quinta-feira, 5 de março de 2020

Mais uma década perdida



Ao que parece pelo gráfico do amigo Vitor Wilhein, perdemos mais uma década, nesta terminada no ano passado.

Foi um desempenho medíocre. Crescemos apenas 1,1% no ano passado, bem aquém do necessário.

Há de considerar como ponto de partida, a complicada eleição de 2014, quando da reeleição da presidenta Dilma Roussef, numa polêmica disputa com o PSDB. De lá para cá, não mais terminou o embate e polarizaçao do País. Entre 2014 e 2016 o PIB derreteu mais de 3,6%, e pouca recuperação houve depois do seu impeachment e a ascenção de Michel Temer. Isso porque a "turba" não aceitou os fatos e uma interminável disputa pelo poder se iniciou.

O problema é que depois de eleito Jair Bolsonaro, depois da facada em Juiz de Fora, muitos acharam que o País estaria alçando vôo para uma fase de prosperidade, o que não se confirmou. O capitão, muitas vezes, não soube (e não sabe) adminstrar a oposição sistemática da triade - prensa, classe média preconceituosa e esquerda festiva - e quase sempre, embarcou nas provocações.

Agora, neste ano, estamos esperando um crescimento mais robusto, em torno de 2,2%, podendo até ficar aquém disso, dado o ambiente político ainda polarizado e a coronavirus. 

Editorial do Estadão (17/02)

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