segunda-feira, 8 de maio de 2017

J.R. Guzzo: O engodo do populismo

A resistência, verdadeira ou fabricada, às poucas e modestas reformas ora propostas pelo governo na área trabalhista e na previdenciária mostra mais uma vez quanto o “populismo”, muito mais do que o marxismo, o comunismo e outras teorias gasosas, tornou-se o grande inimigo atual da liberdade econômica ─ e, no fim das contas, dos regimes democráticos. Marxista é uma espécie que só sobrevive no ambiente protegido da universidade onde, em geral, tem sua subsistência fornecida pelos salários que recebe do Estado. Na vida real não existe nem em Cuba. Da mesma forma, os regimes considerados “progressistas” pela esquerda brasileira e mundial, por se apresentarem como uma alternativa virtuosa ao capitalismo ─ lugares como Venezuela, Coreia do Norte e ditaduras africanas ─, aparecem muito nas primeiras páginas e nos horários nobres da mídia, mas, pelo que se sabe, não chegam a inspirar revoluções populares mundo afora nem contribuem para o avanço da causa proletária internacional. Já os populistas são artigo de outra qualidade. Combatem com eficácia, persistência e vastos recursos financeiros qualquer mudança que possa melhorar a chance de sucesso de quem se dispõe a empreender alguma atividade econômica por conta e risco próprios. O mandamento central de sua religião é negar a legitimidade do esforço individual em busca da prosperidade, do trabalho que dá lucro e do mérito pessoal.
O objetivo real do populismo, em seu esforço atual para manter no Brasil tudo do jeito que está, sem transformação nenhuma, é continuar mandando no país com a utilização de um conto do vigário básico. Trata-se de prometer aos eleitores todos os direitos, vantagens e proteções que possam ser colocados num pedaço de papel ─ sem que, de um lado, os beneficiários tenham executado algum trabalho, produzido alguma coisa ou mostrado algum mérito para receber os benefícios; e sem que, de outro lado, os autores das promessas tenham a menor possibilidade de cumpri-las. Costuma dar certo, ou tem dado certo até agora, para os trapaceiros profissionais que há décadas tiram seu sustento e sua fortuna do exercício da vida pública. Vivem ganhando votos desse jeito, dentro da ideia geral segundo a qual o eleitor jamais está disposto a abrir mão de direitos que não tem e sempre estará pronto a aplaudir a promessa de direitos que não terá. Aparecem como “defensores do povo”, ou dos “pobres”, ou da “maioria” ─ e, se for o caso, também das “minorias” ─, sem ter a menor responsabilidade pela execução do que aprovam ou pelas despesas que criam. Só sobrevivem dentro do sarcófago que é o Estado brasileiro de hoje, cada vez mais enterrado nos gastos que fabrica e na prática da extorsão fiscal. Por isso mesmo, não admitem mudar nada.
Tudo é muito difícil numa sociedade em que os que querem produzir alguma coisa têm de pedir autorização a quem não produz nada. Difícil só para quem trabalha, é claro ─ já para os parasitas que vivem de dar as autorizações, escrever as regras e gastar o dinheiro que vão tirar do bolso do contribuinte, o Brasil é um paraíso. Reformas? Por que diabo aceitariam reformas que só os prejudicam? Por que um sindicalista, por exemplo, aprovaria a extinção do imposto sindical ─ um dos mais abjetos da legislação tributária do mundo? Muito melhor fazer uma “greve geral” em que ninguém corre risco nenhum. Ou, como disse uma das vozes “progressistas” mais estimadas pela imprensa nacional, considerando-se a quantidade de vezes que aparece no noticiário, cálculos aritméticos estimando o déficit da Previdência Social são “inconstitucionais”.
Só está dentro da lei, pela visão de mundo dos inimigos das reformas, a matemática segundo a qual o caixa da Previdência está estourando de tanto dinheiro guardado. Ou que as empresas privadas têm recursos de sobra para pagar todos os “direitos trabalhistas”, atuais e futuros. Ou que o Tesouro Nacional se recusa a distribuir renda para os pobres. É onde estamos.

