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Mostrando postagens de junho 15, 2025

Celso Lafer

 ‘Soft power’ e Joseph Nye Celso Lafer · 15 jun. 2025 Suas formulações tiveram peso na teoria e na prática da ação diplomática de diversos países, inclusive o Brasil Soft power tornou-se um termo de uso frequente na análise das relações internacionais. Foi cunhado e elaborado por Joseph Nye, recém-falecido aos 88 anos. Nye, destacado professor de Harvard, exerceu funções de responsabilidade diplomática nas Presidências Carter e Clinton. Afirmou-se como influente e criativo estudioso no campo das relações internacionais; suas formulações tiveram peso na teoria e na prática da ação diplomática de diversos países, inclusive o Brasil. O ponto de partida de Nye foi realçar que a presença e a primazia dos EUA no mundo não se circunscrevem aos recursos de poder militar e econômico do seu hard power – (o poder duro). Transitam também pela força de atração da cultura, das ideias e das instituições: o seu soft power – (o poder brando). Este alicia preferências de outros atores internacionais...

The Economist

  A revista britânica The Economist voltou sua atenção ao Brasil, desta vez apontando uma crise de credibilidade crescente do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a publicação, o julgamento dos réus pelo 8 de janeiro em turmas menores, como a Primeira Turma do STF, sem passar pelo plenário completo, escancara um poder considerado “excessivo” concentrado em ministros específicos – com destaque direto para Alexandre de Moraes. A revista questiona duramente a falta de freios e contrapesos institucionais diante do que classifica como uma atuação “quase monárquica” no sistema de justiça brasileiro. A crítica mais direta foi a associação do Brasil a um modelo de “julgamento por um sistema de juízes com poder excessivo”, comparando o que ocorre com Moraes ao que seria “um juiz estrela”. Além disso, a publicação internacional enfatizou os riscos de decisões concentradas e monocráticas, sugerindo que isso tem efeitos negativos não só internamente, mas também na imagem internacional do Pa...

Amilton de Aquino

  Mais uma guerra! Mas esta não é uma guerra qualquer. Trata-se da luta pela própria existência de Israel, uma vez que o Irã — principal financiador do terrorismo islâmico e que há décadas jura exterminar os judeus do mapa — alcançou o nível de enriquecimento de urânio necessário para produzir armas nucleares. Como sempre, o duplo padrão moral da esquerda mundial entra em cena quando o assunto envolve os judeus. Até o momento, os israelenses já eliminaram mais de 200 militares iranianos, incluindo mais da metade da alta cúpula do regime e cientistas envolvidos no programa nuclear. Sim, houve a morte de algumas dezenas de civis como efeito colateral — algo praticamente inevitável em tempos de guerra —, mas trata-se de um número pequeno diante dos alvos militares atingidos. Com exceção das residências de figuras-chave do regime, atingidas com precisão cirúrgica e mínimo impacto colateral, todos os alvos israelenses foram alvos militares válido — e todos devidamente divulgados pelas F...

Israel em defesa

 Israel exerce o direito de se defender O programa nuclear iraniano é uma ameaça existencial a Israel e, por isso, é um alvo legítimo. Ademais, interromper a escalada nuclear do Irã será um alívio para o mundo Em 1981, quando a Força Aérea de Israel destruiu o reator nuclear de Osirak, no Iraque de Saddam Hussein, houve muitas manifestações de indignação na comunidade internacional. Em 2007, o mesmo se repetiu após o bombardeio às instalações nucleares secretas do regime sírio. Mas o tempo se encarregou de mostrar quem estava certo. Por isso, o ataque israelense contra o Irã na madrugada de 13 de junho deve ser compreendido pelo que é: um ato preventivo de legítima defesa e um serviço à segurança regional e global. A operação Leão em Ascensão, que envolveu cerca de 200 aeronaves e mais de uma centena de alvos, teve como objetivo impedir que a teocracia xiita que governa o Irã desde 1979 alcance a capacidade de fabricar armas nucleares. Realizada com precisão cirúrgica, a ofensiva a...

