Não me canso de olhar para frente e tentar enxergar com orgulho a minha caminhada nestes três anos e poucos meses em Portugal.
Sou Economista com dois mestrados, cursos de especialização e em Doutoramento. Meu objetivo é analisar a economia, no Brasil e no Mundo, tentar opinar sobre os principais debates da atualidade e manter sempre, na minha opinião essencial, a independência. Não pretendo me esconder em nenhum grupo teórico específico. Meu objetivo é discorrer sobre varios temas, buscando sempre ser realista.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2021
Uma aventura por terras lusitanas
segunda-feira, 29 de novembro de 2021
Crônica alentejana
Sobre a agenda da semana, prevemos mais volatilidade, sendo destaque, além da nova cepa, uma série de indicadores, como nos EUA o payroll e a taxa de desemprego na sexta-feira, e no Brasil o PIB do terceiro trimestre, dados fiscais e o IGP-M. Importante também sabermos como deve transcorrer as votações da PEC dos precatórios, ainda cercada de polêmicas e reações negativas.
Sobre a cepa Ômicron, o momento é de cautela, no aguardo dos desdobramentos, comprovando a importância de vacinação, sob o risco de aumentar o risco de variadas cepas. Autoridades da Africa do Sul consideram esta cepa, por enquanto, "leve".
Importante considerar que o continente africano, entre os 50 países, possui apenas 6,6% de população totalmente vacinada e apenas 9,8% com a primeira dose.
E isso não é por falta de vacinas, já que 45% das mais de 400 milhões de doses recebidas ainda não foram aplicadas.
Isso nos coloca diante do desafio de países corruptos e desorganizados nas suas políticas de saúde. Há também a incapacidade de chegar a áreas isoladas do continente. E o pior é que as taxas de vacinação seguem baixas entre os grupos prioritários.
Entre os profissionais de saúde em 25 países africanos, apenas 27% estão vacinados contra a Covid, segundo a OMS da região.
Na África do Sul, os totalmente vacinados são 25% entre o total da população e 35% entre os adultos.
Segundo os órgãos de Saúde, entre os que tomaram as duas doses, totalmente vacinados, os sintomas da Ômicron são leves. No entanto, o número de não vacinados e a ausência de restrições ao circular, podem tornar o continente africano um celeiro de novas cepas. "
Enfim, assim como os negacionistas de direita enxergam tramas conspiratórias em todos os cantos, os de esquerda seguem pela mesma toada. Tudo filho dileto da ignorância.
Muitos esquerdistas agora especulam numa corrente racista entre os desenvolvidos, ao não fornecer vacina para os pobres da Africa.
domingo, 21 de novembro de 2021
Outro patamar
Sergio Moro é outro patamar.
Bem formado, com um bom verniz intelectual, se deu ao trabalho de estudar, mesmo juiz. Fez um doutorado! Isso não é para qualquer um!
Quantos fariam isso ??
Lula nem curso superior tem (Vicentinho teve esta dignidade e se formou Advogado). E olha que ele teve tempo para isso ! É uma raposa política, mto habilidoso no transitar no meio. Mas será suficiente?
Bolso fez a escola da AMAN e parou ali. Virou "bedel de soldado", e nunca mais escalou na carreira.
Saiu expulso do Exercito, esta é a realidade!
Ciro foi a Harvard, fez um curso de verão e fica pregando por aí, a quatro ventos, q era um mestrado.
"Ahh, porque ele não tem experiência na politica!" E precisa ?
Ele era um gestor público ! Era um juiz ! CONHECIA OS MEANDROS DO JUDICIÁRIO !
Qtas vezes, o PT e as esquerdas escalaram ministros acadêmicos PARA A ÁREA ECONÔMICA, sem o mínimo conhecimento da máquina pública (realmente! e não em teoria) ??
O que vale é TER AUTORIDADE E SABER reunir os melhores quadros.
É liderar e colocá-los para trabalhar ! O resto pode ser ajustado.
Vamos conversando.
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
Mais sobre os superciclos 2
Por estes dias saiu um artigo, versando sobre o aumento do preço do petróleo e seu impacto sobre os preços agrícolas. Artigo muito bom.
"Em continuidade à discussão, exploremos o padrão sincronizado de todos os preços das commodities no longo prazo.
segunda-feira, 15 de novembro de 2021
LONGO CAMINHO A PERCORRER
É absolutamente cabotino, mal caráter, desonesto, alguém tentar "desconstruir" o ex-juiz e ministro Sergio Moro.
"Aah por que a mulher dele falou q eles eram uma "só pessoa" (Bolsonaro e Moro), Moro foi parcial na LAVA JATO....Moro agiu em conluio com o MP, bla, bla, bla."Podemos responder, com tranquilidade, a cada um destes argumentos.
Entre 2017 e 2018 o então juiz Sergio Moro vivia a sua vida de magistrado, e Bolsonaro já vivia a abordá-lo, meio que pensando eleitoralmente, meio que tentando chegar junto. Obter seu apoio seria importante eleitoralmente. O arauto no combate à corrupção, um dos atores mais importantes no Brasil, nos últimos anos.
