🇧🇷 *Tarcísio: mercado financeiro é muito ansioso, precisa ter calma*
Broadcast: - O governador de São Paulo afirmou há pouco, no Annual Meeting realizado pela XP Asset Management, que o anúncio do nome que irá concorrer às eleições presidenciais do próximo ano deverá acontecer no início do próximo ano.
_"Eu acredito que saberemos no início do ano que vem"_, respondeu ao mediador que questionou quem será o candidato da direita no próximo ano. Ele seguiu dizendo:
_"Precisamos ter um pouco de calma. O mercado é muito ansioso mesmo. O mercado gosta de precificar tudo muito rapidamente"_.
Tarcísio expressou compreensão pela preocupação do mercado e reconheceu a justificativa para tal preocupação:
_"O mercado está preocupado e tem razão para estar preocupado"_. Neste momento, ele citou que, em caso de reeleição do PT, o partido teria de fazer reformas ou o Brasil vai quebrar.
_"Qual a alternativa que essa turma (PT) tem a oferecer para o Brasil?"_, questionou, ressaltando que, se tiver mudança política ano que vem, entrará uma turma que "sabe exatamente o que fazer".
Sobre possíveis nomes da direita em 2026, Tarcísio disse que _"não tem ninguém com essa ânsia de ser protagonista"_. _"Não vamos entrar divididos, vamos estar unidos e seremos fortes"_, afirmou o governador.
Perguntado sobre a prisão de Jair Bolsonaro, Tarcísio disse é preciso resolver a situação do ex-presidente para pacificar o País. "Precisamos ajudar a grande liderança da direita que é Jair Bolsonaro para 2026", afirmou.
*Tarcísio diz que direita pode atrair 'massa de centro' em 26 e que deve 'governar com congresso'*
- Tarcísio de Freitas afirmou que o projeto da direita em 2026 terá condições de "angariar simpatia da massa de centro" na eleição presidencial de 2026. Segundo ele, as alternativas que o campo oposicionista colocará na disputa têm "rejeição muito menor" do que a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cuja taxa negativa, afirmou, "está cristalizada".
O governador disse esperar uma tentativa dos adversários de colarem no candidato de oposição "algumas bandeiras" associadas ao bolsonarismo, mas avaliou que essa estratégia será "ineficaz" diante do que chamou de "bons quadros" da direita. Tarcísio afirmou que o eleitorado busca "um grande projeto nacional" e que o campo conservador terá condições de apresentá-lo.
"Quando você avalia alternativas, você vai perceber que essas alternativas têm uma rejeição muito menor. O Lula tem uma rejeição muito alta, está cristalizada", disse o chefe do Executivo paulista durante o Annual Meeting realizado pela XP Asset Management. "E eu acredito o seguinte: no final, o projeto de país, esse projeto, vai nos dar a possibilidade de angariar simpatia e adesão daquela massa que fica mais ao centro, que tende ora para cá, ora para lá, sem trazer a rejeição."
Ele também defendeu a centralidade do Congresso em um eventual governo de oposição. Para o governador, será "fundamental" que o próximo presidente governe em parceria com o Legislativo. Tarcísio classificou o Congresso atual como "absolutamente reformista" e lembrou que a Casa aprovou, nos últimos anos, reformas estruturais e medidas pró-mercado.
"Este Congresso que está aí, com alguma renovação, foi o mesmo que aprovou a reforma trabalhista, a reforma tributária, a reforma da Previdência, o marco do saneamento, a Lei do Gás, a autonomia do Banco Central, a Lei das Agências", continuou. "Poucos presidentes, na história recente, tiveram essa habilidade de tornar o Congresso sócio das realizações."
Tarcísio afirmou ainda que a disputa de 2026 será marcada por desinformação. "Vai ter muita fake news. O PT gosta muito de fazer isso", declarou, acrescentando que, apesar disso, considera que a população está "mais vacinada" contra estratégias de desconstrução.
*Lula tem rejeição acima de 50%; PT não conseguiu lidar com segurança pública*
O governador afirmou que o presidente Lula tem uma rejeição acima de 50% e que o PT não conseguiu lidar com a questão da segurança pública.
Tarcísio também seguiu com algumas afirmações com relação ao atual governo. "A maioria absoluta da população diz que Lula não deveria disputar reeleição".
Avaliou que a população não está se enxergando nas propagandas do realizadas pela PT.
*Congresso é absolutamente reformista, disposto a entregar um projeto interessante*
Tarcísio de Freitas, afirmou que o atual Congresso é absolutamente reformista e disposto a entregar um projeto interessante para o País e que poucos presidentes tiveram habilidade de tornar o Congresso sócio das realizações.
Comentou que será fundamental que o próximo presidente governe com o Congresso. Além disso, ele ressaltou que o Brasil necessita de reforma orçamentária, que vai precisar desvincular receita e que a agenda que deve ser tocada pelo próximo mandatário precisa ser conhecida por todos.
O governador disse ainda que uma eventual vitória da direita significa apreciação de câmbio, queda de inflação e juros.
*Não acho nenhum absurdo você ter prisão perpétua no Brasil*
O governador afirmou ser simpático à prisão perpétua no Brasil diante do elevado número de sucessivos crimes que são praticados por um único criminoso.
"Já chegamos a prender ladrão do celular aqui 33 vezes e esse cara é liberado em audiência de custódia", afirmou, acrescentando que o cidadão quer ver o recurso de bens apreendidos voltando para o Estado e sendo utilizado no combate ao crime organizado. "E aí a mudança de legislação é bem-vinda e necessária, algumas mudanças que sejam até radicais. Eu não acho, por exemplo, nenhum absurdo você ter a prisão perpétua no Brasil", disse.
Citou como exemplo a eventualmente ser seguido a política de segurança pública do presidente Nayib Bukele, de El Salvador, de tolerância zero ao crime organizado e uso da força bruta para seu combate. "Veja o que foi feito em El Salvador, o que era e o que é", disse.
Por Jean Mendes, Geovani Bucci, Altamiro Silva Junior e Cynthia Decloedt
" O livro de Marshall B. Reinsdorf e Louise Sheiner oferecem, em The Measure of Economies: Measuring Productivity in an Age of Technological Change, uma análise pertinente e necessária ao panorama económico contemporâneo. Este trabalho, publicado em 2024, desafia os métodos tradicionais de medição do PIB, argumentando que as práticas do século XX são inadequadas para avaliar a produtividade no contexto do século XXI, marcado pela transformação tecnológica. Com capítulos assinados por peritos em economia, a obra não se limita a apresentar os problemas inerentes às práticas actuais, mas propõe alternativas inovadoras que abrangem áreas como a economia digital, os cuidados de saúde e o ambiente. A estrutura é equilibrada, alternando entre a crítica aos métodos estabelecidos e as propostas de solução, o que proporciona uma leitura informativa e dinâmica. Um dos pontos fortes deste livro é a sua capacidade de abordar questões complexas de forma acessível, sem sacrificar a profundidad...
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