Operação do Mossad no Irã

 *A operação do Mossad dentro do Irã.*  _Wall Street Journal_ revela novos detalhes: Israel vem trazendo centenas de drones e explosivos para dentro do Irã há meses — por meio de caminhões, malas e contêineres. Agentes do Mossad se posicionaram próximos a sistemas de defesa aérea iranianos e locais de lançamento de mísseis — e os atacaram. Isso contribuiu, entre outras coisas, para que nossos pilotos possam voar livremente nos céus do Irã e para dissuadir um ataque iraniano imediato contra Israel. Grupo de Noticias Likud Brasil: https://bit.ly/walikudbr

Leitura de sábado 5

 Leitura de Sábado: Em primeira sessão pós-aumento de capital, Gol tem alta de 400% Por Elisa Calmon e Amélia Alves* São Paulo, 12/6/2025 - O primeiro pregão da Gol após o aumento de capital de R$ 12 bilhões promovido pela companhia gerou ruídos no mercado nesta quinta-feira, 12. Analistas relataram que investidores ainda buscam entender o novo formato de negociações diante da alta de 406,30%, cotada a R$ 52,01, sucessivos leilões e diluição de acionistas. Na operação de aumento de capital, a Gol emitiu ações para atender os credores que colocaram dinheiro na companhia para saída do Chapter 11 nos EUA, anunciada na última sexta-feira, 6. O lote padrão de negociação, que é de 100 ações, passou hoje a ser de 1.000, o que dificultou a leitura do forte movimento altista pelos investidores nesta quinta-feira. "Tem muita gente tendo de ajustar as suas posições no intraday quando se dá conta deste 'pequeno' detalhe", diz o sócio da Fatorial Investimentos, Fábio Lemos. O espe...

Leitura de sábado 4

 leitura de Sábado:Trump promete agir por cartas e escala guerra comercial após trégua com China Por Aline Bronzati, correspondente Nova York, 12/06/2025 - O renovado tom de desescalada da guerra comercial capitaneada por Washington durou menos do que Wall Street poderia prever. Em aparição inédita nas estreias musicais de Nova York desde que tomou posse, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu impor novas tarifas unilaterais a parceiros comerciais nos próximos dias por meio de cartas, encerrando o breve tom de trégua após o acordo com a China. "Em um determinado momento vamos simplesmente enviar cartas. E acho que vocês entendem isso, dizendo que este é o acordo, é pegar ou largar", afirmou o republicano, a repórteres, ao comparecer à estreia do musical Les Misérables no Kennedy Center, em Nova York, nesta quarta-feira. Segundo o chefe da Casa Branca, isso pode ocorrer nas próximas uma ou duas semanas, antes do prazo de 9 de julho para reintroduzir as chamada...

Leitura de sábado 3

 Leitura de Sábado: estreia da JBS na Nyse é marco para internacionalização e plano de expansão Por Leandro Silveira São Paulo, 13/06/2025 - A JBS dá um passo decisivo em sua estratégia de internacionalização nesta sexta-feira, quando suas ações começam a ser negociadas na Bolsa de Nova York (Nyse), após anos de preparação e superação de obstáculos. A dupla listagem, que mantém a negociação de BDRs na B3, representa não apenas uma mudança de estrutura societária, mas uma aposta da companhia em atrair investidores globais e reduzir a distância que avalia ter em relação a concorrentes internacionais, como a Tyson Foods. O mercado já precificava a listagem nos Estados Unidos, mas agora o foco se volta para os próximos passos, segundo disse ao Broadcast Agro o analista de Agro, Alimentos e Bebidas da XP Investimentos Leonardo Alencar. “A listagem só termina de fato em dezembro de 2026, quando teremos clareza sobre o free float e a liquidez. Até lá, o preço da ação ainda reflete mais o ...

Leitura de sábado 2

 Leitura de Sábado:Exportação da China ao Brasil é recorde, guerra tarifária é só um dos motivos Por Daniel Tozzi Mendes São Paulo, 11/6/2025 - As exportações da China ao Brasil atingiram US$ 29,5 bilhões no período de janeiro a maio, um recorde na série histórica iniciada em 1997, crescendo mais rápido que a de outros parceiros comerciais do País no mesmo período. No entanto, a expansão está relacionada a mais fatores do que à guerra tarifária lançada pelos Estados Unidos, segundo especialistas ouvidos pelo Broadcast. Nos cinco primeiros meses de 2025, as importações brasileiras cresceram 9,22% em relação a igual período do ano passado, para US$ 112,5 bilhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A compra de produtos da China, porém, foi a que mais cresceu, com alta de 26,5%. As importações vindas de outros parceiros comerciais, como Estados Unidos (9,9%) e União Europeia (4%) cresceram bem menos, enquanto as de produtos do Mercosul caíram 1,8% no mesmo ...

