domingo, 27 de agosto de 2017

Warren compra estrutura da Pilla Corretora


O mercado segue se transmutando.

Ganha cada vez mais espaço o surgimento de gestoras ou corretoras virtuais, veiculadas apenas pela internet, perdendo espaço as físicas. Busca-se ao cliente mais funcionalidade e agilidade na tomada de decisões. 

A gestora Warren, uma ferramenta 100% on line, anunciou nesta semana a compra da corretora gaúcha Pilla. Deve investir R$ 10 milhões e chegar a 50 mil clientes.

Segundo o comunicado, a carteira de clientes não entrou no pacote, sendo incorporada apenas a estrutura da corretora para o aumento do portfólio de produtos, aumentando os de renda fixa e fundos exclusivos.


É objetivo da gestora se tornar uma plataforma simples e intuitiva, onde os clientes, pelo seu perfil, investem nos portfólios sugeridos pela Warren.

sábado, 26 de agosto de 2017

Balanço Semanal

Fechamos esta semana repercutindo boas novas, como a aprovação da TLP em votação simbólica na Câmara dos Deputados, o bom encaminhamento da Reforma Tributária em Comissão Especial e o anúncio de um pacote ambicioso de 57 projetos, o que deve gerar um ganho de receita para o governo em torno de R$ 44 bilhões. No front inflacionário, de novidade tivemos um IPCA ainda comportado (0,35%), mas "repicando" em relação ao mês anterior (-0,18%). Em 12 meses o índice do IBGE, no entanto, continuou em boa trajetória de queda, passando de 2,78% para 2,68%.
Falando da TLP, acabou aprovada na Câmara uma taxa já considerada um tiro com bala de prata sobre os chamados "subsídios implícitos" do BNDES. Será parametrizada pela NTN-B de cinco anos passando a valer a partir de janeiro de 2018. Cálculos do mercado indicam, por enquanto, uma taxa em torno de 8% ao ano em 2018, maior do que a projetada pela Selic, em 7%.
Sobre a Reforma Tributária, apresentada em comissão especial nesta semana, como objetivo principal temos a "simplificação da malha", a partir da unificação dos impostos atuais sobre o consumo e o esforço de criação de uma plataforma eletrônica de recolhimento.
Dez impostos devem ser extintos, nove deles substituídos pelo IVA e o outro pelo Imposto de Renda (IR). O IVA deve substituir o ICMS, ISS, IPI, Cofins, Cide, Salário Educação, PIS e Pasep, e o IR se "fundir" com a CSLL. Não está descartado do IOF ser extinto. Isso significa que a média de carga tributária ainda deve se manter elevada, em torno de 35% do PIB, mesmo que havendo uma "simplificação da malha".
Já em relação às privatizações, a intenção do governo é reforçar o caixa em R$ 44 bilhões, na sua maioria com concessões de 57 projetos para a iniciativa privada. Estariam incluídas as vendas da Eletrobrás, da Casa da Moeda e do Aeroporto de Congonhas. Portos, rodovias, outros aeroportos e a área de exploração de petróleo também estão incluídos neste pacote.
Pelo front econômico, o IPCA-15 de agosto registrou 0,35%, ante -0,18% no mês anterior, segunda maior variação em 2017, atrás de fevereiro (0,54%). No ano, o índice acumula 1,79%. Os maiores repiques ocorreram pelo lado dos grupos Transportes (combustíveis) e Habitação (energia elétrica). Para o índice cheio de agosto, espera-se algo em torno de 0,40% a 0,45%.
Por fim, pelas Sondagens de Confiança da FGV de agosto, a do Consumidor e a do Comércio, houve queda na percepção destes segmentos sobre o momento do País e as perspectivas. O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) recuou 1,0 ponto, de 83,4 para 82,4 pontos, menor nível desde janeiro passado, e o índice de Confiança do Comércio (ICC) recuou na mesma toada, 1,1 pontos a menos do que no mês anterior. Ambos os indicadores mostraram baixa percepção em relação aos rumos do País.