Depois da LAVA JATO, Moro era um "símbolo nacional", Bolsonaro, como sempre, uma caricatura, um "macaco tião", algo meio grotesco e fora do lugar, sem maiores espaços, MAS tentando sempre cavar sua candidatura a presidência.
Era (e ainda é) uma luta ele conseguir adesões, um personagem meio caricato até. Daí, na Convenção do PSL, Janaína Paschoal, e outros, terem recusado ser vice. Ninguém conseguia ver mta consistência na sua caminhada.
No entanto, sua propaganda, sua agenda, pelos valores "TRADICIONAIS" da família brasileira (algo q deveria ser inegociável na nossa sociedade, mas o PT tratou de avacalhar, como tudo q põem a mão), luta contra a corrupção, fé cristã, conservadorismo...Nada contra. Acredito q grande parte da sociedade brasileira defenda estes valores.
Na verdade, na escalada do PT ao poder, por 16 anos, mtas destas pautas foram ficando pelo caminho, a ponto de um "teórico" vir com um debate de q as crianças nascem "neutras", sem sexualidade, e só depois se definindo.Também pela defesa da família "poli", pela visão de gênero....
(Olha, nada tenho contra os gays, não creio q pessoas negras, ou amarelas, ou de cor, enfim, sejam minorias na sociedade, nem as mulheres!
Tratar mal uma pessoa de cor, gay, mulher, é algo para os ignorantes, gente sem educação, sem verniz intelectual, para boçais.
E como se combate isso??
Primeiro de tudo, com muita Educação...
Eu transito pela rede social, pelo meio acadêmico, e me é impossivel, mto difícil mesmo, encontrar alguém de bom senso, equilibrado, um cientista de verdade.
Só se vê professor cheio de preferências políticas e ideológicas, em sua maioria, de esquerda, citando Paulo Freire, e outras tendências ultrapassadas.
Qdo o cara vem com este papo de opressor e oprimido, eu saio de perto; povo x elite; estes conceitos, q no Brasil acabam se perdendo em relativismos...
Dá para achar, depois da LAVA JATO, depois de tudo q já se viu, o PT um partido proletário??? Se não, de uma classe média acomodada e preguiçosa, em sua maioria, servidores públicos, mais preocupados em não perder o q conquistaram? Ou então de imberbes adolescentes ingressando nas universidades e começando a conhecer a vida ??
Sendo assim, acho "a morte" ver jornalista ou acadêmico se comportando assim, neste discurso confuso e relativista das esquerdas. E como tem por aí!
E o que dizer da direita?
Esta direita calhorda que defende torturador, relativiza ditaduras militares e se cala diante de uma pandemia devastadora como esta ocorrida ?
Não precisa dizer mais nada. Minha repulsa é absoluta a isso tudo.
Bolsonaro, infelizmente, para muitos que chegaram a acreditar nele, foi se "desmanchando" nas suas contradições e burrices, ao longo destes tres anos.
Dois personagens, alias, Lula e Bolsonaro, q não se dão trabalho de fazer uma faculdade, estudar, ler, se manter atualizado.
Ambos pecam por opiniões passadas e ridículas. Lula no limiar dos seus setenta e tantos anos, é um cara ultrapassado, patético nas suas declarações. Escutá-lo é sempre um "tour de force", tal a qde de esneiras ditas.
Bolso é o "fim da picada". O seu único público é aquela amostra do cercadinho, um bando de senhoras e senhores crentes e mais humildes, mas sem a mínima capacidade intelectual. Pessoas simples e ignorantes.
Na verdade, ele foi se desmanchando pelo caminho, tal a qde de detratores q foram o abandonando. Ninguém aguentou mto tempo. Seu eu citar todos, esquecerei alguns, mas a qde é mto grande....desde o pobre Gustavo Bebianno, morrendo de desgosto, toda equipe econômica do governo, gen Santos Cruz, Gen Rego Bastos, Luiz Henrique Mandetta, Moro...tem mto mais por aí.
Enquanto ministro, Moro foi sendo sacaneado e esvaziado, desde quando assumiu, embora conseguindo indicadores claros de melhoria no combate a criminalidade, mas não era isso o q interessava. Seu Pacote Contra o Crime, pode ter pecado por algumas omissões, mas foi direto na necessidade de prisão em segunda instância e pelo fim do "fóro privilegiado".
Onde já se viu?
Implantar a prisão em "segunda instância", quando poucas dúvidas há sobre a autoria do crime, seria o mesmo que inviabilizar diversas bancas de advocacia, já q mtas ganham com as "chicanas", atrasos, adiamentos, protelações nos processos legais.
E o fim do "foro privilegiado", isso iria ferir de morte a classe política.
Bom, daí se observar q Moro não tem mtos "simpatizantes".
Vamos conversando.
domingo, 7 de novembro de 2021
Outros tempos...
Senso de ridículo agente encontra aqui.
Da mesma forma, a minha geração é outra.
Não sou obrigado em saber quem foi Marília Mendonça.
Até sei...
