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Mostrando postagens de junho 23, 2025

Denise Frossard

 Há mais de 20 anos fui a Israel a convite da Associação Israelita do Rio com um grupo genial: minha querida amiga Ester Kosovski, Heloisa Buarque de Holanda, Padre Jesus Hortal... éramos um grupo animado e foi inesquecível! Heloisa e eu nos tratávamos por “Beduíno” - mas aí é outra estória 😂. Havia uma agente do Mossad, Da. Liliane, de origem alemã, cuja missão era não relaxar a vigilância sobre mim. Abri a televisão hoje e vi a Heloisa sendo entrevistada pela Miriam Leitão! Que lucidez, que aula! Aí veio o turbilhão de lembranças! Lembrei-me da minha época na PUC , um sistema de créditos que fazia com que buscássemos matérias eletivas de outros departamentos e convivêssemos fora da nossa caixinha com pessoas absolutamente geniais e que não percebíamos que eram geniais à época .  Eu lia compulsivamente Cecília Meirelles, avó da minha amiga Fátima Correia Dias, mas não percebia outra poeta genial com a qual eu tinha algum contacto nos Pilotis da PUC: Ana Cristina Cesar. Ao ve...

Visão de um amigo

 Minha visão: 1 - para vencer o Irã será necessário tropa no terreno, ou seja, a velha e boa infantaria desentocando o inimigo em suas posições. Como isto não vai ocorrer, ficamos por conta da resistência iraniana vencer eventual sublevação. 2 - A guerra de Bibi e Trump é cara e não se sustenta neste nível no médio e longo prazos. 3 - Rússia e China podem não se mover de forma muito ostensiva, mas criar para os EUA, parafraseando Churchill, "a longa e tenebrosa descida na ladeira de lama escorregadia", pode ser uma alternativa pouco custosa mas efetiva no longo prazo, vide Afeganistão. 4 - O ocidente agora estará mais exposto do que nunca a atentados terroristas com ou sem assinatura. 5 - Israel deveria se concentrar na solução do seu problema em Gaza, antes de perder o fôlego com múltiplas frentes de luta. 6 - Embora as múltiplas denominações muçulmanas possam ser inimigas entre si, para todas elas o verdadeiro inimigo são os infieis, não podemos esquecer. Isso significa que...

Restaurar a Palestina...

 Um pouco de História para quem quer “restaurar a Palestina”. 1. Antes de Israel, existia um mandato britânico, não um Estado Palestino. 2. Antes do Mandato Britânico, existia o Império Otomano, e não um Estado Palestino. 3. Antes do Império Otomano, existia o Estado dos Mamelucos do Egito, e não um Estado Palestino. 4. Antes do Estado Islâmico dos Mamelucos do Egito, existia o Império Árabe-Curdo Ayubid, e não um Estado Palestino. 5. Antes do Império Ayubid, existia o Reino Franco e Cristão de Jerusalém, e não um Estado Palestino. 6. Antes do Reino de Jerusalém, existiam os impérios Omíada e Fatímida, e não um Estado Palestino. 7. Antes dos impérios Omíada e Fatímida, existia o Império Bizantino, não um Estado Palestino. 8. Antes do Império Bizantino, existiam os Sassânidas, e não um Estado Palestino. 9. Antes do Império Sassânida, existia o Império Bizantino, não um Estado Palestino. 10. Antes do Império Bizantino, existia o Império Romano, não um Estado Palestino. 11. Antes do I...

Bankinter Portugal Matinal

 Análise Bankinter Portugal  SESSÃO: Israel/Irão é o fator diretor imprevisível. Espera incerta e tensa, mas golpe mais suave do que o esperado. Um velho ditado do mercado afirma: “Os mercados são especialmente maus na hora de avaliar o risco geopolítico”. É necessário saber 3 coisas para estimar o alcance da implicação dos EUA na desativação do programa nuclear do Irão: (1) se este foi totalmente destruído, Fordow inclusive. (2) Se o Irão irá bloquear o Estreito de Ormuz (fundamental para o petróleo) e atacar bases americanas. (3) Se algum terceiro país (Rússia) se envolverá ativamente a favor do Irão. Agora ninguém sabe quase nada fiável, sendo a única certeza que o prémio de risco pela geoestratégia sobe até máximos, mas o mercado encaixa-o com uma frieza assombrosa, visto que os futuros das bolsas apenas retrocedem -0,2%/-0,5%.  O desenvolvimento mais provável é que efetivamente o programa nuclear militar do Irão tenha sido destruído (a central nuclear civil de Busheh...

BDM Matinal Riscala

 *Rosa Riscala: Sangue-frio à espera da resposta do Irã* … Os mercados surpreenderam na abertura dos pregões asiáticos, com perdas moderadas aos ataques dos Estados Unidos às instalações nucleares do Irã, neste sábado. O petróleo Brent registrou alta de 5%, pouco acima de US$ 80, uma pressão bem razoável, diante das previsões mais alarmistas de que pode […] … Os mercados surpreenderam na abertura dos pregões asiáticos, com perdas moderadas aos ataques dos Estados Unidos às instalações nucleares do Irã, neste sábado. O petróleo Brent registrou alta de 5%, pouco acima de US$ 80, uma pressão bem razoável, diante das previsões mais alarmistas de que pode ir a US$ 100 se os conflitos no Oriente Médio se agravarem. Investidores ainda buscavam os ativos de segurança, como dólar e Treasuries, mas sem pânico, à espera de uma reação do Irã que possa atingir o fluxo de energia. Ainda há poucas informações sobre o que se deve esperar como consequências. A principal expectativa é se o Irã fecha...