Ser Economista

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

B3 começa a sentir dores da fusão com Cetip

Resultado da fusão da BM&F Bovespa com a Cetip, aprovada em março, a B3 está demitindo funcionários em diversas áreas. A integração entre as empresas, que começou devagar, agora está a pleno vapor. Procurada, a B3 não comentou.

APERTE O BOLSO: O CALOTE VEM AÍ, artigo do Luiz Cezar Fernandes, citado acima

O próximo governo se sentirá seduzido, inevitavelmente, por um calote na dívida pública. O crescimento da dívida pública interna atingirá 100% do Produto Interno Bruto – PIB do Brasil, já na posse do próximo governo. A situação será insustentável, gerando uma completa ingovernabilidade.
Os bancos, hoje cartelizados em 5 grandes organizações, têm diminuído assustadoramente os empréstimos ao setor privado e vêm aumentando, em proporção inversa, a aplicação em títulos da dívida pública.
Os países que recentemente entraram em default, como a Grécia, não causaram grandes impactos internos, pois sua dívida era sobretudo externa e em grande parte pulverizada, inclusive em bancos centrais, fundos mútuos e de pensão.
O caso do Brasil é essencialmente diverso. Um default nossa dívida interna implicará na falência do sistema, atingindo de grandes bancos a pessoas físicas, passando por family offices e afins.
Para evitarem uma corrida bancária, as grandes instituições bancárias terão, obrigatoriamente, que impedir seus clientes de efetuarem os saques de suas poupanças à vista ou a prazo.
Caso contrário, teremos uma situação ainda mais grave que a vivida pela Venezuela. Reformas já ou só restará o calote.

O ALARME TEM PROCEDÊNCIA
Deu no site Sputnik
Ouvido pelo site Sputnik, o economista Istvan Kasznar, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), diz que, embora a previsão de Fernandes tenha um tom alarmista, reforça o alerta que vem sendo dado por economistas há algum tempo: a necessidade de o governo fazer uma política fiscal séria e parar de sacrificar a população com mais impostos.
“Esses são déficits públicos gigantescos que se tornam maiores depois de declarações oficiais. São heranças do governo Dilma Rousseff, no mínimo. Eram R$ 175 bilhões de déficit em 2015, R$ 190 bilhões em 2016, este ano falava-se em R$ 136, depois pulou para R$ 139, aumentou para R$ 159, daqui a pouco foi R$ 169. Ninguém sabe onde é o teto e onde vai parar isso. O que está sendo dito pelo Ministério da Fazenda, às claras e em bom português, é que existe um desgoverno, sem capacidade de controle, sem capacidade de gerar fixidez de reducionismo no déficit público e incapaz de mostrar outra coisa que não seja um déficit primário, que continua um desastre. Isso é consequência de uma política assistencialista, onde se pensa que dinheiro nasce em árvore”, diz o economista.
RENTISMO – “De 45% a 47% do valor arrecadado pela União é pago em juros e amortização da dívida interna pública, o que é absurdo. É ótimo para banqueiro e para quem vive de renda e um desastre para a nação, que precisa de investimentos, empregos e riqueza. O Luiz Cesar é mais um na multidão de pessoas que faz um alerta: a possibilidade de um calote que se gera em função de uma má prática contínua no processo de gestão das contas públicas e do Estado no Brasil”, acrescenta Istvan Kasznar.

“Não é tão terrível quanto nos Estados Unidos (102%), Dinamarca (117%) e Itália (108%), mas há uma diferença: nos EUA, eles emitem dólar em divisa e o mundo aceita. No Brasil, a gente emite em real — e nem dá para emitir porque a Casa da Moeda também quebrou e vai ser privatizada — e isso implica que não temos esse grau de liberdade para emitir dinheiro e dizer que nossa moeda é divisa. O Brasil está acostumado há décadas a viver num regime de classe média com lamúrias e uma elite acompanhando com muito prazer taxas de juros estratosféricas que lhes asseguram mais retorno através de aplicações financeiras do Tesouro Direto, CDBs (Certificados de Depósito Bancário) e uma população miserável que se contenta com as migalhas de um assistencialismo mal engendrado que acaba quebrando o Estado.”

