Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de novembro 10, 2016

O cheque de R$ 1 milhão para Michel Temer

TEMER À PERIGO

PREOCUPA E MUITO!! O real despencou 5% em relação ao dólar. De acordo com o jornal OESP, além do efeito Donald Trump, há também "preocupações sobre o futuro político do presidente Michel Temer". O cheque da Andrade Gutierrez para a campanha de Michel Temer pode complicar de vez seu julgamento no TSE.  Vale destacar que a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, informou que tucanos e integrantes do governo Michel Temer ligaram o sinal de alerta, em meio ao aumento do temor de que o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) recomende a cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer, sem que haja separação entre presidente e vice.   Benjamin é o relator das ações no TSE e já se fala que seu voto não demorará a ser divulgado. De acordo com auxiliares de Temer ouvidos pela coluna, uma recomendação dessa natureza geraria incertezas no mercado financeiro, ainda que ela precise ser ratificada pelo restante da corte.

Acompanhando a inflação

Os mercados de renda fixa deram uma estressada nesta quinta-feira com a curva de juro longo se elevando e o dólar chegando a R$ 3,38. A motivar isso os riscos de que a política econômica norte-americana com Trump possa ser mais expansionista, aumentando as pressões inflacionárias e levando o Fed a acelerar a política de juros. No mercado, muitos já começam a achar que a tendência do dólar é de alta, o que deve reduzir o espaço de manobra do BACEN na estratégia de acelerar o ritmo de cortes da taxa Selic. Lembremos que nos dias 29 e 30/11 haverá mais uma reunião do Copom e alguma divisão se observa no mercado, com uns acreditando haver espaço para um corte de 0,5 ponto percentual e outros, pregando maior cautela, com corte de 0,25 p.p.. Este, inclusive, era o posicionamento desta Consultoria, achando que a taxa fecharia o ano em 13,75%. Agora, não será surpresa maior se não houver alteração, com a taxa mantida em 14%. No comportamento dos índices de preço, não observamos nada ...

O DIA SEGUINTE

 As expectativas eram de que, confirmada a vitória de Trump nas eleições norte-americanas, haveria um movimento de  sell-off  forte nos mercados globais. Isto até chegou a acontecer, em parte, no Japão na madrugada da quarta-feira (bolsa caiu mais de 5%), mas, depois do discurso conciliador do presidente eleito, pregando a união da América, alguma cautela se fez presente. Agora, as expectativas são outras. Se voltam mais para saber qual será sua agenda de fato, a raivosa das eleições, mandando deportar imigrantes e abrir uma guerra comercial com o mundo ou uma mais conciliadora e antenada com a realidade? Claro que medidas protecionistas devem ser anunciadas no futuro, até porque grande parte do seu eleitorado partiu das zonas afetadas pela globalização. Mas muito se comenta que mesmo obtendo maioria nas duas casas do Congresso norte-americano, Trump terá que negociar, e muito, com os próprios republicanos. 

A economia de Trump, por Vinicius Torres Freire, da FSP

A economia de Trump Jeff Kowalsky/AFP O novo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump Donald Trump e coerência pragmática ou programática são palavras que não andam bem juntas. Como pensar o que será feito da economia americana? Quando se tenta deduzir um projeto do que se disse em sua campanha, chega-se a alguns republicanismos estereotipados, para não mencionar os apêndices também politicamente inviáveis ou tumultuários. Nos governos Ronald Reagan e George Bush a dívida pública subiu devido à fórmula republicana típica de baixar impostos, para ricos em particular, e gastar mais em defesa. O candidato republicano também propôs redução radical de impostos sobre empresas, além de uma simplificação tributária extensa. A alíquota máxima do imposto sobre a renda também cairia. O IR ficaria mais parecido com o do Brasil, que privilegia mais ricos. Mas o rolo econômico nem está aí. Trump quer aumentar gastos em infraestrutura, "em obras", o que impl...

TRUMP EM NY

CNN Ontem às 06:17  ·  Lighting up the New York City skyline, CNN projects  Donald J. Trump  will win  The White House  on the  Empire State Building # Election2016   # MyVote   # CNNElection   http://cnn.it/2flRGrj

Populismo

Excelente reflexão de Sérgio Goulart de Faria sobre o comentário da Monica de Bolle na quarta-feira (dia 8) na CBN a respeito do populismo sem ideologia: "Acho que o populismo é o uso de discursos superficiais de grande aceitação popular. É aquele discurso que praticamente toda a maioria vai se identificar. Ou seja, o populismo é a busca superficial e estética pela unanimidade. Populismo não é "o quê", populismo é "como". Não é o cerne, o conteúdo, o objeto, mas a forma como o objeto é apresentado. Ele é como uma fantasia que pode ser vestida em qualquer idéia para vendê-la melhor. No entanto ele é conhecido erroneamente pela maioria apenas como fantasia para determinado grupo de idéias, àquelas mais ligadas ao combate à desigualdade social, rotuladas como 'esquerdistas'. Dizem até que populismo é sinônimo de esquerdismo. Uma gafe. No tempos atuais, a fantasia populista, por inúmeros motivos, está mudando de corpo. Está saindo (ou já saiu...