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Mostrando postagens de novembro 11, 2024

Bruno Carranza

  Nas últimas semanas temos visto uma movimentação no Executivo, Legislativo e Judiciário para se fazer uma "reforma administrativa" por vias tortas. No STF, o regime jurídico único para todos os servidores da administração direta de União, Estados e municípios foi afastado, permitindo-se a contratação de empregados públicos por CLT. Já no Executivo e no Legislativo, crescem as conversas pela aprovação do PL dos Supersalários, com a esperança de se combater distorções nas remunerações na elite do funcionalismo. Extinguir penduricalhos salariais e instituir formas mais modernas de vínculos trabalhistas com o Estado são medidas necessárias, mas precisam ser implementadas de forma bem pensada, para não se incorrer no pior dos mundos: precarizar a prestação de serviços públicos e não economizar recursos. Na minha coluna de hoje no Valor Econômico , discuto os riscos de se fazer uma "reforma administrativa" com remendos, sem analisar os dados e consultar os especialista...

News 11nov

 Após embates, Rui Costa e Haddad finalmente concordam em algo- Uol 9/11 As negociações para novas medidas fiscais trouxeram um ponto positivo ao governo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, estão do mesmo lado no momento, destacou a colunista Carla Araújo na edição do UOL News da tarde deste sábado (9). O anúncio das novas medidas de cortes ainda pode levar alguns dias, porque dependerá não apenas de Lula, mas de conversas entre Haddad e os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira. Essa seria a "fase 2" da elaboração do pacote, que ainda está por vir. Uma curiosidade nessas negociações é que tem um ponto positivo que o governo vê nessas discussões. O presidente Lula já está compreendendo que precisará fazer esse anúncio de cortes e o ministro Fernando Haddad, que teve muitos embates nos bastidores com o ministro da Casa Civil, Rui Costa — que é apontado por muitos colegas da Esplanada como alguém difícil de l...

Agenda

 *Agenda: Semana começa com estatísticas fiscais* _Feriado do Dia dos Veteranos nos EUA mantém o mercado de Treasuries fechado_ *Indicadores* ▪️05h00 – Brasil/Fipe: IPC 1ª quadrissemana de novembro ▪️08h25 – Brasil/BC: Boletim Focus ▪️08h30 – Brasil/BC: Resultado primário do setor público consolidado em setembro ▪️15h00 – Brasil/Mdic: Balança comercial semanal *Eventos* ▪️10h30 – Brasil: BC concede coletiva sobre resultado primário ▪️BC: Campos Neto e Gabriel Galípolo participam de reuniões trimestrais do BIS, em Basileia *Balanços* ▪️Brasil/noite: São Martinho, Even, JSL, Localiza, Track&Field

News 1011

 NEWS - 10.11 LULA ACEITOU QUE MEDIDAS FISCAIS SEJAM ESTRUTURAIS, MAS PT QUER QUE ATINJAM 'ANDAR DE CIMA’ / O anúncio ainda pode levar alguns dias, porque dependerá não apenas de Lula, mas de conversas entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira. Essa seria a “fase 2" da elaboração do pacote, que ainda está por vir. Broadcast 9/11 Por Álvaro Gribel, do Estadão Brasília, 09/11/2024 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já aceitou e entendeu que as medidas em discussão para cortar gastos são estruturais, e é justamente por isso que o processo vem se prolongando nas últimas duas semanas. Segundo interlocutores a par das negociações, as reuniões comandadas pelo presidente já somam mais de 20 horas de debates, envolvendo ministros, secretários, economistas, dirigentes partidários e até sindicalistas. Lideranças do PT também já admitem que o cenário para a economia é binário, com um forte impacto no dólar, ju...

Henrique Meirelles

 Henrique Meirelles - Opinião - Brasil estará mais preparado para enfrentar a era Trump se fortalecer sua economia – Estadão 11/11 A eleição de Donald Trump nos Estados Unidos provoca muita especulação sobre qual será o seu impacto na economia mundial e brasileira a partir de janeiro. É natural que isso aconteça diante de um fato dessa magnitude e do seu discurso eleitoral protecionista. Entendo a preocupação, mas acredito que, nessas situações, é mais produtivo se concentrar no que é preciso fazer para fortalecer a economia brasileira do que especular sobre um futuro fora do controle. Costumo dizer que a economia brasileira aguenta alguns desaforos — sejam eles produzidos aqui ou em outros países. Isso se deve, principalmente, ao robusto volume de reservas internacionais, cuja maior parte foi construída quando eu era presidente do Banco Central e que está hoje em US$ 364 bilhões. As reservas foram uma ferramenta essencial para o Brasil superar mais rápido do que se esperava a cris...

Sergio Lamucci

 Mais inflação, mais juros e menos crescimento / Uma fonte de alívio mais expressivo para o câmbio terá de vir do cenário doméstico - basicamente de medidas de controle de gastos- Valor 11/11 Sergio Lamucci O Brasil caminha nos próximos meses para uma combinação de inflação e de juros bem mais elevados do que os economistas projetavam há algumas semanas. Os preços de alimentação no domicílio têm subido com mais força, dado os efeitos dos problemas climáticos e, em menor medida, do dólar caro - fator que começa a pressionar também os bens industriais. Já os serviços mais sensíveis à demanda ganham terreno com o aquecimento do mercado de trabalho. Nesse quadro, as estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) saltam para o intervalo de 4,5% a 5% neste ano e acima de 4% no ano que vem, números próximos ou superiores ao teto da banda de tolerância da meta, de 4,5%. Para a Selic, que aumentou de 10,75% para 11,25% ao ano na semana passada, há quem projete uma t...

News 0911

 NEWS - 09.11 Após mais de três horas de reunião na sexta-feira, presidente não bateu o martelo e quer mais tempo para amadurecer a decisão / De abono a seguro-desemprego: veja o que Lula e os ministros estão discutindo sobre corte de gastos- O Globo 9/11 Jeniffer Gularte / Geralda Doca / Karolini Bandeira Após três horas e meia de conversas ontem entre Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e outros nove ministros, como Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento) e Rui Costa (Casa Civil), sobre corte de gastos, mais uma vez não se chegou a um consenso. O presidente vai analisar as propostas que estão sobre a mesa durante o fim de semana e ouvir outros conselheiros. Segundo integrantes do governo que participam das conversas, não há um ponto específico que está dificultando um desfecho para o anúncio dos cortes, mas a complexidade do pacote em si e suas implicações — políticas e econômicas. Cada uma das medidas que foram levadas a Lula contempla uma série de cenários q...