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Mostrando postagens de abril 10, 2025

Fitch

 *Para pensar em upgrade do Brasil, precisamos ver um choque fiscal positivo, diz Fitch* O diretor sênior da Fitch Ratings, Todd Martinez, disse hoje que a crescente dívida pública do Brasil representa uma restrição a elevações na nota de risco de crédito, ainda que não coloque por hora pressão para downgrades do País. Durante webinar da agência de classificação de risco sobre as economias da América Latina, Martinez mostrou que a dívida do Brasil projetada pela Fitch é a maior entre as grandes economias emergentes. Ao contrário da maioria dos vizinhos da região, para os quais a agência vê uma relativa estabilidade nos resultados das contas públicas, os déficits fiscais devem subir no Brasil em 2025, em razão, principalmente, dos juros mais altos. Em sua apresentação, Martinez ressaltou que o Brasil precisa de um “choque fiscal” para melhorar a nota de crédito. “Não acho que isso [dívida alta] signifique qualquer pressão significativa para baixo na classificação do Brasil por enqua...

JP Morgan 2

 🇧🇷 *J.P. Morgan aposta no Brasil | Onde investir?* O J.P. Morgan recomenda que, com a diminuição da volatilidade, os investidores comecem a adicionar risco de forma gradual aos portfólios no Brasil, priorizando empresas ligadas à queda dos juros e ao ciclo eleitoral. O banco vê um cenário macroeconômico doméstico mais favorável em relação ao externo. Apesar de incertezas sobre a atividade econômica, há sinais de recuperação em diversas empresas. O interesse dos investidores está dividido: ▪ Locais: continuam focados em utilities, com interesse em Cyrela, Assaí e XP Inc. ▪ Estrangeiros: preferem o setor financeiro — ITUB4 e BPAC11 (— e buscam beta em B3 . Também começam a retomar posição em Localiza No setor de proteínas, JBS segue bem avaliada, enquanto BRF é vista como uma oportunidade de valorização com a expansão das exportações. A Rumo aparece como alternativa para exposição ao agronegócio, mas ainda enfrenta receio por seu alto capex. Já na área de commodities, o banco dest...

Michael Spence

 🇺🇸 *Michael Spence: ‘Tempestade Trump’ terá maior impacto nos EUA* Independentemente do que se pense do diagnóstico e do tratamento prescrito pelo governo, seu objetivo é claro: mudar a estrutura do comércio global, disse o Nobel de economia O segundo governo de Donald Trump, coincide com um período de rápidas mudanças estruturais e tecnológicas, impulsionadas por três tendências principais: choques da pandemia, novas guerras, alterações climáticas e tensões geopolíticas; tendências seculares que inibem o crescimento e criam novas pressões inflacionistas; e avanços científicos e tecnológicos que transformam diversos setores. As respostas a essas tendências mudaram radicalmente o ambiente empresarial e político mundial, com a resiliência e a segurança nacional se tornando prioridades máximas. As redes de abastecimento estão evoluindo rapidamente, e a inflação se tornou uma questão importante pela primeira vez em três décadas. O governo pode estar seguindo uma estratégia mais ampl...

JP Morgan

 🇧🇷 *J.P. Morgan aposta no Brasil: rotação global e fatores locais impulsionam otimismo* Diante da volatilidade recente dos mercados, o J.P. Morgan avalia que ainda é difícil determinar um posicionamento claro. No entanto, a instituição acredita que, à medida que os mercados comecem a se estabilizar, a principal razão que motivou a revisão positiva do Brasil — a rotação global de ativos — deve permanecer relevante, com um impulso adicional vindo de fatores locais. Na visão do banco, quando o cenário global estiver mais claro, os investidores tendem a adicionar risco gradualmente aos seus portfólios no Brasil, buscando ativos que possam se beneficiar da queda dos juros e do aquecimento do debate eleitoral. A atenção se volta, portanto, para os ativos domésticos, em um ambiente macroeconômico que se mostra mais favorável internamente do que no exterior. O J.P. Morgan também destaca um ponto interessante: apesar das discussões sobre desaceleração econômica, agentes locais relatam qu...

Josue Leonel

 *Futuros NY voltam a cair após Trump recuar; China: Mercado Hoje* Por Josue Leonel (Bloomberg) -- Futuros das ações em Nova York retomam a queda um dia após a disparada das bolsas com o recuo parcial do presidente Trump, que adiou por 90 dias as tarifas de países que não retaliaram os EUA, embora tenha elevado a taxação sobre a China. Bolsas europeias e metais sobem, mas petróleo volta a cair, em meio à persistência da incerteza com a economia global. Moedas pares do real recuam. Reunião na China deve discutir estímulos. Agenda nos EUA traz CPI, seguro-desemprego, falas de dirigentes do Fed e leilão do Tesouro. No Brasil, Lula volta a dizer que haverá reciprocidade em relação às medidas de Trump. Tesouro oferta prefixados, em meio à volatilidade dos juros futuros e do câmbio, e IBGE divulga indicador de serviços. Diretor do BC tem reuniões periódicas com dealers do mercado.  Inscreva-se na newsletter Cinco assuntos quentes para o Brasil hoje da Bloomberg em português e receba...

