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Mostrando postagens de março 16, 2020

Notas de uma crise

[16/3 20:50] Aloísio Vileth: Isso me lembra 2008, não pelos fatos em si, mas pelas circunstâncias, que espero não se repitam... Eu estava trabalhando há pouco tempo na Ágora Corretora e, no final de 2007, os economistas que nós ouvíamos tinham o seguinte discurso... "2008 vai ser difícil no primeiro semestre, mas depois virá uma recuperação..." [16/3 20:54] Aloisio Vileth: Todo mundo se lembra o que aconteceu em setembro de 2008... [16/3 20:58] Felipe: A diferença é que agora vai afetar o comércio local de forma direta e cruel... a padaria, o restaurante, o cabeleireiro,  a barbearia, o cara que vende bala no sinal, enfim, todo mundo, e aí vem os bancos não recebendo e quebrando. É recessão na veia de forma mais direta impossível,  desemprego instantâneo numa economia já cambaleante. [16/3 21:04] Haroldo: Sim. Muito pior que em 2008 [16/3 21:04] Haroldo: Não vai haver dinheiro para pagar salario [16/3 21:10] Helio Darwich: Boa tarde. Cenário complicado. E de difícil...

Direto do Alentejo, by Julio Hegedus

Iniciamos um projeto nesta semana de comentar diversos temas em pauta na agenda do Brasil e do Mundo. Estarei aqui assumindo um papel que sempre gostei. Escrever sobre todos os temas, principalmente, economia.  Nesta semana falaremos, claro do "Coronavirus" (Covid 19) e seus efeitos devastadores no Brasil e no mundo e sobre a economia. Como o governo brasileiro responde a isso? Covid 19 e o Brasil. O Ministério da Saúde vem se mostrando prudente, cauteloso, mas as movimentações do presidente, nas manifestações de domingo (dia 15), meio que desautorizaram a postura do ministro Mandetta. A impressão q se tem é que quando um ministro "decola", o presidente "mete o pé", numa crise de ciúme. Campanhas antecipadas em São Paulo e no Rio já foram implantadas, buscando cessar a velocidade do virus.  Estrutura da Saúde é problema. Um dos "nós" deste espalhamento perigoso do Corona é como atender os doentes, já que há limitações claras na oferta de l...

Como abriu o mercado hoje

A decisão do Fed de reduzir os juros dos Estados Unidos para perto de zero em pleno domingo lançou uma sombra de incertezas e indefinição sobre os mercados. O resultado, como não poderia deixar de ser, foi uma abertura com fortes quedas ao redor do globo nesta segunda-feira (16). Na Ásia, o índice Nikkei - Tóquio, fechou com queda de 2,46%. Em Xangai, o SSE recuou 3,4%. Na Europa, as quedas foram mais fortes. O índice alemão Dax chegou a recuar 8,4% no pior momento do dia, e agora está em baixa de 8%. Na Inglaterra, o FTSE está em baixa de 6,9%. Os contratos futuros de S&P 500 estão caindo 4,8%. Por aqui, o Índice Bovespa é de forte baixa. O "circuit breaker" foi acionado logo em seguida. A decisão em cortar os juros americanos praticamente a zero apenas dois dias antes da reunião do Fed soou o alarme no mercado. O raciocínio dos investidores é simples: a autoridade monetária possui informações que não estão disponíveis aos demais participantes do mercado. E...