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Mostrando postagens de dezembro 17, 2025

Gustavo Franco

 

Artigo sobre educação

  https://revistaensinosuperior.com.br/2025/12/16/novo-processo-de-avaliacao-in-loco-do-inep/ O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) propôs um novo modelo para a avaliação in loco dos cursos de graduação, com cronograma previsto para ajustes até dezembro de 2025 e início da implementação em 2026. Nesse artigo, apresento uma síntese das principais alterações para que as instituições de ensino superior possam se preparar.   Mudanças da estrutura e fluxo As principais mudanças dizem respeito à arquitetura dos instrumentos e à dinâmica das visitas, que passarão a seguir uma nova lógica operacional. Nova arquitetura do instrumento: A estrutura atual, baseada em 3 dimensões, com indicadores e atributos, será substituída por uma nova arquitetura com 4 dimensões. Cada dimensão será composta por “objetos de avaliação”, que serão analisados por “atributos” e, por sua vez, detalhados por “qualificadores”. Cada objeto de avaliação receberá um conce...

Paulo Baía

  O país cansado de si mesmo: a pesquisa Quaest e o retrato intimo do Brasil político * Paulo Baía A pesquisa Genial Quaest, ao medir intenções de voto, rejeições, avaliações de governo e desejos difusos do eleitorado brasileiro, não oferece apenas números. Ela expõe um estado de espírito coletivo. O Brasil que emerge desses dados não é apenas um país dividido. É um país exausto. Um país que carrega no corpo social as marcas de anos de conflito permanente, de promessas reiteradas, de rupturas institucionais, de paixões políticas convertidas em identidade e de uma sensação persistente de que o futuro nunca chega inteiro. O que a Quaest revela, no fundo, é menos uma disputa eleitoral e mais um drama sociológico profundo. Um drama sobre pertencimento, medo, esperança e cansaço. Lula aparece na liderança dos cenários eleitorais testados. Não por acaso. Ele encarna, para uma parcela expressiva da sociedade, a memória de um tempo em que o país parecia mais previsível, mais ...

OESP: Fachin não está sozinho

  O editorial “Fachin não está sozinho” parte de um fato político-institucional incontornável: quando 212 nomes, de perfis diferentes e com credenciais democráticas, sentem necessidade de vir a público para pedir um código de conduta ao STF, é porque o desconforto já passou do ponto. Não é ataque à democracia — é um pedido de socorro à credibilidade do tribunal. E esse incômodo não nasce de teoria: nasce do acúmulo de episódios que normalizaram o “Brasil dos privilégios” dentro do sistema de Justiça — penduricalhos, relações promíscuas com interesses privados, eventos pagos travestidos de atividade acadêmica, sigilos injustificáveis. O manifesto, na essência, diz: ou o STF se disciplina, ou continuará sendo arrastado para o centro de crises que ele mesmo poderia evitar com regras mínimas de integridade. É aqui que a indignação vira obrigação moral: como aceitar um país em que se noticia um contrato de R$ 129 milhões entre o Banco Master e o escritório da esposa do ministro Alexan...

Não ame seu trabalho

  Não ame seu trabalho nem sua carreira. É uma armadilha. O maior truque do mundo moderno foi inventar a ideia de que as pessoas devem amar o que fazem. Vestir a camisa da empresa, criar uma identidade baseada no emprego e colocar as prioridades da empresa acima das suas são apenas formas de gerar renda extra para empresas que, na maioria das vezes, não devolvem a lealdade que cobram dos empregados. Vários estudos comprovam que trocar de empresa é a forma mais eficiente de subir na carreira e ganhar mais. Como as empresas fazem para manter os empregados ganhando menos do que poderiam? Criando a ideia de vestir a camisa e de cobrar lealdade. Já cansei de receber colegas que queriam mudar e investir no seu desenvolvimento, talvez mudando de empresa ou carreira, mas pediam para eu não comentar nada com seus chefes. Afinal, pensar em sair da empresa é traição! É impressionante a presença da ideia de que nossa identidade DEVE estar ligada à nossa profissão. Pior, dizemos aos nossos f...

Anderson Nunes

 *GOVERNO LULA ENFRENTA QUEDA DE POPULARIDADE E TENSÃO COM CONGRESSO – MC* 17/12/25 Por Anderson Nunes – Analista Político 🇧🇷 Cenário político e fiscal pressiona o Planalto A desaprovação recorde do governo aumenta a pressão na última reunião ministerial do ano, enquanto o mercado reage com cautela ao ambiente fiscal e político. 🇧🇷 Lula reúne ministros sob pressão de rejeição popular O governo encerra o ano com 52% de desaprovação e 42% de aprovação, segundo o PoderData. A distância entre as curvas subiu para 10 pontos, mesmo após medidas econômicas populares — como a isenção do IR para rendas até R$ 5 mil — e forte publicidade oficial. 🇧🇷 Lula tenta destravar o Orçamento O presidente telefonou pessoalmente para Hugo Motta para reduzir a tensão com a Câmara e garantir a aprovação do Orçamento de 2026 ainda em 2025. Sem a votação, o governo inicia o próximo exercício com travas financeiras severas na execução dos gastos. 🇧🇷 Tesourada aprovada A Câmara aprovou o projeto que c...

BDM Matinal Riscala

 Bom dia Mercado Flávio Bolsonaro muda o jogo eleitoral ​ 17 de dezembro de 2025 Por Rosa Riscala e Mariana … Com divulgação antecipada, a pesquisa Quaest prevaleceu sobre os dois principais eventos do mercado nesta terça-feira. A ata do Copom não deu pistas sobre a possibilidade de corte da Selic em janeiro e o payroll não mudou as apostas em pausa no ciclo de quedas do juro nos Estados Unidos. Já o cenário eleitoral embolou o meio de campo, com Flávio Bolsonaro despontando como o candidato que mais pontuou na direita. O resultado, que deve tirar Tarcísio da jogada e garantir chances maiores de reeleição de Lula, pesou sobre os ativos. Na Câmara, foi aprovado no final da noite o projeto que corta os benefícios fiscais e ajuda o governo a fechar o Orçamento de 2026.  CHOQUE DE REALIDADE – A indicação de que a candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL) deve ser mantida levou o mercado financeiro a aumentar a proteção das carteiras – o que se traduziu em queda da bolsa, e alta...