BDM Matinal Riscala 1004

 *Rosa Riscala: Recuo forçado* …. Foram cinco pregões de quedas históricas nos mercados em NY – e em todo o mundo – antes que Trump jogasse a toalha para não ir a nocaute em sua luta obsessiva pelas tarifas. Nesta 4ªF, após mais uma retaliação da China, que revidou os 104%, elevando sua taxa aos produtos americanos para 84%, veio finalmente a trégua na guerra comercial. Ao mesmo tempo em que voltou a aumentar as tarifas para os chineses, agora em 125%, Trump derrubou as tarifas recíprocas aos demais países para 10%, por um período de 90 dias, causando euforia nos investidores globais. No fim da tarde, em entrevista no Salão Oval, mandou vários recados de conciliação a Xi Jinping, dizendo que espera dele um telefonema e que tem “certeza de que chegarão a um acordo muito bom para os dois países. … Derramando-se em elogios, Trump disse que Xi é “uma das pessoas mais inteligentes do mundo”, que tem com ele “excelente relação”, que “não o culpa” pelo déficit dos EUA, e sim aos seus ante...

Dan Kawa

 *Dan Kawa: Trump Piscou* A quarta-feira foi de forte recuperação do mercado, após Trump pausar parte relevante das tarifas anunciadas na semana passada. Comentei, há poucos dias, que este seria um vetor importante de estabilização ou reversão da dinâmica do mercado: x.com/DanKawa2/statu…. O roteiro dos ciclos econômicos que comentei no final de semana continua sendo respeitado: x.com/DanKawa2/statu…. Nos últimos dias, vimos uma melhora no balanceamento técnico e de valuation do mercado (comentei aqui: x.com/DanKawa2/statu…) que, adicionados a pausa nas tarifas, levou a uma das altas mais relevantes em um dia já vista nos mercados americanos. Os EUA pausaram a tarifas por 90 dias para todos os países, menos para a China. Agora, contudo, parece haver um caminho desenhando para a solução deste embate. Além disso, fica claro que o governo americano é sim sensível a movimentos de mercado e que existe uma pressão do empresariado que apoiou Trump contra medidas vistas como excessivamente...

Não existe almoço grátis

 O mundo está em choque, porque o dono da festa e os garçons resolveram não mais servir de graça.  Por décadas, a América comprou de todos, sustentou déficits monstruosos, enquanto os demais países surfavam a onda da exportação fácil e da vantagem injusta.  Aliás, a ditadura comunista chinesa e sua projeção econômica é resultado da ação americana. Agora que Trump propõe reciprocidade nas tarifas — uma medida que visa reindustrializar os Estados Unidos e devolver empregos — o capital especulativo grita, as bolsas derretem e os parasitas geoeconômicos se desesperam.  Mas no fundo, o pânico não é pelo “caos econômico”. É pelo fim da mamata. A melhor forma de explicar isso? Uma caricatura: “Imagine uma festa luxuosa num grande salão. Os convidados? Os países do mundo. O dono da festa, com seus garçons ? Claro, os Estados Unidos.  Durante décadas, esses garçons serviram champanhe, caviar e quitutes importados, tudo fiado ou até de graça.  Os convidados brindavam...

Bankinter Portugal Matinal 1004

 Análise Bankinter Portugal SESSÃO: Nem 24 horas passaram desde a entrada em vigor dos impostos alfandegários mais restritivos (China, UE…) para que Trump voltasse a recuar, pelo menos parcialmente. Anunciou uma pausa de 90 dias aos impostos alfandegários recíprocos, exceto no caso de China (que os aumenta até 125%), do mínimo global de 10% e sobre aço, alumínio e automóveis anunciados anteriormente. Isto levou a uma forte reação em alta na bolsa americana (+10% S&P 500, +12% Nasdaq 100, +19% SOX), que a Europa não recebeu, visto que o anúncio aconteceu com o mercado fechado. Tampouco teve muito impacto na renda fixa, com o T-Note a continuar a sua escalada na yield (4,32% +3 p.b.), nem no dólar nem no ouro, voltando a superar os 3000 $. Após esta notícia, poderíamos pensar, erradamente, que as tensões alfandegárias alcançaram o fundo. Contudo, não parece esse o cenário, já que a maior parte destes impostos não estão incluídos na pausa de 90 dias, não é descartável que a China ...