Nas últimas semanas temos visto uma movimentação no Executivo, Legislativo e Judiciário para se fazer uma "reforma administrativa" por vias tortas. No STF, o regime jurídico único para todos os servidores da administração direta de União, Estados e municípios foi afastado, permitindo-se a contratação de empregados públicos por CLT. Já no Executivo e no Legislativo, crescem as conversas pela aprovação do PL dos Supersalários, com a esperança de se combater distorções nas remunerações na elite do funcionalismo. Extinguir penduricalhos salariais e instituir formas mais modernas de vínculos trabalhistas com o Estado são medidas necessárias, mas precisam ser implementadas de forma bem pensada, para não se incorrer no pior dos mundos: precarizar a prestação de serviços públicos e não economizar recursos. Na minha coluna de hoje no Valor Econômico , discuto os riscos de se fazer uma "reforma administrativa" com remendos, sem analisar os dados e consultar os especialista...
Sou Economista com dois mestrados, cursos de especialização e em Doutoramento. Meu objetivo é analisar a economia, no Brasil e no Mundo, tentar opinar sobre os principais debates da atualidade e manter sempre, na minha opinião essencial, a independência. Não pretendo me esconder em nenhum grupo teórico específico. Meu objetivo é discorrer sobre varios temas, buscando sempre ser realista.