terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Que golpe ??

O líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini, admitiu ao Estadão que negocia a formação de um bloco de oposição para apoiar... Jovair Arantes, o relator do impeachment de Dilma na Casa. O bloco seria composto pelo PT, PTB e PDT. Toda aquela gritaria contra o golpe não passou, no fundo, de um golpe petista.

"No mercado, não adianta ter muita técnica. É preciso ter experiência", diz Luiz Barsi

Para o "guru da Bovespa" Luiz Barsi, que que fez fortuna na Bovespa nas últimas décadas comprando ações baratas e boas pagadoras de dividendos, o sucesso do investidor na Bolsa vem de sua experiência e não do MBA, graduação ou "aula com grandes mestres"". 

A opinião do megainvestidor foi dada durante em encontro promovido recentemente pela casa de análise Suno Research com alguns investidores pessoas físicas da BM&F Bovespa.

"Eu tenho alguns amigos formados na USP que as vezes brincam, 'Você se formou naquela faculdade fundo de quintal, que hoje nem existe mais'. No mercado de capitais não adianta ter muita técnica. É preciso ter experiência e a experiência você ganha com o tempo. Só que quando você se propõe a fazer um projeto de investimentos como o meu, você só precisa de duas coisas: disciplina e paciência. Somente isso. Se você tiver isso, não precisa mais nada".  

Príncipe da Arábia Saudita compra lugares para seus 80 falcões em avião...

Príncipe levou seus 80 falcões para viajar

Contrapartida para os estados

Nas negociações com os estados em calamidade financeira, a Fazenda vem impondo algumas contrapartida como a venda de ativos. No caso do Rio de Janeiro foi a Cedae, com Minas Gerais, a Cemig. No Rio Grande do Sul deve ser o Banrisul, o que deve acirrar os ânimos da gauchada. 

Conselho de Segurança da ONU em reunião de emergência

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúne de emergência, nesta terça-feira (31), para discutir o teste iraniano de um míssil de alcance médio - informaram diplomatas da organização. A informação é da Agência France Presse (AFP). Os EUA convocaram a consulta de urgência, depois de o embaixador de Israel na ONU ter pedido uma ação do conselho.

Lewandowski e a Lava-Jato

Segundo Lauro Jardim, o nome de Ricardo Lewandowski como opção de relator da Lava-Jato dá calafrios nos procuradores da Lava-Jato toda vez que a opção é mencionada. Os investigadores lembram que outros ministros são publicamente até mais críticos à operação, mas a avaliação dos procuradores é que Lewandowski é o único que não se intimida com a chiadeira dos setores simpáticos à Lava-Jato. Poderíamos incluir neste rol, Dias Toffoli e Marco Aurélio de Mello. 