Alguém, alguma vez, falou em "sofrência" na rede, fui ver no Google, achei tudo uma m..., assim como acho funk um LIXO, e o mundo não acabou.
Vida q segue.
Pena pela moça, ao q parece, do bem...mas mto longe de achar q aquilo é música boa e do meu gosto.
Quem se acostumou em escutar outras coisas, como Vinicius de Moraes, e suas belas poesias e canções, não pode achar q "sofrência" fosse uma blza.
Mas será q Vinicius cantava isso?
Não sei.
Realmente, por uma série de fatores, vivemos uma brutal crise de valores e de parâmetros.
Perdemos muito tudo isso ao longo das décadas.
Pioramos? Como disse, não sei, talvez sim, talvez não.
Mas uma constatação...o Brasil não é mais Rio ou São Paulo.
Mto das músicas sertanejas não chega ao Rio, por exemplo.
Interessante.
Para provar q não sou preconceituoso, ou elitista (como disse alguns amigos "virtuais"), gostava mto da Paula Fernandes e do Victor e Léo...até à show da mineirinha eu já fui, na Barra.
Gosto do Emir, dos mineiros do Clube da Esquina, do 14 Bis, do Renato Teixeira, etc, etc.
Mas não curti estas moças...
Ouvido treinado? Dizem q é isso.
Vinicius de Moraeis ou Marília?
Realmente, há um brutal choque geracional aqui.
PS. Quem não gostar do meu post pode ignorar ou sair fora. A escolha é de cada um...
Aqui eu escrevo o q quiser.
Mesmo assim. Minha solidariedade aos amigos e parentes da moça.
sábado, 6 de novembro de 2021
UM SUPERCICLO ??
Segundo a Capital Economics, "os superciclos dos preços das commodities são tipicamente desencadeados por algum tipo de impulso estrutural à demanda, grande o suficiente para mover a agulha em nível global - e ao qual a oferta é lenta para responder".
Em recursos naturais, geralmente há uma defasagem entre a oferta e a demanda porque pode levar 10 anos ou mais para construir uma grande mina ou desenvolver um grande campo de petróleo.
Quantos superciclos houve?
São identificados quatro períodos sustentados de preços de commodities acima da tendência.
O boom de preços mais recente ocorreu durante a rápida industrialização da China, começando no final da década de 1990. Nesse período, também ocorreram altas acentuadas nos preços das commodities agrícolas, que desencadearam a crise alimentar de 2007-08.
Atualmente, os preços das commodities recuperaram as perdas de 2020 e, na maioria dos casos, estão agora acima dos níveis pré-pandêmicos (Figura 1). O ritmo de crescimento chinês desde 2020 e a recuperação econômica que acompanhou os lançamentos de vacinas em empresas avançadas são vistos como impulsionando a demanda para cima, enquanto as restrições de oferta para alguns itens - petróleo, cobre e alguns produtos alimentícios - têm favorecido seu ajuste para cima.
quarta-feira, 3 de novembro de 2021
Crônicas alentejanas
Seu papel "é interpretar a CF 88" e não atuar politicamente, como vem fazendo nos últimos tempos.
Foi perguntado....
Denise Frossard, o que achou da mudança de voto da ministra do STF Cármen Lúcia, que considerou Moro parcial no caso do tríplex de Lula no Guarujá?
"Fiquei perplexa com a reconsideração do voto pela ministra Cármen Lúcia, não pelo ato de reconsiderar já que o Magistrado pode fazê-lo enquanto não proclamado o resultado. A minha perplexidade reside em que nenhum fato novo veio ao processo — lícito, legal e constitucional — no intervalo entre o primeiro voto da Ministra e a sua reconsideração nessa Sessão da Justiça, tão especial. Esse julgamento, e os votos nele produzidos, serão julgados, sim, pelo tribunal da História… não sei quando será, mas que será, será!"
Grande Nelson Freire
Interessante. Lá no fundinho, meio sem perceber, fui descobrir q o querido Nelson Freire era gay, casado com outro homem. Nem sabe e nem interessa saber. O que importa isso? Sim, a obra de Nelson era tão genial q ele vivia do piano, das suas "interpretações celestiais", do seu trabalho.
Pouco importa, ou não importa, realmente, quem ele era na vida pessoal, mas sim sua estupenda obra como pianista.
É assim q tem q ser.
Daí não entender estes gays q ficam por aí levantando bandeiras e se dizendo discriminados.
O que é importante afinal ???
segunda-feira, 1 de novembro de 2021
Reflexões Pessoais
"Sergio Moro chega ao Brasil para trabalhar sua pré-candidatura".
Sergio Moro como candidato à presidente.
Torçamos para que seja ele, Sergio Moro.
"A elite tem que parar de apostar contra o Brasil."
Este conceito de elite se perdeu um pouco nos últimos anos. Isso porque, tanto o PT, como o Bolso, o Temer, jogam e jogaram direto para obter apoio dos empresários, das empreiteiras, das tais elites.
Quanto o PT amealhou com os variados esquemas de propinagem junto às empreiteiras? Na Africa, em Cuba, na Venezuela???