Criador dos bancos Pactual e Garantia diz que governo vai dar calote na dívida

Criador dos bancos Pactual e Garantia, o empresário Luiz Cezar Fernandes, sócio da corretora Grt Partners, alarmou o mercado financeiro com um texto publicado em seu perfil da rede social Linkedin nesta quarta-feira (dia 23)Disse ele que com o crescimento da dívida pública interna, atingindo 100% do PIB no início do próximo governo, em 2019. 
Diz ele que a situação ficará insustentável, gerando completa ingovernabilidade, e o próximo governo se sentirá seduzido, inevitavelmente, por dar um calote na dívida pública. O artigo de Luiz Cezar Fernandes está sendo replicado em sites e blogs, numa velocidade impressionante, sem que o governo tenha respondido até agora.

Tesouro Direto supera 1,5 milhão de investidores cadastrados

O Tesouro Direto superou em julho, pela primeira vez, a marca de 1,5 milhão de investidores cadastrados.

De acordo com dados divulgados hoje (25), o programa ganhou 54.698 novos participantes, totalizando mais de 1,539 milhão de investidores. Em 12 meses, houve crescimento de 73,9%.

O acréscimo no número de investidores que efetivamente possuem aplicações foi de 12.970. Com isso, o total de investidores ativos no programa alcançou 520.624, uma variação de 61,9% nos últimos 12 meses.

Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, em julho foram realizadas 194.041 operações de investimento no programa, com valor médio de R$ 7.094,95. As aplicações de até R$ 1 mil atingiram o recorde de 54,1%. Em julho, as aplicações no Tesouro Direto atingiram R$ 1,376 bilhão. Já os resgates totalizaram R$ 1,060 bilhão, sendo R$ 987,2 milhões relativos às recompras e R$ 73,2 milhões aos vencimentos.

Sobre os estoques do Tesouro Direto, alcançou R$ 47,3 bilhões, com um crescimento de pouco mais de 1% em relação ao mês anterior (R$ 46,7 bilhões) e de 38,5% sobre julho de 2016 (R$ 34,2 bilhões). Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume do estoque, alcançando R$ 29,7 bilhões (62,8% do total). Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 20,7%, e os títulos prefixados, com 16,4%.


A maior parte do estoque, 45,7%, é composta por títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. Os títulos com prazo entre 5 e 10 anos correspondem a 32,7% e os com vencimento acima de 10 anos, a 17,1% do total. Cerca de 4,4% dos títulos vencem em até 1 ano, informou o Tesouro Nacional.

Dória melhor do que Alckmin

As movimentações para as eleições de 2018 já estão intensas e um dos grandes pontos de atenção do mercado fica para a definição sobre a candidatura do PSDB, a ocorrer em dezembro na convenção nacional do partido. 

Enquanto o governador por São Paulo, Geraldo Alckmin, já anunciou sua intenção de se pré-candidatar, o prefeito de São Paulo, João Doria, corre por fora e, apesar de não ter manifestado sua intenção de concorrer, continua nas sondagens a partidos como DEM e o PMDB para lançar sua candidatura. 

Estes convites se sustentam pelas últimas pesquisas de intenção de voto:

desde que assumiu a prefeitura paulistana, João Doria tem tido resultados melhores que Alckmin (conforme pesquisa do DataPoder360 de agosto, o prefeito teria 12% dos votos, ante 4% do governador), enquanto o Instituto Paraná aponta que 40,3% vêem o prefeito como melhor candidato à presidência, ante 13,2% do governador.


Com esse cenário desenhado, quem se mostra como o candidato mais competitivo do partido? 