Defesa de Lula pede imediata suspensão da ação do tríplex

A defesa do Lula pediu por meio de habeas corpus a imediata (concessão de liminar) suspensão do processo criminal em que ele é réu por corrupção e lavagem de dinheiro no caso tríplex - imóvel situado no Guarujá, litoral de São Paulo, que a Lava Jato diz pertencer a Lula, o que sempre foi negado por ele. A defesa alega que não dispõe de tempo suficiente para analisar o conteúdo de uma "supermídia" com 5,42 gigabytes com documentos que a Petrobras anexou aos autos - estima-se que o arquivo tenha 100 mil páginas. O ex-presidente vai ser interrogado nesta quarta-feira, 10, pelo juiz federal Sérgio Moro.

Emmanuel Macron: Now for the hard bit

Yesterday French voters elected Emmanuel Macron, a 39-year-old former Socialist economy minister, as their next president. Mr Macron won 66% of the vote in the run-off against the hard-right Marine Le Pen. It is proof that there is a pro-European, centrist response to nationalism. Mr Macron must find a way to speak to those who rejected him, or it will be harder next time to keep populism at bay, writes our France correspondent

Índice do medo desaba mais de 7% e atinge seu menor nível em 24 anos

O VIX, conhecido também como "índice do medo", registra seu menor patamar em 24 anos na tarde desta segunda-feira (8) ao desabar mais de 7% e atingir o nível de 9,72 na mínima do dia - valor nãO visto desde 1993. O índice se baseia nos contratos de opções sobre ações do S&P 500 negociadas na bolsa de Chicago. O índice só fechou em níveis de um dígito 10 vezes na história, sendo o mais recente em 9,82. A média histórica do VIX é de 20 e continua caindo diante dos seguidos recordes da bolsa americana desde a vitória de TRUMP , em novembro do ano passado. Apesar da queda registrada nesta sessão, tanto o Nasdaq quanto o S&P 500 chegaram a tocar em novas máximas nesta manhã. A eleição na França ontem, com a vitória do centrista Emmanuel Macron, ajudou a amenizar uma das maiores preocupações do mercado com o crescimento do populismo na Zona do Euro, que ameaçava desestabilizar a União Européia e o euro.

Entenda o VIX
O índice mede a volatilidade das opções sobre ações do S&P 500 negociadas na bolsa de Chicago -- a CBOE (Chicago Board of Options Exchange) --, e indica momentos de grande nervosismo do mercado. As opções são naturalmente voláteis, mas costumam ganhar ainda mais volatilidade em momentos de dificuldade -- quando o mercado entra em quedas.

Reflexões Pessoais 2

Destruíram este País. 

Sim a palavra exata é esta, destruição. 

No passado, nos anos 90, na explosão do Plano Real, havia alguma esperança, alguma expectativa positiva, pelas transformações que estavam por vir e já acontecendo.... 

Estabilização da moeda, ampliação considerável do horizonte de planejamento das famílias, reformas do Estado, pelas privatizações necessárias, etc. Enfim, era a reconstrução de um País, depois de 30 anos de crises intermitentes. 

Na direção contrária, tínhamos sempre o PT torcendo contra. Era sempre a cansativa tese do "quanto pior melhor". Seria no caos que eles surgiriam como "salvadores da Pátria". 

Vieram as crises cambiais, a reeleição de FHC, a crise energética...

Na terceira eleição majoritária, Lula da Silva acabou eleito. Foram 13 anos de "distribuição de esmola" para o povão, aumento da máquina pública, fisiologismo e muito sindicalismo de resultado.... Foi uma farra para muitos. Reformas estruturais como as atuais? Nem pensar! Para que trocar uma telha, arrumar o telhado, se os dias são de sol??? 

