*O nome e o instrumento por trás da queda da Ambipar* João Daniel Piran de Arruda deixou a empresa às vésperas de reunião com credores para explicar aditivo com o Deutsche Bank A situação financeira crítica da Ambipar tem na raiz um nome muito conhecido do mercado financeiro: João Daniel Piran de Arruda, que se tornou CFO da empresa em agosto de 2024, e uma operação por ele negociada. Ele é o responsável pela transferência do hedge da companhia do Bank of America (BofA) para o Deutsche Bank e um aditivo feito com o banco alemão, em agosto deste ano. A mudança exigiu o pagamento de multa ao BofA de R$ 20 milhões, concentrava as garantias no Deutsche e impunha pagamento adicional de R$ 62 milhões. O aditivo introduziu um instrumento de nome aparentemente técnico – PIK bond (Payment-in-Kind) –, mas que alteraria o perfil de risco da companhia e colocaria a Ambipar em grande vulnerabilidade financeira. Arruda deixou a Ambipar em 19 de setembro, uma sexta-feira. O pedido de demissão ac...
Sou Economista com dois mestrados, cursos de especialização e em Doutoramento. Meu objetivo é analisar a economia, no Brasil e no Mundo, tentar opinar sobre os principais debates da atualidade e manter sempre, na minha opinião essencial, a independência. Não pretendo me esconder em nenhum grupo teórico específico. Meu objetivo é discorrer sobre varios temas, buscando sempre ser realista.