Como os templários inventaram os bancos, by BBC

Na Fleet Street, uma das mais movimentadas do centro de Londres, a dez minutos à pé da Trafalgar Square, existe um arco de pedra pelo qual muita gente pode passar e viajar no tempo.
Um pátio tranquilo leva a uma capela estranha, circular, e a uma estátua de dois cavaleiros em cima de um único cavalo. A capela é a Temple Church, construída pela Ordem Dos Templários em 1185, quando ficou conhecida como a "casa londrina dos cavaleiros do Templário".
Mas a Temple Church não tem apenas uma importância arquitetônica, histórica e religiosa. Ela também foi o primeiro banco de Londres.
Os cavaleiros templários eram monges guerreiros. Era uma ordem religiosa, com uma hierarquia inspirada na teologia e uma missão declarada - além de um código de ética -, mas também um exército armado e dedicado à "guerra santa".
http://t.dynad.net/pc/?dc=5550001892;ord=1485862981444https://t.dynad.net/pc/?dc=5550001580;ord=1485862989764
Mas então como eles chegaram ao negócio dos bancos?
Os templários dedicaram-se inteiramente à defesa de peregrinos cristãos a caminho de Jerusalém. A cidade havia sido capturada na primeira Cruzada em 1099, e ondas de peregrinos começaram a chegar, viajando milhares de quilômetros pela Europa.
Esses peregrinos precisavam, de alguma forma, bancar meses de comida, transporte e acomodação para todos eles, sem precisarem carregar grandes somas de dinheiro consigo - já que isso os tornaria alvo fácil para ladrões.
Afortunadamente, os Templários tinham uma solução. Um peregrino poderia deixar seu dinheiro na Temple Church em Londres, depois pegá-lo de volta em Jerusalém. Em vez de carregar o dinheiro até lá, ele só precisaria levar uma carta com o crédito. Os Cavaleiros do Templário eram a Western Union (conhecida empresa que faz transferência de dinheiro entre países) das Cruzadas.
Nós não sabemos direito como os Templários faziam esse sistema funcionar, nem como se protegiam contra fraudes. Havia um código secreto para verificar o documento e a identidade do viajante?
Banco privado
Os Templários não foram a primeira organização no mundo a oferecer esse tipo de serviço. Diversos outros países haviam feito isso antes, como a dinastia Tang na China, que usava o "feiquan" - "dinheiro voador", um documento de duas vias que permitia a comerciantes depositarem seus lucros em um escritório regional e depois pegarem o dinheiro de novo na capital.
Mas esse sistema era operado pelo governo. O sistema bancário oferecido pelos Templários funcionava muito mais como um banco privado - embora pertencesse ao papa - aliado a reis e príncipes ao redor da Europa e gerenciado por uma parceria de monges que tinham feito voto de pobreza.
E os Cavaleiros do Templário fizeram muito mais do que apenas transferir dinheiro por longas distâncias. nforme Em seu livro Money Changes Everything ("Dinheiro muda tudo", em tradução livre), William Goetzmann diz que eles ofereciam uma série de serviços financeiros reconhecidamente avançados para a época.
Se você quisesse comprar uma ilha na costa oeste da França - como o rei Henrique 3º da Inglaterra fez nos anos 1200 com a ilha de Oleron, a noroeste de Bordeaux -, os Templários poderiam ajudar a fechar o negócio.
Henrique 3º pagou 200 libras por ano por cinco anos para os Templários em Londres, e quando seus homens tomaram posse da ilha, os Templários zelaram para que o vendedor tivesse recebido todo o dinheiro.
Ainda nos anos 1200, as Jóias da Coroa foram mantidas no Templo como uma forma de segurança para um empréstimo - com os Templários atuando como uma espécie de casa de penhor.
Os Cavaleiros do Templário não foram o banco da Europa para sempre, claro. A Ordem perdeu sua razão de existir depois que os cristãos europeus perderam completamente o controle de Jerusalém em 1244, e os Templários foram dissolvidos por completo em 1312.
Então quem assumiu essa função bancária que eles deixaram?
Se você tivesse presenciado a grande feira de Lyon em 1555, poderia conhecer a resposta. Ela foi o maior mercado para comércio internacional de toda a Europa.
Troca sofisticada
Mas nessa edição da feira, começaram a circular rumores sobre a presença de um comerciante italiano que estava fazendo fortuna no local.
Ele não estava comprando, nem vendendo nada. Tudo o que ele tinha à frente era uma mesa e um tinteiro.
Dia após dia, ele recebia comerciantes e assinava pedaços de papel - e, de certa forma, ficava rico.
Os moradores locais olhavam para ele com suspeita.
Mas para uma nova elite internacional das grandes casas de mercadoria da Europa, suas atividades eram perfeitamente legítimas.
Ele estava comprando e vendendo dívidas - e, ao fazer isso, estava gerando um considerável valor econômico.
Um comerciante de Lyon que quisesse comprar, digamos, lã de Florença, poderia ir a esse banqueiro e pedir um tipo de empréstimo chamado de "conta de troca". Era um documento de crédito, que não especificava a moeda de transação.
Seu valor era expressado em "ecu de marc", uma moeda privada usada para essa rede internacional de banqueiros.
E se os comerciantes de Lyon ou seus agentes viajassem a Florença, a "conta de troca" do banqueiro de Lyon seria aceita pelos banqueiros de Florença, que trocariam sem problemas o documento pela moeda local.
Por essa rede de banqueiros, um comerciante local podia não só trocar moedas, mas também "traduzir" seu valor de compra em Lyon para valor de compra em Florença, uma cidade onde ninguém havia ouvido falar sobre ele. Era um serviço valioso, que valia a pena.
De meses em meses, agentes dessa rede de banqueiros se encontravam em grandes feiras como a de Lyon, conferiam suas anotações e acertavam as contas entre si.
Nosso sistema financeiro de hoje tem muito a ver com esse modelo.
Um australiano com um cartão de crédito pode fazer compras em um supermercado de Lyon. O supermercado checa com um banco francês, que fala com um banco australiano, que aprova o pagamento ao comprovar que ele tem o dinheiro em conta.
Contrapontos
Mas essa rede de serviços bancários sempre teve também seu lado obscuro.
Transformando obrigações pessoais em dívidas negociáveis internacionalmente, esses banqueiros medievais passaram a criar seu próprio dinheiro privado, fora do controle dos reis da Europa.
Ricos e poderosos, eles não precisavam mais se submeter às moedas soberanas de seus países.
O que de certa forma ainda é feito hoje em dia. Os bancos internacionais estão fechados em uma rede de obrigações mútuas difícil de entender ou controlar.
Eles podem usar seu alcance internacional para tentar contornar impostos e regulamentações.
E considerando que as dívidas entre eles são um tipo claro de dinheiro privado, quando bancos estão fragilizados ou com problemas, o sistema monetário do mundo todo também fica vulnerável.
Nós ainda estamos tentando entender o que fazer com esses bancos.
Nós não podemos viver sem eles, ao que parece, mas também não temos certeza de que queremos viver com eles. Governantes há muito tempo procuram formas de controlá-los.
Às vezes, essa abordagem tem sido no esquema "laissez-faire" ("deixai fazer"), outras vezes não.
Poucos governantes tem sido mais duros com os bancos do que o rei Felipe 4º, da França. Ele devia dinheiro para os Templários, e eles se recusaram a perdoar seu débito.
Então, em 1307, no local onde hoje fica a estação Temple do metrô de Paris, Felipe lançou um ataque ao Templo de Paris - o primeiro de uma série de ataques ao redor da Europa.
Os templários foram torturados e forçados a confessar todos os pecados que a Inquisição pudesse imaginar. A ordem acabou sendo dissolvida pelo papa.
O Templo de Londres foi alugado para advogados.
E o último grande mestre dos Templários, Jacques de Molay, foi trazido ao centro de Paris e queimado publicamente até a morte.
*Tim Harford escreve uma coluna de economia no Financial Times. "As 50 coisas que fizeram a Economia Moderna" é um programa transmitido no Serviço Mundial de rádio da BBC.