Veio o blefe do governo Dilma. Uma barbaridade. Cada anúncio, cada discurso, era um Deus nos acuda. Acabou como uma fase em que a tal "nova matriz econômica" se tornou moda na academia, se tornou palavra de ordem nas políticas econômicas. Uma sucessão de estultices, de manipulações de dados fiscais, de estímulos artificiais pelo lado da demanda. Setores "amigos do Rei" acabaram eleitos. Nada deu certo. Foi um caos de gestão. 

Perdemos os pilares macro, como câmbio livre, disciplina fiscal e sistema de metas, e os frágeis avanços das políticas sociais de outrora. 

Vivemos agora a maior crise econômica da História da República. Vivemos também uma crise moral, pois pela Lava Jato ficamos sabendo q o capo das roubalheiras era Lula da Silva. Ficou-se sabendo, portanto, dos vários ataques realizados aos cofres públicos impetrados por estes "elementos". O MP tem dificuldade em manter todos presos, pois o STF vai la e manda soltar. 

Vivemos sim, uma crise institucional, da democracia. Os poderes falham nas suas atribuições. Todos!!! Onde vamos parar? Esta é a pergunta que todos se fazem....Como chegaremos em 2018?

Reflexões pessoais 1

Me lembro q nos anos 90 eu em Lima no Peru as expectativas dos jovens eram estudar no exterior, ir para Miami. O País estava devastado por uma guerra Civil, o terrorismo, o Sendero Luminoso. Guardiões do atraso, radicais de esquerda, queriam uma ditadura do proletariado em seu belo pais. 

Agora, a biruta virou contra nós. 

Zé Dirceu, solto, na sua megalomania, ja disse que o PT precisa se reaproximar das esquerdas...Aqui os jovens também querem ir embora. O PT destruiu os sonhos de muitas gerações que queriam um País decente em que o mérito sempre se imporia. Perdemos tempo, muito tempo. 

Lula é um safado. Isto é óbvio para todos. Mesmo assim pode se lançar e acabar eleito em 2018...

