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Mostrando postagens de março 27, 2025

Quase ficção

 Quase ficção Carlos Andreazza O Estado de S. Paulo. 22 de mar. de 2025 A aprovação – em março de 2025 – da Lei Orçamentária Anual para 2025 antecipa o conjunto bandalheiro em que consistirá o Orçamento do ano eleitoral, aquele que garantirá os dinheiros à (tentativa de) reeleição de todos. Não será apenas Lula o candidato. Há um esquema de poder a ser prorrogado. O Congresso – o orçamento secreto – também pretende se reeleger. Farão o diabo. Juntos. Como o feito, com (por) Bolsonaro, em 2022. Você pagará. Depois da eleição. Não existe Gás para Todos de graça. E, se o governo quer dobrar a aposta eleitoreira na gastança, o Parlamento dirá – diz – “tudo bem”; desde que tenha o seu incluído na farra. Para rir, tem de fazer rir. A embocadura do troço – do pacto pela irresponsabilidade – foi exibida na última quinta. A começar pela forma. Esquema Lira de atropelamento da atividade legislativa. Ninguém leu o texto. São mais de mil páginas. Relatório apresentado no mesmo dia em que seria...

Bankinter Portugal Matinal 2703

 Análise Bankinter Portugal SESSÃO: As bolsas caíram ontem (Europa -1,2% e EUA -1,1%), lideradas por tecnologia e principalmente por semicondutores (-3,3%) após a publicação de um relatório a avisar que Microsoft poderia estar a cancelar projetos de centros de dados nos EUA e na Europa perante o excesso de oferta para Inteligência Artificial. Pelo contrário, o setor defesa destacou-se positivamente, com subidas de +0,8% na Europa, após o governo do Reino Unido anunciar um aumento da despesa em defesa. Sem dúvida que hoje o mais importante são os novos impostos alfandegários anunciados por Trump. Serão de 25% a automóveis não fabricados nos EUA, a partir de 2 de abril, e não se mostra aberto a negociações. Aumenta, portanto, a preocupação em relação a uma possível guerra comercial, que pode travar o ciclo económico global. Penalizará provavelmente as bolsas, sem que as restantes referências possam alterar o tom. Também teremos: (i) Cimeira em Paris, na qual os principais líderes eur...

BDM Matinal Riscala 2703

 *Rosa Riscala: Juros têm agenda forte com RPM, IPCA-15 e Galípolo* … Dia cheio hoje, a começar pelas novidades sobre tarifas anunciadas por Trump no fim da tarde, além da leitura final do PIB/4Tri nos EUA e depoimentos de vários dirigentes do BCE, inclusive uma mensagem de Lagarde. Aqui, com o mercado reforçando as expectativas de uma Selic mais elevada, diante de riscos inflacionários com as medidas do governo Lula para injetar mais dinheiro no consumo, a agenda é muito importante para os juros. Logo cedo (8h), o BC divulga o Relatório de Política Monetária, que substitui o antigo RTI, com comentários de Galípolo e Diogo Guillen. Às 9h, o IPCA-15 de março deve desacelerar e o resultado do Governo Central deve registrar déficit de R$ 30,9 bilhões, após o saldo positivo de R$ 84,8 bilhões em janeiro. … Segundo economistas ouvidos pelo Broadcast, a sazonalidade negativa da arrecadação deverá contribuir para o déficit primário em fevereiro. Enquanto as despesas se mantiveram relativa...

Relatório do BCB

 ANÁLISE: Relatório do BC mostra aumento do custo para baixar a inflação Alex Ribeiro De Brasília   O Relatório de Política Monetária, divulgado nesta manhã pelo Banco Central, mostra o aumento do custo para baixar a inflação para a meta, em um ambiente de deterioração contínua das expectativas de inflação, surpresas recentes nos reajustes de preços e falta de confiança dos mercados na política fiscal do governo Lula. De um lado, o documento - que antes se chamava Relatório de Inflação - rebaixa a perspectiva de crescimento da economia para 2025 de 2,1% para 1,9%. De outro, passa a contar com uma inflarão mais alta, estimada em 5,1% em 2025 (era 4,5%) e 3,7% em 2026 (era 3,6%). Outra forma de medir a taxa de sacrifício é pela evolução do chamado hiato do produto, que é uma medida técnica que mostra quanto a economia está operando acima da capacidade agora (pressionando a inflação) e quanto ficará abaixo da capacidade no futuro (ajudando a reduzi-la). Pelos cálculos do BC, a ec...

Contração fiscal

 *Contração fiscal no primeiro bimestre foi relevante, diz Ceron* O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, referiu-se à iniciativa do governo de ser mais contracionista como forma de colaborar com a política monetária. Segundo ele, a contração fiscal no período teve superávit acumulado bem superior ao do ano passado e despesa em decréscimo. Ceron disse que há um fator muito relevante que é a questão do precatório, intencional justamente para não adicionar um estímulo fiscal. Os precatórios, disse ele, serão pagos mais à frente. Ceron reafirmou que a harmonização da política fiscal com a monetária é relevante neste momento diante da necessidade de ancorar as expectativas e a convergência da inflação à meta.

Zelensky x Putin

 *Ucrânia/Zelensky: Putin vai morrer em breve* O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse em uma entrevista na TV que o líder russo, Vladimir Putin, de 72 anos, “vai morrer em breve”. Ele não deu mais detalhes sobre a afirmação, mas ela foi feita no momento que tabloides sensacionalistas do Reino Unido, como *The Sun*, têm feito seguidas especulações sobre problemas de saúde do presidente da Rússia. A declaração de Zelensky foi feita quando ele estava em Paris, onde pediu aos aliados europeus que não suspendessem as sanções à Rússia. “Uma das coisas que ele mais teme é perder o poder”, afirmou Zelensky. “Isso depende da estabilidade da sociedade, mas também da idade dele. Ele vai morrer logo, isso é fato. Tudo vai acabar então”, comentou Zelensky durante a entrevista, segundo a *CNN* americana. A declaração se deu depois de uma reunião de Zelensky com o presidente francês, Emmanuel Macron, em Paris, na qual o ucraniano disse que esperava que os EUA tivessem poder suficiente...

De um amigo

 [27/03] Apesar de detestar o Bozo, torcer para ele sair da vida pública o mais rápido possivel e ter certeza de que ele procurou caminhos legais e ilegais para evitar a posse dos descondenado, por amor a verdade e ao _rule of law_, não há como negar que o STF promove, há uns cinco anos, um combate político-partidário ao bolsonarismo e à direita em geral, ao arrepio do Estado de Direito. Tudo de errado que uma Suprema Corte pode fazer, o STF tem feito. Desde a blindagem de seus membros contra denúncias de corrupção e a censura à Crusoé - origem do Inquérito do fim do mundo - até a libertação de condenados pela Lava Jato e sentenças absurdas ao patriotários do 8 de janeiro. Porém, também com base nas evidencias até aqui coletadas, podemos afirmar que ele desistiu do golpe quando os comandantes da Forças Armadas deixaram claro que não só não o apoiariam como ainda o ameaçaram de prendê-lo caso insistisse com seu plano. Bolsonaro não é o maior perdedor desse julgamento, até porque a a...