A VOLTA POR CHINA – Carlos Eduardo Novaes Fazem 36 anos. O dia 4 de junho de 1989 marcou o fim dos maiores protestos que a China conheceu, realizados por milhares de estudantes que pediam liberdade e democracia na Praça da Paz Celestial, em Pequim. O Exercito chinês conteve a manifestação à bala provocando a morte de 300 pessoas (número oficial). Pouco depois Deng Xiaoping, chefe supremo do país, iniciou a “Segunda Revolução”, trazendo ao mundo uma improvável novidade: a combinação de um regime totalitário com uma economia de mercado. Na ocasião Xiaoping declarou em alto e bom som: “Lamentem os mortos mas recebam a prosperidade”. De lá para cá a China cresceu 10% por ano (em média), tirou quase 900 milhões de pessoas da pobreza e da miséria (dados do Banco Mundial), tornou-se a segunda economia do planeta, ganhou estabilidade social e sob a batuta do Partido Comunista enterrou definitivamente as esperanças de algum dia virar uma democracia. - Nem em meus sonhos mais do...
Sou Economista com dois mestrados, cursos de especialização e em Doutoramento. Meu objetivo é analisar a economia, no Brasil e no Mundo, tentar opinar sobre os principais debates da atualidade e manter sempre, na minha opinião essencial, a independência. Não pretendo me esconder em nenhum grupo teórico específico. Meu objetivo é discorrer sobre varios temas, buscando sempre ser realista.