segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Armínio Fraga camaleônico

É ISSO MESMO??? https://economia.uol.com.br/noticias/bbc/2020/02/03/arminio-fraga-minhas-propostas-me-colocam-a-esquerda-esquerda-para-valer-nao-a-que-da-dinheiro-para-rico.htm

Sobre o Brexit

Ótimo post da Helga Hoffmann, também com a ilustração/cartoon, que é sensacional! "EXCELELENTE ANÁLISE DE Claus Koch QUE COMPARTILHEI PELO MÉTODO 'COPIAR COLAR" (A ilustração dele, sensacional, não veio junto.) Quanto ao Brexit... (por Claus Koch) Por coincidência, os primeiros dias de „independência“ do Reino Unido foram um fim de semana, que adiou um pouco o início da caída na realidade. Não faltaram na ilha os apelos de fraternização e união para um povo dividido. Os brexiteers evocaram mais uma vez o futuro dourado da ilha na festa que fizeram em Londres. Há uma certa simpatia no mercado por uma eventual Singapura às portas da Europa, e claro, a saída enfraquece a UE, o que adversários como Trump, Putin e outros populistas dentro e fora da Europa aplaudem. Muitos evocam o mantra da volta aos tempos áureos do colonialismo. Tenho minhas dúvidas. Primeiro, há suficiente discórdia dentro do Reino Unido para complicar a política interna. Segundo, os brexiteers hoje no poder são políticos que até agora brilharam com fake informations e não deram prova de absolutamente nada. Terceiro, o país tem vastas regiões que sobreviveram às custas da UE, como o País de Gales e o Norte desindustrializado. Se chegou dinheiro lá, ele veio da UE e não de Londres. Há muito que recuperar, e ao mesmo tempo, há uma conta entre 50 a 100 bilhões de Euros ainda a ser paga à UE. E não está claro de onde virá todo o dinheiro necessário para financiar a festa. Quarto, há um mal- entendido básico na lorota do Brexit: o país não era limitado aos acordos de livre comércio, e sim, participava do maior conglomerado de livre comércio do mundo. Não se trata aqui só do comércio com a UE, mas dos muitos acordos da UE com outros países, como a China, Coréia, Japão, etc. só para citar alguns. E o Commonwealth, supostamente uma das chaves do futuro progresso, já existe há muitos anos. Quinto, o país, infelizmente, é uma ilha. Dentro das cadeias logísticas do mundo globalizado, isso não é vantagem. Se não houver um acordo com a UE que proporcione condições que permitam continuar trabalhando da mesma forma que até hoje, a indústria dependente de subfornecimentos paulatinamente virá para o continente. Aliás, esse movimento já foi iniciado com várias transferências e fechamento de fábricas. Sexto, a UE já por motivos políticos não irá assinar qualquer acordo que proporcione todas as vantagens de um membro a um divorciado, justamente para desencorajar outros que eventualmente queiram brincar de exiteers. Como já expressei em outras oportunidades, vejo o Brexit como experimento de um grupo de políticos privilegiados pela própria descendência, os „Oxbridgers“, que fomentam suas fantasias nostálgicas nas fumarolas de seus charutos e de seus uísques. E mais uma vez vemos como uma minoria populista toma conta de uma nação, utilizando métodos de influência em massa em prol de uma idéia política. E como sempre, como dizem no México, lhes vale um cacahuate o que acontece com o povo."

Editorial do Estadão (17/02)

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