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Mostrando postagens de março 11, 2025

Fundo Verde

 Fundo Verde reduz riscos de maneira 'significativa' e zera parte das alocações em bolsas Por Bruna Camargo São Paulo, 10/03/2025 - O fundo Verde, da gestora que tem como sócio-fundador Luis Stuhlberger, fez algumas movimentações durante o mês de fevereiro para diminuir seu perfil de risco “de maneira significativa”. Uma das medidas foi a zeragem de boa parte de suas alocações líquidas em ações, tanto no mercado local quanto global, segundo a carta mensal da Verde, divulgada há pouco. “O grau de incerteza sobre o cenário global subiu notadamente ao longo do mês de fevereiro. Temos comentado sobre a questão ruído versus sinal desde a eleição do presidente [americano Donald] Trump, mas neste mês o volume de ruído foi elevado de maneira significativa, e veio acompanhado de sinais preocupantes. O desafio de rearranjar o sistema geopolítico global não é tarefa simples, e o uso de medidas tarifárias para alcançá-lo subestima uma série de complexidades da estrutura das cadeias de supr...

JR Guzzo

  Guzzo é um jornalista extraordinário. E de muita coragem. O Judiciário Tornou a Corrupção uma Atividade Legal no Brasil Por J R Guzzo Gazeta do Povo, 06/03/2025 "Os ministros do STF, do STJ e das demais capitanias que governam o aparelho judiciário do Brasil, mais os crentes na sua natureza divina, não gostam de ouvir isso, mas o fato brutal, claro e acima de qualquer dúvida, é que a Justiça brasileira suprimiu o crime de corrupção do Código Penal em vigor no país. Não foi aprovada ainda nenhuma lei botando isso em letra de forma, mas é o que acontece para efeitos de ordem prática no Brasil que “voltou”. Não se trata de uma análise. Trata-se de uma jurisprudência cada vez mais “robusta”, como é moda dizer hoje, formada pelas sentenças assinadas pelos gatos gordos do sistema. É duro dizer isso, mas também é a verdade “fática”, aí já se usando o patuá falado pelos ministros: o STF e seus derivados tornaram a corrupção uma atividade legal no Brasil. É claro que o sujeito tem de ser...

BDM Matinal Riscala 1103

 *Rosa Riscala: NY cai na real* … Os investidores caíram na real, abandonaram o negacionismo com os riscos do governo Trump, pararam de dizer que era só um blefe e passaram a projetar os estragos que as políticas protecionistas poderão causar à economia americana. É grande a expectativa para a abertura em NY, após o risk off desta 2ªF. O medo de uma estagflação levou a uma corrida do dinheiro para ativos seguros, influenciando os mercados domésticos. Quando o presidente dos EUA fala em possível recessão é porque está disposto a bancar a aventura. Trump poderia ter aliviado se quisesse, mas não falou no final do dia, como costuma fazer. Na agenda, o relatório Jolts (11h) mostra a criação de vagas depois do payroll fraco. Aqui, a produção industrial (9h) pode reagir em janeiro, recuperando-se de três meses de queda. … A mediana das estimativas apurada pelo Broadcast indica um crescimento de 0,4% para a indústria, após recuo de 0,3% em dezembro. … Os dados de indicadores antecedentes,...

Bankinter Portugal Matinal 1103

 Análise Bankinter Portugal SESSÃO: Ontem, clássico movimento de mercado deteriorado, com agressiva venda de bolsas e compra um pouco menos agressiva de obrigações… que não pode ser tão agressiva como a das bolsas porque o futuro aumento de dívida desincentiva o investimento em obrigações, embora, em sentido contrário, o receio de um final abrupto do ciclo económico expansivo global (nada improvável) que afetará os EPSs (lucros empresariais) faça com que se procure refúgio nas obrigações. Em suma, como temos vindo a defender desde inícios de 2025, uma guerra alfandegária junto com défices fiscais e dívida pública superiores (nos EUA devido a descidas de taxas de juros sem demasiados cortes de despesas; na Europa devido a maior despesa em defesa e a irresponsabilidade secular na despesa) não pode resultar em bolsas em alta, porque, nesse contexto, todas as partes perdem, embora uma menos (EUA) do que outras (Europa, China) devido aos seus diferentes níveis de abertura ao exterior (2...

Fritura do Haddad

 Em meio à ‘fritura’, Haddad é cortejado pelo mercado Faria Lima sinaliza portas abertas para receber o ministro caso ele decida sair do governo Por Neuza Sanches SEGUIR 10 mar 2025, 08h00   Fernando Haddad: Faria Lima já dá como certa a saída do ministro da Fazenda ainda este ano (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Fernando Haddad, ministro da Fazenda do governo Lula, já tem opções de trabalho caso decida deixar o cargo. O mercado financeiro, especialmente a Faria Lima, centro financeiro de São Paulo, estaria disposto a recebê-lo com propostas concretas – uma de um grande banco de varejo e outra para ser sócio de uma fintech. Essa abertura reflete a relação pragmática que Haddad construiu com o setor ao longo desses dois anos à frente da pasta, mas também evidencia os crescentes rumores de que sua “fritura” por colegas do próprio governo é vista como sem volta. O desgaste do ministro se intensificou nos últimos meses. Ele foi vencido, por exemplo, na discussão que misturou o pac...