Isso não é elite?
Fica parecendo q o problema está nas elites, e não na classe política deste país, em estreita simbiose.
Elite, PT, Centrão, baixo clero,...e tudo a mesma coisa....
Uma perversa simbiose para extrair recursos do setor público. Não consigo separar.
"Mas estamos comentando sobre elite séria."
Mas a elite séria não caiu de cabeça nestes projetos??? Deu apoio e depois pulou fora?? E fica isso no ar.
O que é elite séria neste país? Vce observa vários tendo apoiado estes candidatos populistas nos últimos 20 anos. Talvez eu pense no PAULO LEHMANN....
Quem mais?? Vamos contando nos dedos.
Eu acho que o Bolsonaro está morto politicamente. Já vejo gente do Centrão pensando nele como Senador. Já era 2022 para presidente. Agora, estranho. Li do colunista Carlos Humberto, de Brasília, que as pesquisas deste ano não valem nada. Estão todas "viciadas". Agora estão tendo que se "ajustar", pois serão auditadas para 2022 e aí a diferença entre Lula e Bolso deve cair para 4/5%. Acho estranho ver um monte de gente nas ruas saudando o cara e o Lula nem podendo sair. Tem caroço neste angu.
Agora, o Moro reunir gente de vários espectros é uma vantagem. Se ele conseguir UNIR parte do Brasil, dos trabalhadores honestos, que dão duro, já terá sido um grande ganho.
O que é a elite política neste pais? Todos que se envolveram nos piores esquemas de corrupção do passado. Por excessão, um Tasso Jereissati, um Alvaro Dias, uma Tabata Amaral, não conseguem congregar grande número de deputados....
Eu acho q se o Moro conseguir um bom marqueteiro....Observo q quem não gosta dele foram os q perderam com suas medidas "saneadoras". E vamos conversar amigos....respeito as instituições, mas estas andaram meio de lado nos últimos anos. Na Venezuela também temos estas instituições. O STF lá é uma farra....os militares, o Maduro deu promoção à rodo...complicado, mto complicado.
Um líder populista pode tranquilamente DETURPAR as instituições. Nada q o vil metal não ajude.
Infelizmente, estes movimentos populistas dos últimos anos, golpearam muito a nossa jovem democracia. Lideranças no passado, como Ulysses, Covas, FHC mesmo, são miragens hje em dia.
O Centrão segue dominando a cena. Como pensar em instituições neste contexto? STF, com uma segunda turma totalmente suspeita ?? Um judiciário, em que o presidente da OAB é "mal comunado" com os esquemas do passado....Para as grandes bancas de advocacia a pior coisa é prisão em segunda instância, pois inviabiliza 35% das suas receitas, obtidas a base de chicanas e protelações. Como faz ?
Eu acho q é o momento do Moro REUNIR a "turma de bem" deste pais, empresários q empreendem, profissionais liberais q ralam, jovens, intelectuais sérios como um Bolivar Lamounier, e tantos outros....
Gosto da turma do José Paulo Lehmann, em vários projetos meritórios, a turma da PUC, a Casa das Garças, etc.
No mercado tem mta gente boa !! O projeto da XP é mto bacana ! A Tabata Amaral parece q surgiu da fornalha do Lehmann....Outros deputados do NOVO....e isso vai num acúmulo.
Não acredito nesta tese de q Moro não é articulador político. E aí eu pergunto. É para articular em cima de pautas, propostas, agendas, ou interesses pessoais ??
FHC transitava mto bem em cima da discussão de agenda, de pautas, com lideranças apenas, sem negociatas. A questão dos interesses é para político fraco como o Bolso, ou corruptos, como a turma do PT. lembremos na CPI uma série de gratas revelações.
"O negócio é ser popular". Certamente. O Brasil não abre espaço para o erudito, o cara sério, q estuda a fundo um tema, mas só para o fofoqueiro, o oportunista, o blogueiro, o malandro. O negócio é ter ATITUDE E CARISMA para vender bastante. Vivemos a estimular a BURRICE. É só vermos os dois candidatos em disputa para 22.
Pobre País.
Mansueto Almeida
A surpreendente melhora das contas públicas e o aumento do risco fiscal
Mansueto Almeida - 30 de outubro de 2021
Economista-Chefe BTG Pactual
Primeiro, os estados e municípios do Brasil tiveram nos primeiros nove meses deste ano um resultado primário positivo de R$ 92 bilhões (1,5% do PIB). Não escrevi errado e vou repetir. Os estados e município acumularam no ano até setembro um superávit primário de 1,5% do PIB, o maior para o mesmo período em 30 anos, ou seja, o melhor resultado para o período desde 1991!
Segundo, os números fiscais do governo central (governo federal, BACEN e INSS) também apresentaram uma melhora significativa. Nos primeiros nove meses de 2020, o déficit primário do governo central havia sido de R$ 677 bilhões (-12,4% do PIB) em decorrência das despesas extras para lidar com a pandemia e perda de arrecadação. No mesmo período deste ano, esse déficit foi reduzido para R$ 82,4 bilhões (-1,3% do PIB), uma melhora de quase R$ 600 bilhões! que deve ser manter no fechamento do ano.
