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Mostrando postagens de junho 11, 2017

Opiniões: melhor tê-las....

Acho engraçado agora as pessoas estarem tão preocupadas em pegar o Temer. Praticamente morto politicamente, pelos eventos recentes, será ruim se ele continuar até 2018. No entanto me intriga a sanha por acabar com o seu governo.  Sou economista e sim, sei q a sua gestão foi a melhor em 14 anos, depois da enganação da gestão do lulo-petismo e da "gerentona" Dilma. Nestes, seus objetivos no poder foram praticar muito populismo e montar os maiores dutos de corrupção da história  republicana. Com Temer, reformas estruturais, essenciais, foram colocadas na agenda, assim como mudanças de regimes tentados. O BNDES, o BB, a Petrobras passaram por revoluções gerenciais. A inflação esta em 3,6% e o juro Selic rumo a 8,5%. Claro q nada disso tem a menor importância. Importante é saber q Temer foi pego em gravações pouco republicanas com um patife q prosperou, no seu Império de carne, no ciclo petista. Por que ele não tentou pegar o Lula???  Favores, muitos favores devidos. ...

Despedidas (9)

Nos tivemos de mudar muitas coisas de nossos hábitos para a transição de Lisboa para cá. Em Portugal, o lazer principal era comer e viajar (na verdade, era cuidar e brincar com, as crianças, e isso continua sendo a principal atividade, cá como lá). Aqui, como ja falei antes, as prioridades são outras. Há muito o que fazer que não havia em Portugal (para ser justo, não ha’ em lugar algum, pelo menos não no volume que se tem aqui), mas comer e viajar não são comparáveis. Também já comentei em algum lugar que Manhattan e’ peculiar por que nao tem um centro em nenhum sentido. A vida urbana e’ construída em  sub áreas do espaço, não propriamente bairros, mas que sao separados por alguma linha que, apesar de invisível, todo mundo conhece. Dentro de cada uma dessas areas ha’ praticamente tudo, com poucas exceções (por exemplo, os grandes museus, o distrito teatral, etc). Mas nao e’ apenas o pequeno comercio que se espalha por es...

Despedidas (8)

Nós nos limitamos principalmente a restaurantes da vizinhança, com uma ou outra incursão em algum lugar alem das fronteiras do upper east sid e. Mas uma alternativa que usamos muito nesses dois anos é a visita a “mercearias” (no final e’ o que são) onde se pode comprar coisas diferentes e levar para casa. Para nos, essa é uma tradição antiga, vinda do nosso primeiro periodo aqui, quando os meios eram limitados (a bolsa do CNPq e a remessa do salário da UFF que a inflação dos anos 80 levou uma vez a US$ 25!). Naquela época, as quintas feiras (quando assistíamos The Cosby Show e depois Cheers), nos comprávamos um espumante espanhol (champanhe francesa estava obviamente fora do mapa das possibilidades de consumo), uns vidrinhos de fake caviar (as ovas de lump fish que o pessoal tinge de negro para parecer os filhinhos do esturjão) e fazíamos festas. Aos sábados, alugávamos um video player (depois acabamos comprando um), e dois filmes, que v...

Despedidas (7)

Hoje, domingo, a temperatura chegou a 33 graus Celsius (eu ja estou desmobilizando meus cálculos em Farenheit, pounds, gallons, yards e inches, e voltando para o meu lar métrico decimal). A previsão para amanha é máxima de 34 e depois de amanha 35 (não olhei a previsão para o resto da semana, preferi não saber).  Com isso estamos nos despedindo também da sequencia de estações bem definidas que parece caracterizar o mundo inteiro, menos o Rio e, em menor grau, Sao Paulo. Em Lisboa, as estações são também bem marcadas, como aqui, mas amplitude de variação entre inverno e verão é menor, mais confortável para administrar.  O calor de Nova York no verão (e nos ainda não chegamos nele) é forte e piora com o aumento vertical da umidade do ar. Vir para cá’ em julho ou, pior, em agosto é um erro serio que so se justifica se a viagem é a trabalho, para alguma coisa urgente e inadiável. Como na Europa, a cidade fica também muito menos atrativa. As coisas de arte, mus...