Análise Bankinter Portugal SESSÃO: Israel/Irão é o fator diretor imprevisível. Espera incerta e tensa, mas golpe mais suave do que o esperado. Um velho ditado do mercado afirma: “Os mercados são especialmente maus na hora de avaliar o risco geopolítico”. É necessário saber 3 coisas para estimar o alcance da implicação dos EUA na desativação do programa nuclear do Irão: (1) se este foi totalmente destruído, Fordow inclusive. (2) Se o Irão irá bloquear o Estreito de Ormuz (fundamental para o petróleo) e atacar bases americanas. (3) Se algum terceiro país (Rússia) se envolverá ativamente a favor do Irão. Agora ninguém sabe quase nada fiável, sendo a única certeza que o prémio de risco pela geoestratégia sobe até máximos, mas o mercado encaixa-o com uma frieza assombrosa, visto que os futuros das bolsas apenas retrocedem -0,2%/-0,5%. O desenvolvimento mais provável é que efetivamente o programa nuclear militar do Irão tenha sido destruído (a central nuclear civil de Busheh...
Sou Economista com dois mestrados, cursos de especialização e em Doutoramento. Meu objetivo é analisar a economia, no Brasil e no Mundo, tentar opinar sobre os principais debates da atualidade e manter sempre, na minha opinião essencial, a independência. Não pretendo me esconder em nenhum grupo teórico específico. Meu objetivo é discorrer sobre varios temas, buscando sempre ser realista.