Terceiro, ao somarmos o resultado primário dos estados e munícipios, estatais e governo central para termos o resultado do setor público, passamos de um déficit primário de R$ 636 bilhões (-11,7% do PIB) nos noves primeiros meses do ano passado para um superávit de R$ 14,2 bilhões (0,22% do PIB) este ano, ou seja, uma melhora R$ 650 bilhões!, apesar dos gastos extras com COVID este ano.
Quarto, mesmo olhando para o conceito mais amplo de resultado fiscal que inclui a conta de juros e no final é o que importa para observamos a dinâmica da dívida pública, a forte melhora no resultado primário explicada acima levou a uma forte queda do déficit nominal que passou de R$ 888,5 bilhões (-16,3% do PIB) no ano passado até setembro para R$ 277,8 bilhões (-4,4% do PIB) este ano.
Devemos terminar este ano com um déficit nominal de 6% do PIB, ou seja, no mesmo valor de 2019, e muito inferior aos 14% do PIB do ano passado. Esta semana, em um debate que tive com diretores da Moody’s, eles se mostraram surpresos como o Brasil voltou rapidamente para a situação fiscal pré-COVID.
Os EUA, por exemplo, vão reduziu o déficit nominal de 15% do PIB, em 2020, para 12% do PIB, em 2021, uma melhora muito pequena dada a dificuldade de o governo americano de reduzir rapidamente os programas de estímulos à economia e gastos extras para lidar com a COVID. O Brasil fez uma volta muito rápida.
Por fim, o que está acontecendo com o Brasil dada a melhora tão forte no resultado fiscal este ano? O que está machucando os preços dos ativos locais é a crescente incerteza das ações do governo no próximo ano e o compromisso do próximo com o ajuste fiscal.
Infelizmente, o governo atual tem se comunicado muito mal em relação ao orçamento de 2022 e tem conseguido transformar um cenário de recuperação fiscal surpreendente em um cenário de maior risco. O mercado aumentou o risco de um crescimento despesas obrigatórias permanentes no final deste governo com a recente mudança no teto.
O que não sabemos, no momento, é se existe apenas um problema de comunicação do governo ou se, de fato, haverá no próximo ano aumento permanente da despesa, o que pode prejudicar as contas fiscais menos pela piora do resultado primário e muito mais por uma sequência de aumentos de taxas de juros e pioras sucessivas do resultado nominal ao longo dos próximos anos. Será que Brasília entende esse risco?
ONDE ALOCAR SEUS RECURSOS PENSANDO NA APOSENTADORIA?
Pensando num plano de investimento a complementar a renda na aposentadoria, qual sua composição (renda variável/renda fixa), durante o período de acúmulo de riqueza e, depois, durante a aposentadoria?
Sei que a resposta varia caso à caso, mas seria importante uma referência:
- Em geral, recomenda-se a redução da exposição ao risco durante a aposentadoria. Um investidor aposentado precisa se preocupar em ser mais conservador do que foi na fase de construção do patrimônio.
- Investimentos que permitem acelerar a construção de patrimônio durante a fase ativa, como ações, devem ser fortemente evitados durante a aposentadoria. São muito arriscados, ainda mais num país em que os riscos fiscal e político são uma rotina.
- O segredo é trabalhar a qualidade da carteira de ativos, substituindo, por exemplo, small caps por blue chips, que costumam pagar bons dividendos. Dentre eles, podemos destacar Petrobras, as elétricas, grandes bancos, a Vale, etc.
Olhando para renda fixa, que investimentos valem na fase de construção de patrimônio, mas devem ser evitados, ou devem ser "bem dosados" na aposentadoria? Quais em renda fixa são indicados para aplicação do patrimônio na aposentadoria, pela perspectiva de quem quer um fluxo mensal constante de renda? Quais cuidados o investidor deve ter em relação a prazos de títulos de renda fixa comprados na aposentadoria? É recomendável aumentar o peso de títulos mais curtos, ou é importante, para quem busca renda, é buscar os títulos que pagam os melhores cupons independente do vencimento? É possível conciliar liquidez com geração de renda?
Os investimentos precisam ser revistos com o avançar da aposentadoria? Por exemplo, recomenda-se mudar a composição da carteira após, digamos, vinte anos de aposentadoria?
(1) Se são recursos para a aposentadoria, claro, é importante reduzir o risco. Neste contexto, dá para atuar de forma conservadora sim;
(2) Na carteira de ações, temos que pensar em empresas sólidas, geralmente, as blue chips, com destaque para a PETROBRAS e os grandes bancos, como ITAU e Bradesco. Há de se considerar tbém empresas de energia elétrica, boas pagadoras de dividendos, assim como grandes exportadoras de commodiities, no caso, minério de ferro, como Vale. Não podemos esquecer, enfim, das grandes exportadoras de proteína para a China.
