Sou Economista com dois mestrados, cursos de especialização e em Doutoramento. Meu objetivo é analisar a economia, no Brasil e no Mundo, tentar opinar sobre os principais debates da atualidade e manter sempre, na minha opinião essencial, a independência. Não pretendo me esconder em nenhum grupo teórico específico. Meu objetivo é discorrer sobre varios temas, buscando sempre ser realista.
quarta-feira, 26 de abril de 2017
Abuso de autoridade
Ao eliminar a expressão “necessariamente razoável e fundamentada” de seu texto, Requião acabou aprovando algo bastante semelhante ao que foi sugerido por Sergio Moro em sua ida ao Senado.
A sugestão de Moro:
"Não configura crime previsto nesta lei a divergência na interpretação da lei penal ou processual penal ou na avaliação de fatos e provas".
A versão de Requião:
"A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura, por si só, abuso de autoridade”.
Relator acata sugestões, e comissão do Senado aprova projeto do abuso de autoridade
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta quarta-feira (26) o projeto que modifica a lei dos crimes de abuso de autoridade, após o relator Roberto Requião (PMDB-PR) recuar e retirar do texto pontos que poderiam intimidar juízes e investigadores, segundo críticas de setores do Judiciário.
Após o texto ser alterado pelo relator, o projeto foi aprovado por unanimidade, devido ao consenso entre os senadores. "O projeto não é o projeto do senador Requião, tem que ser o projeto do Senado da República", disse o relator.
A mudança no texto foi aceita durante a própria sessão de hoje, após diversos senadores discursarem contrariamente aos pontos que foram retirados do texto.
URGENTE: RELATÓRIO DE RANDOLFE APROVADO
A CCJ acaba de aprovar por unanimidade o relatório de Randolfe Rodrigues sobre o fim do foro privilegiado. É um dia histórico.
Reforma Trabalhista
O Plenário da Câmara dos Deputados deve votar hoje (26) o projeto de lei que trata da Reforma Trabalhista (PL 6787/16). O relatório foi aprovado ontem (25) na comissão especial que debateu o tema por 27 votos a 10 e nenhuma abstenção, com ressalvas aos destaques incluídos no relatório durante a discussão.
Depois de apresentar o relatório com nova redação, o relator Rogério Marinho (PSDB-RN) acatou algumas alterações sugeridas por parlamentares, entre as quais a proibição de que o pagamento de benefícios, diárias ou prêmios possam alterar a remuneração principal do empregado e a inclusão de emenda que prevê sanções a patrões que cometerem assédio moral ou sexual.
Governo ainda não dispõe de 308 votos necessários para reformar Previdência
Otimista em relação à perspectiva de aprovar a reforma trabalhista no plenário da Câmara nesta quarta-feira, o governo continua inseguro quanto à proposta que mexe na Previdência. Dois ministros envolvidos na articulação para mobilizar a tropa governista no Legislativo admitiram que o Planalto ainda não seduziu todos os 308 votos de que necessita para prevalecer na votação da reforma previdenciária. Um dos ministros se recusou a revelar o tamanho do desafio. O outro estimou que faltam entre 30 e 40 votos.
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