domingo, 30 de novembro de 2014

CRÉDITO IMOBILIÁRIO PERDENDO FORÇA

Ainda que venha batendo recordes de desembolsos nos últimos meses, o crédito imobiliário vai fechar 2014 com desempenho abaixo da expectativa dos bancos. As concessões com recursos da poupança somam R$ 93,2 bilhões até outubro, avanço de 5,1% em relação ao mesmo período de 2013. Os dados são da Abecip, que esperava avanço de 15% para este ano. Os bancos citam uma lista de fatores que explicam a desaceleração. Entre eles, o menor número de dias úteis no ano, graças à Copa do Mundo, combinada com a falta de confiança nos rumos da economia. Isso diminuiu a disposição para tomar dívidas de longo prazo e o apetite das construtoras por novos empreendimentos. Há questões mais estruturais também, como uma base de comparação cada vez maior e a redução da demanda reprimida que havia por imóveis no país. "Junho e julho foram meses bem fracos, mas houve uma recuperação no último trimestre". O executivo espera que o crescimento do mercado chegue perto de 10% até o fim do ano e repita esse ritmo em 2015. "Em 2014 e 2015, o mercado de crédito imobiliário atingiu o que deve ser sua velocidade de cruzeiro", diz, lembrando que parte da demanda reprimida por financiamento habitacional já foi atendida nos últimos anos.

MENOS UMA CORRETORA

A CGD Securities informou que encerrará em 31 dezembro as suas atividades de corretagem de atacado no Brasil. A CGD afirma, em nota, que a decisão foi tomada "a partir da análise do cenário econômico do país para este setor, atualmente pouco favorável ao perfil de serviços oferecidos pela empresa". A CGD Securities, que faz parte do grupo português Caixa Geral de Depósitos, afirma também que o encerramento das atividades será gradual e salienta que "todos os compromissos serão cumpridos, tanto com os clientes e parceiros, que terão prazos contratuais cumpridos, quanto com os funcionários, que receberão seus direitos trabalhistas como preconiza a Consolidação das Leis Trabalhistas". O Banco Central e a BMF&Bovespa já foram informados.

Textos bem interessantes

Joaquim Levy

Foi acertada a confirmação do nome de Joaquim Levy para a Fazenda. Agora é anunciar sua equipe e esperar que a presidenta não dê pitacos nas suas decisões. Cada macaco no seu galho. 

PETROBRAS TENTANDO SAIR DO ATOLEIRO

A Petrobras aprovou, pelo seu conselho de administração, a instituição do cargo de diretor de Governança, Risco e Conformidade, em meio a denúncias de corrupção que geraram uma das piores crises na estatal. A nova diretoria, segundo a nota da Petrobras desta terça-feira, terá a missão de "assegurar a conformidade processual e mitigar riscos nas atividades da companhia, dentre eles, os de fraude e corrupção, garantindo a aderência a leis, normas, padrões e regulamentos". A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, já havia indicado na semana passada que a criação da diretoria estava em estudos, diante do aprofundamento das investigações da operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apontaram o envolvimento de ex-diretores da estatal em um esquema criminoso envolvendo empreiteiras e políticos. Para respaldar as decisões da Diretoria Executiva, além de o diretor de Governança participar das decisões do colegiado, as matérias a serem submetidas à deliberação da Direção deverão contar, necessariamente, com prévia manifestação favorável de tal diretoria de "compliance".

KROTON, O MELHOR PAPEL EM 2014

 A maior empresa de educação do mundo caminha para encerrar 2014 como a melhor ação da Bolsa, com valorização até o momento de 91%. Sem entrar neste mérito, o presidente da companhia, Rodrigo Galindo, e outros executivos da empresa focaram as apresentações do dia em dois grandes eventos: a fusão com a Anhanguera e a estreia do Canal Conecta, um novo recurso da Kroton em busca de ajudar seus alunos no mercado de trabalho. Sobre o presente, em que foco está totalmente na integração da Kroton com a Anhanguera, Galindo afirmou que está completamente tranquilo com o processo. Segundo ele, a companhia se preparou desde muito antes da autorização do Cade para que a união ocorresse, o que agora está permitindo uma integração muito mais fácil e rápida. Galindo explica que a ideia era, inicialmente, realizar toda a integração dos processos entre as duas empresas para depois iniciar a criação da "unidade" de ensino, o que deveria ocorrer apenas daqui 2 ou 3 anos. Porém, as coisas andam tão bem na Kroton que a empresa decidiu antecipar esse processo e já está iniciando a integração do sistema de ensino. "Nosso plano é que em 2016 jpa tenhamos um sistema completamente integrado", afirmou o presidente da Kroton. "Riscos foram superados e já somos uma empresa só", completou ele. 

Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...