segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Crônica alentejana

Iniciamos esta semana com vários países fechando suas fronteiras, na expectativa sobre a intensidade desta nova cepa, Ômicron, e se as vacinas disponíveis são eficazes (ou não). 

A Associação Médica da África do Sul indica, por enquanto, que os sintomas são “relativamente leves”, e a OMS não a distingue de outras cepas. 

Aguardemos os próximos eventos.

Sobre a agenda da semana,
prevemos mais volatilidade, sendo destaque, além da nova cepa, uma série de indicadores, como nos EUA o payroll e a taxa de desemprego na sexta-feira, e no Brasil o PIB do terceiro trimestre, dados fiscais e o IGP-M. Importante também sabermos como deve transcorrer as votações da PEC dos precatórios, ainda cercada de polêmicas e reações negativas.

Sobre a cepa Ômicron
, o momento é de cautela, no aguardo dos desdobramentos, comprovando a importância de vacinação, sob o risco de aumentar o risco de variadas cepas. Autoridades da Africa do Sul consideram esta cepa, por enquanto, "leve". 

Vejamos como deve evoluir.

Importante considerar que o continente africano, entre os 50 países, possui apenas 6,6% de população totalmente vacinada e apenas 9,8% com a primeira dose.

E isso não é por falta de vacinas, já que 45% das mais de 400 milhões de doses recebidas ainda não foram aplicadas.

Isso nos coloca diante do desafio de países corruptos e desorganizados nas suas políticas de saúde. Há também a incapacidade de chegar a áreas isoladas do continente. E o pior é que as taxas de vacinação seguem baixas entre os grupos prioritários.

Entre os profissionais de saúde em 25 países africanos, apenas 27% estão vacinados contra a Covid, segundo a OMS da região.

Na África do Sul, os totalmente vacinados são 25% entre o total da população e 35% entre os adultos.

Segundo os órgãos de Saúde, entre os que tomaram as duas doses, totalmente vacinados, os sintomas da Ômicron são leves. No entanto, o número de não vacinados e a ausência de restrições ao circular, podem tornar o continente africano um celeiro de novas cepas. "

Enfim, assim como os negacionistas de direita enxergam tramas conspiratórias em todos os cantos, os de esquerda seguem pela mesma toada. Tudo filho dileto da ignorância.

Muitos esquerdistas agora especulam numa corrente racista entre os desenvolvidos, ao não fornecer vacina para os pobres da Africa. 

Será mesmo? Eu conheço mtos governos por lá e não dou UM "tostão furado" sobre suas intenções e interesses. Dos quase 50 países, são poucos os que se movem com a "devida lisura". 

Vamos acompanhando. 





Editorial do Estadão (17/02)

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