quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Tombini no Senado nesta semana

Alexandre Tombini, presidente do Bacen, realizou nesta terça-feira (3/8) um balanço sobre a economia brasileira em depoimento à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Em sua análise, tratou de dar “cores mais suaves”, "relativizando" sobre a onda de pessimismo existente. Afirmou, por exemplo, que a inflação vem cedendo nas últimas apurações, assim como a atividade econômica deve se recuperar neste segundo semestre, depois da estabilidade no primeiro. Destaquemos o que foi dito por ele.
Polêmica sobre o que foi dito pelo diretor Luiz Awazu. Em entrevista à imprensa, Awaru disse que “os juros subiram acima de qualquer medida razoável de neutralidade e permanecerão neste patamar pelo tempo adequado”. Tombini tratou de colocar “panos quentes”, ao afirmar que os diretores do BACEN têm o direito de dizer o que pensam, reinando o pluralismo na instituição. Na verdade, Awaru quis dizer que o juro subiu demais e pode ser reduzido antes do previsto pelo mercado. Interessante salientar que Awaru pode ser a opção de Tombini para sucedê-lo em 2015. Isto nos leva a especular que, diante da economia desaquecida atualmente, esta pode ser a decisão de um hipotético governo Dilma, caso reeleito, com Luiz Awaru como futuro presidente do BACEN.
Inflação em queda. Tombini disse que a inflação está sob controle, em trajetória de queda nas últimas apurações. Não citou (como nos comunicados anteriores) que a inflação esteja resistente. Apenas reafirmou o que disse a ata, “mantidas as condições monetárias atuais, a inflação tende a ingressar numa trajetória de convergência para as metas nos trimestres finais do horizonte de projeção do BACEN”. Ou seja, neste momento a inflação não preocupa, reforçando o discurso mais moderado. Concordamos em parte com esta tese, mas não dá para “baixar a guarda” no combate à inflação. Isto porque Mantega levantou a possibilidade do reajuste de gasolina ainda neste ano, o que deve acontecer depois das eleições.
Sobre o crescimento. Tombini afirmou que a economia cresce em ritmo menos intenso. Houve uma estabilidade no primeiro semestre e espera uma suave recuperação no segundo. Os investimentos, no entanto, seguem aquém do esperado, tendo chegado a 18% do PIB em 2013 e não passando de 17,7% neste ano (primeiro trimestre). A economia deve crescer menos neste ano. O BACEN trabalha com 1,6% e esta Consultoria revisou o PIB de 1,2% para 0,8%. A economia paralisada, com as famílias endividadas e adiando o consumo diante do receio do desemprego e da inadimplência, e os empresários adiando investimentos, corroboram para isto. E o pior é que não dá para enxergar nenhuma retomada mais consistente em 2015, diante da necessidade de diversos ajustes. 

Outro grande artigo

http://rgellery.blogspot.com.br/2014/05/retrato-do-desastre-economico-no.html

Muito bom artigo

http://rgellery.blogspot.com.br/2014/05/uma-nota-respeito-da-poupanca.html

Aécio saiu um pouco do imobilismo

http://oglobo.globo.com/brasil/ibope-dilma-permanece-na-lideranca-com-38-aecio-tem-23-campos-9-13529299

Para quem quer criar o seu próprio espaço na internet

http://pt.wix.com/website/templates/html/all/1?utm_campaign=em_welcome_pt&experiment_id=em_welcome_pt

The Economist

Economist chama propaganda eleitoral no Brasil de novela e questiona: fará diferença?

Segundo a revista, há controvérsias sobre os benefícios de um maior tempo na TV: as últimas propagandas mostraram apenas manutenção dos votos dos candidatos

Explicando o baixo crescimento

Explicando o baixo crescimento

Aos meus alunos

http://hope.econ.duke.edu/Survey-Courses

Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...