(3) é uma boa alternativa pensarmos em títulos públicos, com títulos mais longos, e fundos de renda fixa mais conservadora; Outra alternativa são os CRIs e CRAs, e debentures de infra-estrutura para o longo prazo; Se é uma carteira para aposentadoria, eu acho por bem analisarmos os fundos e títulos públicos mais longos, com melhores premios. Não podemos perder o foco, sempre atentos à evolução dos fundos e investimentos. O acompanhamento períódico, semestral. é recomendável sim.
PS - De um artigo em rede social.
domingo, 31 de outubro de 2021
Gustavo Franco
sábado, 30 de outubro de 2021
Falando de finanças públicas
O debate em torno das contas do setor público continua a suscitar variadas polêmicas e contraditórios.
Muitos acham que "gasto é vida", num viés mais heterodoxo, havendo espaço para se gastar a vonrade, pois sempre haverá como financiar, bastando emitir títulos, ou mais dívida, ou mesmo moeda; outros, mais cautelosos ou precavidos, acham que é importante que novas despesas "caibam no Orçamento", com cada gasto tendo fonte de recursos como contra parte.
Numa leitura resumida do livro de Fábio Giambiagi, "Tudo sobre o déficit público: o Brasil na encruzilhada fiscal", podemos dizer que o "fio condutor deste tema" é fazer o ajuste fiscal, através do corte de gastos, aumento de impostos, redução de benefícios e incentivos fiscais, além de muita mobilização, informação e educação à sociedade
- Manter a disciplina fiscal, realizar ajustes, seria um processo de conscientização e educativo. O risco de não fazê-lo seria ver a dívida pública explodir, ver o piorando na capacidade de financiamento, ou rolagem da dívida, dos títulos. Dívida pública elevada, dependendo o perfil, é claro, significa dificuldade, ou não, na rolagem dos títulos emitidos. No caso do Brasil, numa dívida concentrada em até 12 meses, com certeza, a dificudade tende a ser maior, com os demandantes de títulos se interessando apenas por aqueles com grandes prêmios, taxas de juros real positivas, acima da inflação.
- É preciso, sim, um novo olhar sobre a gestão pública, um arcabouço institucional, com força de lei, que "blinde" os gestores do interesse nefasto dos políticos, sempre a promoterem, nunca a cumprirem. A Lei de Responsabilidade Fiscal foi um primeiro esforço neste sentido, aprovada depois do Plano Real, depois o "teto dos gastos", na gestão Temer, e vamos em frente. Hoje se tem consciência de que só se pode aumentar gastos se houver uma contrapartida de receita, recursos que possam "bancar" esta despesas adicional. E recursos que sejam permanentes enquanto esta despesa for necessária.
- Lembremos, portanto, da ambiciosa agenda de John Williamson e outros, quando do lançamento do Consenso de Washington, quando eles fizeram um diagnóstico irretocável para recuperar os países em desenvolvimento envolvidos na crise da dívida dos anos 80. Estava nesta lista, privatizar, cortar gastos desnecessários, desaparelhar a máquina pública, tornar o BACEN independente, tudo que os governos vêm tentando implementar por estes dias.
- No universo das estatais por exemplo, em 2019/20 eram 187 empresas, muito mais do que as existentes na Argentina (59), na Colômbia (39), na Alemanha (71), na França (51) ou no Reino Unido ou EUA (16). O que se tem no Brasil, claramente, é um setor público que aloca mal recursos.
Crônicas lusitanas
Este papo do Millôr, de que "jornalista é sempre oposição, o resto é armazém de secos e molhados"...eu concordo e discordo.
Jornalista tem que ser oposição ao questionar, querer saber, mas não fazer oposição ideológica. Não está em pauta, mas sim o evento em análise. Mas isso não rola. Ou se é uma oposição sistemática ou um aderente cego.
Para calar esta "oposição", o negócio é agradar, se é q me entendem.
Uma breve cronologia do governo Bolsonaro
No início, o ministério formado - com algumas exceções, como as desastrosas escolhas na Educação, política externa, etc - até que era razoável. A área econômica, com Guedes, em super poderes, era promissora, assim como a Justiça, com Sergio Moro.
O problema é que as "nóias" do presidente, as cismas mesmo, foram desestabilizando o seu governo. Vários quadros mto bons, como o assessor Gustavo Bebbiano, o gen Santos Cruz, o gen Rêgo Barros, não aguentaram as neuras da dupla Bolso-Carluxo. Um desastre.
Realmente. O Governo Bolso é um desastre, mas não cabem tolas comparações.
TEMOS QUE NOS LIVRAR DOS DOIS: BOLSO E LULA.
Bolso foi "queimando pontes", nos seus três anos. Impressionante a falta de maturidade e ignorância. E esse papo de "chamamento de Deus" e "facada"? Não dá! Acham que todos os brasileiros são habituês de igrejas neopentecostais.
Ele foi desconfiando e "esvaziando" todos os bons quadros, que pudessem ter "vôo próprio". Moro foi um deles. Seu objetivo era o STF. Apenas isso. Bastava não fazer marola. Mas aí vieram as "rachadinhas" e pronto: Bolso começou a aparelhar a PF, à revelia do ministro Moro. Foi o seu primeiro impulso. E dane-se o ministro. Isso, aliás, era fato. Ele não respeita e não respeitava ninguém.
