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Mostrando postagens de maio 6, 2021

MERCADOS EM MAIO

Chegamos ao segundo relatório sobre as perspectivas dos mercados em maio. A análise "top down", de "cima para baixo" ("top down approach”), segue como ferramental recomendada, pois permite aos investidores um olhar, primeiro, do ambiente macroeconômico como um todo (doméstico e global), depois, mais de setores e empresas. Neste, é possível observar as oportunidades, a serem "garimpadas", no mercado de capitais.   De antemão, consideramos MAIO, no mercado de capitais brasileiro, mais um mês desafiante, o que deve demandar uma postura mais CONSERVADORA dos investidores na alocação de recursos. De antemão, dependendo do ritmo das vacinações, achamos que os lockdowns localizados devem começar a se afrouxar, até pouco estaremos diante da redução do número de óbitos. Isso, no entanto, não deve afastar o fato de que teremos ainda um período de transição em que todo o cuidado será necessário. O tripé isolamento social, uso de máscara e álcool gel, continuará...

MACRO MERCADOS DIÁRIO 04/05/2021 - AMBIENTE É DE CAUTELA

A semana teve início com os mercados “meio de lado”, cautelosos sobre uma série de eventos em curso. Por aqui, a reunião do Copom e a CPI da Covid capitalizam as atenções, enquanto que nos EUA, o debate se desloca para os custos inflacionários dos pacotes anunciados pelo presidente Biden e os indicadores, em divulgação, alguns melhores do que outros. Nesta segunda-feira (03), as bolsas de valores de NY operaram tímidas e o dólar perdeu um pouco de terreno, diante da divulgação do PMI Industrial de abril, dos Gerentes de Compra (MSI), que acabou aquém do esperado. Passou de 64,7 para 60,7 pontos, quando o mercado esperava expansão. Por outro lado, o PMI Industrial do IHS Markit veio em suave expansão, passando de 59,1 para 60,5 pontos, mas abaixo das expectativas do mercado (60,6). A interpretar estes dados a “limitação de oferta”, e não problemas com a demanda. Não há esta certeza. A economia norte-americana ainda mostra alguns “pontos vacilantes”, diante dos riscos da pandemia e d...

MACRO MERCADOS DIÁRIO 05/05/2021 - DIAS DIFÍCEIS

Terça-feira foi intensa e quarta-feira não deve ser diferente. Teremos a reunião do Copom, sendo consenso o ajuste de 0,75 ponto percentual, a 3,5%, e a CPI da Covid 19 deve avançar nas suas “oitivas”, com o depoimento do ex-ministro e médico Nelson Teich. No exterior, os mercados devem continuar a repercutir as declarações de Janet Yellen, e atenção especial deve ser dada ao transcurso da pandemia no mundo, com especial destaque para a Índia. Realmente, ontem foi um dia de stress nos mercados. No Brasil, uma série de fatores internos também pesaram, assim como as citadas declarações de Yellen. A bolsa de valores paulista, pelo índice Ibovespa, recuou 1,26%, a 117.712 pontos e lá fora, em NY, os mercados fecharam sem uma “direção definida”. O Dow Jones subiu 0,06%, a 34.133 pontos, mas o S&P recuou 0,67%, a 4.164 pontos e o Nasdaq cedeu 1,86%, a 13.633 pontos. Tudo porque a secretária de Tesouro Norte-americano, Janet Yellen, sinalizou que o juro norte-americano pode ser elevado ...