sexta-feira, 26 de maio de 2017

Moreira Franco derrubou Maria Silvia do BNDES, dizem fontes

Gente graúda do governo garante que o grande responsável pela demissão de Maria Silvia Bastos Marques da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi o secretário-geral da Presidência da República, Moreira Franco. Ele vinha alimentando a pressão sobre ela e plantando notícias de que o presidente Michel Temer estaria insatisfeito com o trabalho realizado pela executiva. 


Por Vicente Nunes

Carta de despedida

"Prezados benedenses,

Nesta sexta-feira, 26 de maio, informei pessoalmente ao presidente Michel Temer a minha decisão de deixar a presidência do BNDES.

Todos os diretores permanecem no cargo e o diretor Ricardo Ramos, pertencente ao quadro de carreira do BNDES, responderá interinamente pela presidência do Banco.

Deixo a presidência do BNDES por razões pessoais, com orgulho de ter feito parte da história dessa instituição tão importante para o desenvolvimento do país. Nas duas passagens que tive pelo Banco, como diretora, nos anos 90, e agora, como presidente, vivi experiências desafiadoras e de grande importância para a minha vida profissional e pessoal.

Neste ano à frente da diretoria do BNDES busquei olhar para o futuro, estabelecendo novos modelos de negócios e estratégias para o Banco, sem descuidar do passado e do presente, sempre tendo em mente preservar e fortalecer a instituição e seu corpo funcional.

Desejo boa sorte a todos, esperando que sigam trabalhando para que o BNDES continue sendo o Banco que há 65 anos faz diferença na vida dos brasileiros.

Um grande abraço,

Maria Silvia"

MARIA SILVIA PEDE DEMISSÃO DO BNDES

Pediu demissão hje alegando motivos pessoais. 

J&F oferece R$ 8 bilhões ao Ministério Público Federal para fechar acordo de leniência

Executivos do grupo garantem que é o valor máximo a que podem chegar. Ainda não receberam resposta dos procuradores. 

Para empresários e investidores, a melhor solução é Temer sair o quanto antes

Na avaliação de empresários e investidores, o presidente não tem mais força política para levar adiante reformas tão importantes e impopulares. A governabilidade se desfez. Eles acreditam que Temer deve se render à realidade e renunciar depois de fechado um acordão entre lideranças dos principais partidos políticos. As negociações para a saída do presidente envolveriam um compromisso de aprovação das reformas até novembro. É o prazo máximo, no entender dos donos do dinheiro, que o país aguenta sem mergulhar na desordem econômica.

Por Vicente Nunes

Absolvição de Cláudia Cruz é parte do “coração generoso” de Moro, afirma procurador do MPF

“Nós sabemos que parte desses valores [propina recebida por Cunha] foi utilizado por Cláudia para comprar bens de alto valor”. “Acredito que isso [a absolvição] decorre muito mais do coração generoso de Moro, que a absolveu por ser esposa de um criminoso, ligado a corrupção”, apontou durante coletiva de imprensa.

Decifrando o Copom da crise

O mercado tenta decifrar o próximo passo do Banco Central, na reunião do Copom de 31 de maio, buscando um ponto de equilíbrio entre dois momentos extremos vistos recentemente. Em cerca de 24 horas, os investidores passaram de um humor francamente positivo a um pânico semelhante ao vivido no pico da crise global de 2008. Até quarta-feira da semana passada, a aposta em aceleração do corte da taxa básica de juros para 1,25 ponto percentual caminhava para se tornar majoritária em cenário que combinava inflação abaixo da meta e otimismo com as reformas. No dia seguinte, o pânico: as taxas explodiram no mercado de juros com a divulgação do áudio da conversa entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista. Com receio de a crise política inviabilizar as reformas, o mercado chegou a reduzir as apostas em corte da Selic para apenas 0,50 pp.Nos últimos dias, algum alívio retornou e as apostas majoritárias apontam para BC manter o ritmo de corte de 1 pp, levando a Selic a 10,25%. Mesmo que essa aposta se confirme, porém, a crise política ainda poderá encurtar o ciclo total dos cortes.

Ciúmes do Edson Fachin

A segunda turma do Supremo ainda não se habituou com o modus operandi de Edson Fachin. Os ministros se queixam de o colega não compartilhar informações sobre os processos mais importantes nem avisos de operações da Polícia Federal. Pelos corredores, eles dizem que o relator da Lava Jato só conversa efetivamente com Cármen Lúcia e não escondem que morrem de saudade dos tempos de Teori Zavascki.

Maioria dos brasileiros quer irmãos Batista na prisão

O Instituto Paraná fez uma pesquisa nacional sobre o caso JBS.
Veja os resultados:
Os irmãos Joesley e Wesley Batista deveriam ser condenados a prisão?
Não 19,7%
Sim 75,7%
Não sabe/não opinou 4,6%

Gilmar Mendes defende que homologação de delação da JBS seja levada a plenário no STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes defendeu nesta sexta-feira que a homologação das delações dos donos da JBS, Joesley e Wesley Batista, seja submetida ao plenário. Gilmar ressaltou que a lei determina caber ao juiz a homologação, mas que em caso de tribunais colegiados isso deveria ser submetido aos demais ministros.

O segredo familiar por trás dos US$ 20 bilhões em compras da JBS

Quando os magnatas da carne Joesley e Wesley Batista se sentaram com procuradores brasileiros, no mês passado, e contaram a eles tudo o que sabiam sobre o metastático esquema de corrupção no Brasil, eles também apresentaram ao mundo um sujo segredo de família. A ascensão meteórica da JBS, a potência global do setor frigorífico que parecia ter saído do nada uma década atrás, não teria sido possível sem pagamentos de subornos a um importante ministro, centenas de milhões de dólares em propinas e uma série de acordos favoráveis com o BNDES. “Não saía de jeito nenhum”, afirmou Joesley Batista aos procuradores, segundo os vídeos de seu depoimento, quando questionado como seriam as transações do grupo com o BNDES sem a ação do ex-ministro Guido Mantega.

Novo CEO da Vale tem plano de buscar crescimento com aquisições e diversificação

A mineradora Vale deverá em breve voltar a uma fase de expansão de seus negócios mirando oportunidades de fusões ou aquisições e estratégias para diversificar seu portfólio, atualmente com forte dependência do minério de ferro, disse o novo presidente da companhia, Fabio Schvartsman, em encontro com analistas. "Apesar da alta qualidade dos ativos de minério de ferro da companhia e da alta lucratividade dessa unidade de negócios, o fato de todos os ovos estarem na mesma cesta é um importante risco de longo prazo para a companhia", disseram analistas de mercado. 

Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...