E há os bolsomions que argumentam que o Moro saiu porque quis. Errado, mto errado. Ele vinha sendo esvaziado, sabotado, "fritado". Era constrangedor até vê-lo se movimentar. Aquela reunião ministerial fatídica foi o estopim. Muita grosseria sempre. Para bom entendor, um ponto é vírgula.
E observemos! Sempre assessorado por este filho siderado, Carluxo, naquela cara de "cachorro raivoso". Tudo era (e é) confrontação e desgate. Assim se foram vários bons quadros: gen Santos Cruz, Henrique Mandetta, Gustavo Bebbiano, gen Rêgo Bastos (Com), todos por cismas e "facadas pelas costas".
E veio a pandemia. Sua conduta foi absolutamente criminosa e negacionista. Esta tese furada de "imunidade de rebanho", incorporada e assim mantida, mesmo com todos negando sua eficácia, foi seu grande erro. Comprou lotes e lotes de kloroquina, invermetcina. Remédios de malária e mata mosquito? Um caos.
Até chegarmos às 605 mil mortes, e seguidos pedidos de impeachment. A oposição se serviu !
Encurralado, como tantos outros no passado, Bolso acabou abrindo espaço para o Centrão, mafiosos e bandidos. André Esteves falou que eles eram o centro. Só se for na cabeça dele.
Vamos conversando.
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
Reflexões pessoais 3
Quem não se por nesta "metodologia", pode esquecer, não presta para investigar nada. Só ler economistas "desenvolvimentistas", heterodoxos, de esquerda?? Não acho legal.
Sobre os programas sociais. Não estou relativizando. CONDENO da mesma forma, os que usam mecanismos de transferência de renda emergenciais, tanto pelo lado da turba petista, como agora por Bolsonaro. Não pode ser um fim em sim mesmo. Deve ser algo emergencial e transitório.
No petismo foi isso a ser usado, no que mtos "argumentavam" ser um governo preocupado com o "social". Desafio AGORA qualquer economista a me provar que isso alterou a estrutura de renda do País. Mas olhando para o longo prazo, como algo permanente, e não temporário....
Neste papo de corrupção, não acho o Bolsonaro "corrupto". O acho incompetente, oportunista, reaça, mas não corruPTo. O que acontece é que ele se aproveita de um sistema viciado e cheio de privilégios, no Congresso Nacional e na máquina pública federal de Brasília. Ele nunca participou de nenhum mega esquema de corrupção, tal qual o "sapo barbudo" e sua quadrilha.
ESTA É A MAIS CRUA REALIDADE.
Vce pode não gostar dele, e eu o acho, a mais completa decepção, mas este é um fato que não pode ser contestado.
Minha leitura é q ele "destruiu o próprio governo", com suas cismas e ignorâncias. Mas não dá para ser cego. Seu governo está muito longe de uma Organização Criminosa.
Isso tudo é para dizer q eu torço para que Sergio Moro, um cara honesto e limpo, dispare no jogo eleitoral de 2022.
RECORDANDO PARA NÃO REPETIR VELHOS ERROS
- Com o Real, acabaram com 30 anos de hiper indexada e as dificuldades de sair de um regime de inflação aberta monstruosa, como este, era por demais ambicioso....envolvia acabar com o imposto inflacionário, equalizar a gestão pública, reduzir o juro nominal, reestruturar tudo !
- O regime cambial teve que passar por uma transição até se tornar flutuante....o crédito doméstico recriado....enfrentamos neste periodo vários choques cambiais pesados, oriundos das crises cambiais na Asia.....e o governo FHC conseguiu evoluir.
- Tivemos o Proer, pois o "risco sistêmico" entrou na prateleira, pois os bancos se acostumaram em ganhar mto com este floating. Depois, tiveram q se adequar e foi preciosa a contribuição de GFranco, com a fusão em vários bancos, etc.
- Naquela época, o desgaste do Real, era algo mto perigoso ao risco populista e das promessas fáceis e vãs. Havia sim um receio de q se o PT fosse eleito em 1998 o Real iria para o vinagre, já que o PT se posicionava contrário.
- Mas concordo que, para além, foi ruim politicamente. Concordo totalmente. Um desastre....pois hje em dia os governos trabalham no primeiro mandato, pensando no segundo. Este governo do Bolso, por exemplo, é a mais clara expressão deste caos. O cara esta em campanha há dois anos.
- No entanto, como disse....em 1998/99 a reeleição era a única saída para preservar o Real.
- O erro do Lula, assessorado pelo José Dirceu, Marco Aurélio Garcia, outros siderados do PT, foi pensar num "megolomaníaco projeto de poder de 20 anos". Foi achar q para isso bastava abrir os cofres das empreiteiras, pensar em mega projetos de infraestrutura, Copa do MUndo, Olimpiadas (como se queimou dinheiro nestas empreitadas!).
- Mto da grana desviada, para calar o Congresso, em propinas sistemáticas, poderia ter sido usada para equipar hospitais, escolas, mas não.
