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Mostrando postagens de dezembro 21, 2024

Oxford

 📊 Oxford: Inflação nos EUA Continua Elevada, Mas Sem Sinais de Alta O índice de gastos pessoais de consumo (PCE) de novembro nos EUA mostrou que, embora a inflação permaneça elevada, não há indícios de reaceleração. Segundo a Oxford Economics, os consumidores seguem para 2025 em bases sólidas, com o consumo real projetado para crescer 3% no quarto trimestre, superando previsões anteriores. Os ganhos moderados no deflator principal e central do PCE refletem uma tendência estável ou ligeiramente descendente da inflação em 2024. A Oxford espera que esse padrão continue em 2025, impulsionado pelo abrandamento da inflação no setor imobiliário e condições mais frias no mercado de trabalho, que devem reduzir os ganhos salariais. O cenário aponta para uma economia resiliente, mas com menor pressão inflacionária, oferecendo espaço para o Federal Reserve avaliar ajustes futuros sem pressões imediatas.

Fitch

 📉 Fitch Alerta: Alta da Selic Pode Agravar Trajetória Fiscal do Brasil A Fitch Ratings destacou que o ciclo de aperto monetário promovido pelo Banco Central, embora essencial para ancorar as expectativas de inflação, pode intensificar os desafios fiscais do Brasil. A estratégia fiscal do governo Lula, ao permitir o aumento do déficit em 2023 para acomodar gastos sociais, é considerada "arriscada", com a consolidação das contas deixada para anos futuros. A agência questiona a eficácia do pacote fiscal anunciado em novembro, que promete economizar R$ 70 bilhões, mas contém medidas de impacto incerto. A isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil deve avançar com mais facilidade no Congresso do que o aumento de impostos para super-ricos, refletindo resistência política à consolidação fiscal. Essas decisões ampliaram preocupações do mercado sobre as finanças públicas, especialmente em um cenário político que pode se complicar à medida que se aproxima o ciclo eleitoral de 2026.

BTG Pactual 2

 📉 BTG: Risco de Dólar Acima de R$ 7 com Contorno do Orçamento e Gasto Parafiscal O BTG Pactual alertou que o dólar pode ultrapassar os R$ 7,00 caso o governo adote medidas que contornem o orçamento, elevem os gastos parafiscais e enfraqueçam a credibilidade fiscal e monetária. Apesar disso, o cenário base do banco projeta o dólar a R$ 6,25 no fim de 2025 e R$ 6,35 no fim de 2026. Segundo o BTG, fatores domésticos, especialmente preocupações com a sustentabilidade da dívida pública, adicionam cerca de R$ 0,90 ao câmbio atual. Uma sinalização de ajuste fiscal crível poderia reduzir o prêmio de risco e aproximar o dólar de R$ 5,20, mas o banco considera esse cenário improvável no momento. O alerta reforça a importância de decisões fiscais consistentes para evitar maior deterioração cambial e pressões adicionais sobre a economia.

BTG Pactual 1

 📉 BTG: Pacote Fiscal Fica Aquém e Não Elimina Riscos ao Arcabouço Até 2026 O BTG Pactual avaliou que o pacote fiscal aprovado no Congresso está abaixo das expectativas e não elimina o risco de mudanças no arcabouço fiscal até 2026. A economia prevista é de R$ 46 bilhões em dois anos e R$ 242 bilhões até 2030, valores inferiores às projeções do governo, de R$ 71,9 bilhões até 2026 e R$ 327 bilhões até 2030. O banco destacou que o pacote sofreu desidratações adicionais durante a tramitação, com a retirada de ajustes em itens como o BPC, o Fundo Constitucional do DF e os supersalários. Embora as medidas possam sustentar o limite de gastos até 2026, isso dependerá fortemente do pente-fino nos programas sociais anunciado em agosto. A análise reforça a percepção de que o plano não resolve o crescimento das despesas obrigatórias, mantendo incertezas sobre a trajetória fiscal de médio prazo.