segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Brilhante artigo de Sergio Besserman no O GLOBO

Explicando as eleições norte-americanas

Nada a lugar nenhum

Falar que João Dória, do PSDB, eleito prefeito de SP é o retorno do conservadorismo é estar pouco informado e acomodado aos clichês. Achar que ele seja um outsider vá lá, até compreendo, mas longe de ser um conservador. Vai, isso sim, dar um jeito nesta grande cidade. É o sopro de lucidez numa cidade tão abandonada pelas gestões passadas. Não fiquemos apenas nas ciclovias como o prefeito anterior....muitas delas ligando "nada a lugar nenhum".

Copom mais cauteloso

Depreciação cambial recente, com dólar a R$ 3,45, deve adiar a decisão do Copom de reduzir a taxa de juros em fins de novembro (dias 29 e 30).

Seminário de Infraestrutura

Texto do Arnaldo Bloch: maniqueísmo em excesso

Lendo Arnaldo Bloch no jornal O GLOBO. Na cabeça dele exite uma conspiração das elites, da direita, contra os movimentos de esquerda no mundo. Não vejo desta forma. O que existe é que a esquerda, em muitos casos, ou não entregou o que prometeu, ou então tivemos casos de falta de coordenação ou aliança no jogo eleitoral, o que desembocou na vitória do lamentável Marcelo Crivella no RJ (por exemplo). Só concordo com o desalento com Trump. Mas isso talvez tenha sido pelo erro dos democratas em lançar um(a) candidato(a) polêmico(a). Cada caso um caso senhores. Além do mais, credito boa parte dos resultados listados pelo Arnaldo à desilusão com os políticos e os partidos de esquerda. Achei o texto tolo e maniqueísta. http://oglobo.globo.com/cultura/cogumelo-vista-20456021

Temer no Roda Viva

O presidente Michel Temer é o entrevistado do programa Roda Viva que vai ao ar às 22h desta segunda-feira (14), na TV Cultura. O programa, gravado na sexta (11) no Palácio da Alvorada, em Brasília, contou com uma bancada de entrevistadores formada por Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha, Willian Corrêa, coordenador geral de jornalismo da TV Cultura e âncora do Jornal da Cultura, João Caminoto, diretor de jornalismo do Grupo Estado, Eliane Cantanhêde, colunista do jornal "O Estado de S. Paulo" e comentarista da GloboNews, e Ricardo Noblat, colunista político do jornal "O Globo" e titular do Blog do Noblat.

Vamos fomentar os debates?

Meu objetivo neste blog PAPO DE ECONOMISTA (http://jhn031299.blogspot.com.br/) é criar mais um canal de comunicação com os meus amigos da rede social, com a tribo dos economistas, mas não entrincheirado em alguma escola de pensamento mais fundamentalista. Me considero keynesiano de formação, mas não fundamentalista ou dogmático. Desde 1936, ano da publicação da TGEM, o mundo mudou e eu procurei me manter antenado, atualizado, embora sem grandes arroubos em torno da fronteira ou do mainstream. Não sou totalmente um economista teórico, nem cego às necessidade da nossa lúgubre ciência. Acho importante a modelagem, mas não concordo com a tese de que sem ela não há salvação. Nossa função, como macroeconomistas que somos, é tentar otimizar o uso de recursos escassos e tentar criar pontes para a compreensão dos problemas econômicos domésticos e ao redor do mundo. Uma leitura atenta e contínua já é meio caminho andado.

Semana mais curta, mas não menos intensa

Iniciamos esta semana, mais curta pelo feriado do dia 15 (Proclamação da República), mas não menos intensa, dadas as incertezas geradas pela eleição de Donald Trump. 

Em entrevista exclusiva, pautada por um tom mais ameno, o presidente eleito esclareceu sobre muitos pontos defendidos na campanha eleitoral. Disse que iria preservar partes do Obamacare, desregulamentar as instituições financeiras para que elas voltem a emprestar, melhorar o controle das fronteiras contra imigrantes ilegais e o tráfico de droga (o tal muro, na fronteira com o México, ficou meio em segundo plano), criar incentivos para as empresas não montarem plantas em países onde o custo de mão de obra é mais baixo, visando preservar os empregos nos EUA, e na política externa se mostrou mais disposto a endurecer com o ISIS, desde que com apoio dos governos da Síria e da Rússia. 

Em suma, foi uma entrevista mais equilibrada, em que ele reafirmou parte do que pregou na campanha, mas em um tom mais ameno, mais conciliador, defendendo, por fim, a "união do país".

Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...