Em semana de reunião do Copom e do Fomc é importante um olhar sobre como será a atuação de cada uma das autoridades monetárias, em universos e momentos muito distintos. No Copom, a pressão pela elevação da taxa Selic é uma realidade, sendo muitos os que criticam a manutenção nos 2% anuais. Nos EUA, o “bolsão de liquidez” que se transformou o país angustia a muitos, que já enxergam o fantasma da inflação no horizonte, além do estouro de bolhas. Estas duas realidades, situações totalmente distintas, merecem ser analisadas. Nos EUA, o Fed deve optar pela manutenção da taxa de juros de curto prazo, Fed Funds, em patamar baixo, o que preocupa, diante do mega pacote anunciado por Joe Biden, com o objetivo de manter a economia norte-americana “rodando”. O pacote chega a US$ 1,9 trilhão, 15% do PIB, e tem como “carro chefe” uma “bolsa” de US$ 1,4 mil a quase todos os americanos, a ser paga no final de semana, algo mais do que suficiente para evitar o desemprego. Isso, aliás, é uma questão, poi...
Sou Economista com dois mestrados, cursos de especialização e em Doutoramento. Meu objetivo é analisar a economia, no Brasil e no Mundo, tentar opinar sobre os principais debates da atualidade e manter sempre, na minha opinião essencial, a independência. Não pretendo me esconder em nenhum grupo teórico específico. Meu objetivo é discorrer sobre varios temas, buscando sempre ser realista.