LEITURAS SUGERIDAS

1. Ricardo Noblat – “Só faltou quebrar o sigilo” (diz que foi política a decisão de Carmem Lúcia em homologar a delação sem quebrar seu conteúdo e que já somos crescidinhos para conhecer a verdade inteira) – Globo
2. Joaquim Falcão – “E agora” (diz que estamos assistindo a um jogo de xadrez, que pode engrandecer ou empobrecer a nossa democracia e que não é só o Supremo que está em jogo – Temer também) – Globo
3. Hélio Schwartsman – “O novo normal” (diz que agora falta que o prosseguimento do processo da Lava-Jato desminta a noção de que poderosos não respondem por crimes que tenha cometido) – Folha
4. Raymundo Costa – “As fogueiras e os zumbis de fevereiro” (diz que este é o momento crítico para Temer) – se passar, fica, mesmo ferido) – Valor
5. Rubens Gleser – “Entre a glória e a ruína” (diz que louvores e críticas a Carmem Lúcia omitiram quase absolutamente seu papel de intérprete e aplicadora do direito) - Estado

Destaques dos jornais do dia

- “Contas públicas fecham 2016 com rombo menor que o esperado, mas com déficit recorde” (Globo/Estado/Folha/Valor)
- “Despesas da União tiveram aumento real ano passado” (Valor)
- “Com rombo orçamentário da R$ 4,1 bi, Minas não quer negociar privatização” (Valor)
- “Faturamento das empresas recua 12% em 2016, aponta CNI” (Valor)
- ‘Contas inativas do FGTS devem injetar R$ 41 bi na economia” (Estado)
- “Em mais de um ano, União vende apenas 15 de 239 imóveis previstos” (Globo)
- “Argentina endurece leis para imigrantes e causa polêmica” (Folha/Valor)

Opinião de FHC

"Eu não imaginava que o governo Temer fosse conseguir no Congresso tanto quanto ele conseguiu". Para FHC, "os sinais emitidos pela política econômica já permitem até imaginar uma saída do buraco". Paradoxalmente, ele atribuiu ao caos político as mudanças que recolocam a economia no que chama de “bom caminho.”

Ninguém gosta do Trump: rejeição total

Os números são do final da semana passada e não contemplam ainda os efeitos da decisão de impedir cidadãos de certos países de ingressarem nos EUA, este originários de sete países maioritariamente muçulmanos. Mas oito dias foram suficientes para o trabalho de Donald Trump ser avaliado negativamente pela maioria dos americanos inquiridos pela Gallup, um recorde em comparação com os seus antecessores.

Estrutura de juro privado: taxas deram uma estabilizada em reverso

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Linha Sucessória da presidência

Em nova pauta para a primeira sessão plenária do ano, a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, colocou para julgamento na quarta-feira, 1º/2, a ADPF 402, que discute se réus perante a Corte podem exercer cargos que estão na linha de substituição da presidência da República. O julgamento foi interrompido em novembro por pedido de vista do ministro Toffoli, contudo a maioria estava formada na ocasião, com seis votos contrários à possibilidade. O relator, ministro Marco Aurélio, votou no sentido de que réus em processo-crime no Supremo não podem ocupar cargo cujas atribuições constitucionais incluam a substituição do presidente da República. A tese foi acompanhada à época pelos ministros Fachin, Teori, Rosa, Fux e Celso de Mello.

Interesse Nacional - divulgando

Circulado a revista Interesse Nacional com numero especial sobre a importância para o Brasil das reformas estruturais em discussão no Congresso. A edição é especial porque pela primeira vez a Interesse Nacional discute um tema em que todos os autores dos artigos são políticos. Escrevem no numero de janeiro, Paulo Hartung, Antonio Imbassahi, Aloysio Nunes Ferreira, Cristovam Buarque, Miro Teixeira, Tarso Genro, Paulo Skaf e o presidente Michel Temer.

Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...