- Lula preferiu "aparelhar" ainda mais a máquina de propinagem e corrupção. Sempre li, enquanto economista, que estas "politicas sociais", depois adotadas pelo PT, pela sua natureza, nunca deveriam ter passado de temporárias.
- A única forma de acabar com a miséria, é dignificar o ser humano, dando a ele ferramentais para sair desta condição. Para isso, reformas pesadas e estruturais no Congresso teriam q ser enfrentadas.
O PT NUNCA ENFRENTOU NADA !
- A reforma da Previdência, segundo Guedes, "uma fábrica de desigualdades", é mais do que urgente, a tributária, sem uma estrutura mais simples e ágil, inibe qualquer investimento mais pesado, dados os elevados custos de implantação de uma planta no país.
- São mtas externalidades negativas. E o que dizer reforma trabalhista, visto q o custo de contratação inibe a empregabilidade, só estimula a precarização e a informalidade?
- Tem a administrativa tbém e um bando de servidores "cercados de proteção e privilégios".
- Aqui, tem-se o debate na qual os sindicatos dos servidores são "concentrados e aguerridos" enquanto os dos trabalhadores do setor privado, "sem representatividade e pulverizados". Como resultado, os servidores acabaram conseguindo tudo que querem.
- Não há cabimento falar mais de neoliberal.
- O q é neoliberal? Privatizar empresas, que antes antro de corrupçao nos seus departamentos de compra ?? Mudar os aeroportos do País, risíveis ao olhar do mundo com a INFRAERO???
sábado, 4 de setembro de 2021
Reflexões Pessoais 2
quinta-feira, 2 de setembro de 2021
SETEMBRO: NA "ESCALA DA INSENSATEZ"
Setembro não será um mês fácil. Muita volatilidade nos espera, até porque teremos a crise hídrica no radar, não descartando a necessidade de racionamento, ainda mais porque se aproxima o verão e o uso de ar condicionado deve ser um fator a mais de risco. Para piorar, temos um presidente totalmente "descompensado", que só pensa em outubro de 2022, embora, neste momento, ao que parece, suas chances de chegar ao segundo turno sejam cada vez mais remotas.
No mercado, as bolsas de valores oscilam ao sabor das "crises" diárias, "fabricadas" pela tensa relação entre os poderes. Em agosto, a B3 perdeu 2,5% do seu valor, depois de recuar em julho (3,9%). E o pior é que a bolsa paulistana vinha num bom rally de altas mensais, tendo "testado" os 130 mil pontos.
No arsenal de boas alocações no mercado de ativos, não podemos deixar de destacar no mercado de ações, a oportunidade de investir em bancos, instituições muito resilientes, sempre achando uma brecha para se safar das armadilhas. Outra boa recomendação vai para as empresas atreladas às commodities, já que a retomada da economia é global e irreversível. Dependendo do ritmo das vacinações, é claro.
Estejam atentos, por outro lado, aos fundos de ações no geral, aos multimercados e aos fundos imobiliários.
Em resumo, para setembro, temos os seguintes vetores de atenção (ou cuidado).
Como já dito acima, a tarifa mais pesada, da bandeira de "escassez hídrica", deve nortear a trajetória da inflação neste segundo semestre. Pela elevação a R$ 14,60 por 100 kwtz, algo em torno de 0,3 a 0,4 ponto percentual sobre o IPCA de setembro, a inflação no ano deve fechar acima de 8%. Isso decorre da intensificação no uso de termoelétricas, muito mais custosas para o regime energético do País.
Vacinações em bom ritmo. Interessante. Embora tenhamos presenciado muitas negativas no meio do caminho, bilhões de reais "rasgado" na compra de "placebos", como kloroquina e ivermetcina, o ritmo de vacinações avançou bem até o momento, o que abre mais possibilidades de "normalização" da vida econômica por estes dias. No mapeamento do País, com a primeira dose já são 64,7% e totalmente vacinadas 30,1%. Lembremos que são 582 mil óbitos, num universo de 20,8 milhões de casos.
Em conclusão, visualizamos no Brasil um cenário de perfeita tempestade, tudo acontencedo ao mesmo tempo e agora. Temos um cenário de economia perdendo tração, choques de oferta elevando a inflação (energia, alimentos, chqoues de combustível, etc), mercado de trabalho frágil, com o número de desempregados próximo a 15 milhões, riscos fiscais no horizonte e uma governabilidade em que, a todo momento, a ameaça de ruptura ou impeachment ganham terreno. É o pior dos mundos.
Editorial do Estadão (17/02)
LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...
-
Foi uma quinta-feira agitada. Na CPI da Covid, Carlos Wizard, mesmo com Habeas Corpus, não compareceu, mas, meio que "coercitivamente&q...
-
Prestes a completar dois anos de mandato, é importante que traçemos um painel sobre o que foi o governo Bolsonaro até o momento. Primeiro, f...
-
Qual o papel do STF!? Seu papel "é interpretar a CF 88" e não atuar politicamente, como vem fazendo nos últimos tempos. Foi pergun...