domingo, 9 de julho de 2017

Mais uma semana tensa e intensa...

Mais uma semana intensa nos mercados, com os imbróglios políticos se impondo ao dia a dia da economia, dos mercados e da sociedade como um todo. 

Em Brasília o espaço de manobra do presidente Temer se torna cada vez mais estreito. As articulações em torno do nome de Rodrigo Maia na hipótese de eleição indireta são crescentes. 

Ao que tudo indica Temer deve perder na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o que será um indicativo de que não será fácil para o presidente Temer obter os 172 votos necessários para arquivar o parecer do relator Sergio Zveiter do PMDB. 

Considerado independente e mais próximo de Maia, tudo leva a crer que ele deve transitar de forma favorável a aceitar a denuncia de "corrupção passiva". 

Devemos elencar que sendo aceita a acusação de corrupção passiva e aceito o parecer de Zveiter na CCJ será muito difícil ele fugir de uma votação desfavorável na Câmara. Sendo derrotado, acabará afastado por 180 dias, para deliberações no STF sendo muito difícil sair ileso disso. Seu afastamento, então, será inevitável. A partir daí Temer será afastado e Rodrigo Maia terá 30 dias para convocar eleições indiretas. Nome que surge como consenso parece ser o próprio Maia. Dúvidas será saber como ele deve governar. Até a próxima denúncia. 

Na economia, o que se observa é a economia em reação desde o início do ano, até porque a base de comparação é muito favorável a isso, já que a economia caiu ao fundo do poço no ano passado. 


Editorial do Estadão (17/02)

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