Mercado em resposta

 Leitura de Sábado: Resgate em ativos de risco desacelera, mas não por apetite de investidores Por Bruna Camargo São Paulo, 13/06/2025 - O resgate de investimentos em ações e multimercados está desacelerando, mas o movimento ainda não é resultado de um forte retorno do apetite a risco dos investidores. Embora a recuperação da Bolsa brasileira neste primeiro semestre ofereça algum ânimo, a cautela ainda predomina e impede grandes apostas para além do conforto da renda fixa. Por outro lado, o momento traz oportunidades, tanto para o investidor que quer voltar a inserir risco nas carteiras quanto para o assessor que pode reforçar relacionamentos e o educacional sobre a importância da diversificação. Dados divulgados pela Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostram que os fundos multimercados tiveram resgate líquido de R$ 16,2 bilhões em maio, valor inferior ao registrado em abril, de R$ 20,8 bilhões. Os fundos de ações também tiveram saída...

Ataques de Israel

 https://valor.globo.com/mundo/noticia/2025/06/14/produo-de-gs-suspensa-em-parte-do-campo-de-south-pars-no-ir-aps-ataque-israelense.ghtml *Produção de gás é suspensa em parte do campo de South Pars, no Irã, após ataque israelense* _Campo é uma das duas principais instalações de produção de hidrocarbonetos do país_ Por da Reuters e Parisa Hafezi e Enas Alashray — Londres A produção de gás foi suspensa em parte do campo South Pars, no Irã, após um ataque israelense ao local neste sábado, informou a agência de notícias semioficial Tasnim. "Devido a um incêndio em uma das quatro unidades da Fase 14 de South Pars, a produção de 12 milhões de metros cúbicos de gás da plataforma da Fase 14 foi temporariamente interrompida até que esta seção da refinaria volte a operar", disse a Tasnim. O ataque resultou em um incêndio que, segundo o ministério do petróleo iraniano, foi posteriormente controlado. O campo South Pars, localizado na província de Bushehr, no sul do Irã, é uma das duas pr...

Resumo Semanal

 *O átimo de inflexão do dólar* A semana terminou bastante agitada nos mercados globais após os ataques israelenses a instalações iranianas, o que ofuscou os dados econômicos divulgados. Foram publicados indicadores de inflação nos Estados Unidos levemente abaixo do esperado, especialmente no núcleo do índice de preços ao consumidor, acompanhados de uma surpresa negativa nos pedidos de seguro-desemprego. Adicionalmente, o resultado orçamentário do governo americano apresentou déficit superior ao previsto. O conjunto recente de dados tem apontado para uma desaceleração marginal da economia americana, ainda que com uma inflação persistentemente acima da meta e com maior resistência para convergir aos níveis desejados pelo Federal Reserve. Nesse contexto, Donald Trump tem mantido um tom crítico ao presidente do FED, Jerome Powell, por não ter retomado o ciclo de cortes de juros, mesmo com sinais de perda de tração na atividade. Esse debate ganha ainda mais importância ao considerarmos...

Bancos e a IA

 ESTADÃO: INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS SE ABREM À INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL 19:03 14/06/2025  Por Matheus Piovesana São Paulo, 14/06/2025 - A inteligência artificial (IA) já começa a entrar de forma mais efetiva nas operações dos bancos brasileiros. Ainda são operações não tão significativas, mas poucos têm dúvida de como isso deve avançar nos próximos anos. No evento Febraban Tech, realizado em São Paulo na semana passada, o diretor da Caixa Pedro Pedrosa disse, por exemplo, que o banco tem adotado a lA generativa (que usa uma base de dados já existente para criar algo novo) para uma série de processos.Ao mesmo tempo, afirmou que é preciso ter cuidado e encarar os projetos como experimentação, para evitar perdas ou erros.Um dos casos de uso, segundo ele, é o da novação de dívidas (a transformação de uma dívida em outra, com extinção da antiga) contidas no Fundo de Compensação por Variações Salariais (FCVS), um legado do antigo Banco Nacional da Habitação absorvido pela Caixa. Com o...