Não haverá mais vagas em empresas, mas, sim, propostas, da EXAME

Você sabia que o trabalho por projeto, o chamado freelancer, é uma tendência do futuro do trabalho? Pois é, essa é uma tendência forte e haverá um dia em que as empresas não oferecerão uma vaga, mas, sim, propostas de projetos interessantes para os profissionais.
Embora essa não seja uma novidade e haja muitos profissionais já atuando dessa forma, alguns por escolha – principalmente os profissionais liberais – outros por estarem desempregados e não conseguirem uma recolocação, o pulo do gato está no fato de que quem souber aproveitar a oportunidade de experimentar essa forma diferente de relação de trabalho terá a chance de desenvolver competências importantes para sua empregabilidade no futuro.
Muitos profissionais já se encontraram nesse modelo trabalho e não querem voltar ao dia a dia do ambiente corporativo, porém, também há aqueles que consideram essa uma situação provisória.
 De qualquer forma, trabalhar por projeto é uma oportunidade para adquirir mais disciplina, aprender a gerir o seu tempo e, sempre, reforçar seu networking e a sua imagem positiva no mercado de trabalho, por meio das suas entregas.
Por mais que essa forma de trabalho tenha inúmeros lados positivos, há também que se ficar atento a algumas armadilhas. Em um primeiro momento, quem passa a trabalhar por projeto pode encontrar duas dificuldades: gerir seu tempo e suas finanças.
Você terá que dividir o tempo entre buscar oportunidades de trabalho ou projetos para realizar, trabalhar nos projetos que conquistou e ajustar tudo isso às suas demandas pessoais.
 Sem a pressão de ter um chefe e com liberdade para realizar o trabalho onde quiser e a hora que quiser é preciso tomar cuidado para não cair na tentação de deixar tudo para a última hora, se distrair com a “sessão da tarde” ou deixar que a resolução de questões pessoais tome mais tempo do que deveria.
Cuide para que seus amigos e familiares não pensem que o fato de estar em casa significa que está disponível para qualquer coisa. Procure manter o foco em atividades profissionais durante as oito horas que estaria no escritório. E lembre-se: se perder o foco no trabalho é um risco, trabalhar o tempo todo também é.
Por isso, vale a pena se dedicar a encontrar um método de gestão do tempo que mais se adequa a você. Hoje, há várias ferramentas disponíveis como Outlook, Matriz Urgente e Importante, GTD, planilhas e apps como o Workflowy, entre outros.
A sistemática de organizar seu tempo e sua rotina dará mais trabalho no início e pode haver resistência para incorporá-la ao dia a dia, mas depois que se tornar um hábito, você verá o ganho de tempo (e de qualidade de vida) que terá, principalmente quando um volume maior de projetos começar a entrar.
Já a vida financeira deixa de ter uma regularidade. Os seus pagamentos não cairão mais num dia específico. Se você ainda não tem um controle de custos, este é o momento para começar a ter.
Primeiro para ter noção exata dos seus gastos e verificar o que pode ser cortado para que você tenha mais tranquilidade nos primeiros meses. Pense que agora você é sua própria empresa e, portanto, você terá que gerir a sua vida como tal.
Aliás, é bem provável que você tenha que abrir uma empresa e ter um CNPJ e uma conta jurídica para poder receber os pagamentos pelos trabalhos que realizar. Não se assuste com isso. Procure um contador de confiança para o ajudar, peça indicação de amigos que já atuam dessa forma ou são empreendedores e até mesmo de ex-colegas que trabalham na área financeira das empresas em que atuou.
Outro ponto fundamental para quem trabalha por projeto é cuidar do networking. Embora esse ponto seja essencial para qualquer tipo de carreira que deseje trilhar, no caso de quem trabalha por projeto os relacionamentos valem ouro para descobrir oportunidades – pode não haver muitas vagas, mas sempre há trabalho – e para abrir portas para se apresentar e fazer propostas de projetos que pode desenvolver.
Além de contar para sua rede de relacionamento que está aberto a atuar por projeto, vale a pena fazer uma relação de empresas para as quais gostaria de trabalhar, avaliar de que maneira poderia contribuir e procurar se aproximar.
No entanto, tenha sempre em mente que nem sempre você terá o retorno que esperava dos contatos profissionais que fizer. Alguns projetos podem morrer antes mesmo de começarem. Não desanime nem se ressinta quando isso acontecer, busque desenvolver sua resiliência e tente aprender com a situação, para que possa sair dela bem melhor do que entrou.
Olhar para o trabalho por projeto de forma mais aberta pode dar a você uma chance valiosa de desenvolver sua carreira, encabeçar projetos altamente interessantes e ampliar a sua forma de atuação de forma significativa no mercado. Pense nisso!

313 votos pela reforma

A Arko Advice projeta que a reforma previdenciária deve ser aprovada com 313 votos. A consultoria se baseia em entrevistas com os parlamentares.

Moro nega pedido de Lula para gravar depoimento

Sérgio Moro negou o pedido da defesa de Lula para que o depoimento da próxima quarta-feira fosse gravado por Ricardo Stuckert, do Instituto Lula.O lulo molusco quer transformar este evento em algo mediático, para tentar capitalizar eleitoralmente. Que absurdo!
Trecho do despacho do juiz:
"Há um risco de que o acusado e sua defesa pretendam igualmente gravar a audiência, áudio e vídeo, não com finalidade privadas ou com propósitos compatíveis com os admitidos pelo processo, por exemplo permitir o registro fidedigno do ocorrido para finalidades processuais, mas sim com propósitos político-partidários, absolutamente estranhos à finalidade do processo."
Moro informou, porém, que haverá "gravação adicional do depoimento". Além da câmara focada em Lula, haverá uma câmara lateral, "que retratará a sala de audiência com um ângulo mais amplo".

Os desafios de Emmanuel Macron

A imagem pode conter: noite, céu e atividades ao ar livre

Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...