Na agenda econômica estejamos atentos aos dados das vendas de varejo pela PMC do IBGE, o IPCA e o debate em torno das reformas. No exterior, atenção para a ata do Fomc, os PMIs e os vários balanços corporativos.
Na semana, os dados da CAGED vieram positivos, com geração de 281 mil vagas formais em maio, quinto mês seguido na geração líquida positiva de vagas e décimo mês positivo em 11 meses, consolidando uma tendência de recuperação iniciada em meados do ano passado. Por outro lado, pelo IBGE, a taxa de desemprego da PNAD Contínua se manteve elevada, em 14,7% da PEA na média dos três últimos meses, o maior nível registrado desde 2012, quando do início da pesquisa.
Estes dois levantamentos, CAGED e PNAD Contínua do IBGE, aliás, trazem diferenças, como o primeiro só mostrar pessoas com carteira assinada contratadas, conhecidas como “formais”, enquanto o segundo mostrar também pessoas da informalidade, que estão procurando emprego formal, ao contrário daquelas que “desistem”, em “desalento”.
Na bolsa de valores doméstica, sexta-feira (dia 02) foi de alta, com o Ibovespa avançando 1,56%, a 127.621 pontos, impulsionado pelos bons ventos de Wall Street, depois dos dados favoráveis do mercado de trabalho norte-americano. Destaquemos que esta alta de sexta-feira alta acabou zerando as perdas da semana.
Na geração de empregos urbanos dos Estados Unidos, pelo payroll de junho, foram 850 mil vagas geradas, 150 mil a mais do que o esperado. Já os ganhos salariais e as horas trabalhadas acabaram abaixo do projetado, com a taxa de desemprego a 5,9% da PEA, pelo aumento de pessoas procurando vagas. Estes dados acabaram importantes, ao reduzir a pressão sobre os receios com a inflação, permitindo a queda dos juros longos norte-americanos. O rendimento dos Treasuries de dez anos caiu de 1,48% ao ano na quinta-feira para 1,431% no fim da tarde de sexta, bem abaixo do 1,54% do fim da semana anterior. Decorrente disso, as bolsas de valores de NY fecharam em alta e o dólar recuou no exterior, com o índice DXY perdendo 0,38% no dia e reduzindo a alta na semana para 0,43%.
Já no Brasil, o dólar, depois da forte alta no dia anterior, abriu em queda na sexta-feira (dia 02), mas fechou o dia em suave avanço de 0,15%, a R$ 5,0569.
Já no Brasil, o dólar, depois da forte alta no dia anterior, abriu em queda na sexta-feira (dia 02), mas fechou o dia em suave avanço de 0,15%, a R$ 5,0569.
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