Janet Yellen de saída do Fed

Na interpretação do mercado, Janet Yellen, presidente do Fed, pode estar com os dias contados. Isso parece ter sido reforçado pelo seu discurso no simpósio de Jackson Hole (EUA), na qual não teceu nenhum comentários sobre a perspectiva econômica ou a direção da política monetária. Seria um sinal de que ela não estaria inclinada a continuar à frente do Fed – seu mandato termina no início de fevereiro. 

Seu discurso, aliás, defendendo as regulamentações financeiras do pós-crise vai contra a defesa do presidente Donald Trump por menos regulamentação no setor. 

Isso posto aumentam as chances para Gary Cohn – atual diretor do conselho nacional econômico, grupo de assessores econômicos da Casa Branca – para assumir a presidência do Fed.

Citação pega na rede....

"It is time for economists to stop pretending that implementing effective negative rates is as difficult today as it seemed in Keynes’ time,” Kenneth Rogoff wrote. “The growth of electronic payment systems and the increasing marginalization of cash in legal transactions creates a much smoother path to negative rate policy today than even two decades ago.”
Será que os agentes econômicos terão essa mesma percepção?

sábado, 12 de agosto de 2017

Semana agitada

Mais uma semana agitada. Qual não foi nos últimos meses? Agora o debate se desloca para saber como obter a meta fiscal deste ano e o próximo. Especulações garantem que em ambos os anos será perseguida uma meta revisada, agora em R$ 159 bilhões, meio que repetindo o ano passado, com a de 2018 podendo chegar ao mesmo patamar, ou segundo alguns quadros do governo, a R$ 180 bilhões.
Na equipe econômica são intensas as discussões, com muitos duvidando haver espaço de manobra para mais uma correção da meta de déficit primário para este ano, até o momento definida em R$ 139 bilhões, com à do ano que vem recuando a R$ 129 bilhões. O péssimo desempenho fiscal neste ano, com a arrecadação se arrastando, dada a retomada errática da economia, contribui para isso.
Nos debates, seguem intensos sobre o melhor timing para a Reforma da Previdência, com outras entrando na fila, como a Tributária e a Política, sendo esta urgente para ser aprovada ainda neste mês de agosto. A da Previdência deve ficar para ser discutida em setembro, mas consideramos as medidas mais fortes, passíveis de aprovação, a idade mínima e a retirada de privilégios para os servidores públicos.
Em complemento, no Brasil ainda tivemos o IPCA de julho registrando 0,24%, em 12 meses acumulando 2,71%, com grande impacto da energia elétrica, mudando de bandeira e da gasolina, mais cara pela incidência do Cofins. Saíram também os dados do CAGED de julho, mostrando expansão de empregos em 35,9 mil, se espalhando pelos vários setores da economia.
No exterior, os ares da guerra fria do passado voltaram a povoar nossos imaginários, depois da batalha de palavras entre o ditador da Coreia do Norte e o presidente norte-americano Donald Trump. Tudo depois do Washington Post divulgar um relatório da inteligência norte-americana mostrando os coreanos já com mísseis com ogivas nucleares de longo alcance, podendo chegar no continente norte-americano.
Mentira ou mais um blefe? Que clima!!!

Nicolás Maduro contra Trump

Maduro, e Chavez no passado, são o q existe de mais populista e atrasado na nossa pobre e esquecida América Latina. Estamos à reboque do mundo. Condenados ao esquecimento. 

Na boa? O q é a esquerda hoje no Brasil? Um bando de picaretas a procura de conluios, de doações do Estado, de boquinhas estatais. 

O populismo se personifica no voluntarismo, nas frases de efeito, no personalismo, no simplismo da retórica, no enfrentamento contra possíveis inimigos externos...tudo isso q marca Lula, Maduro, Evo Morales, e agora este Lenin Moreno do Equador...Se apoiam na velha tática de sempre....vamos dar pão e circo para os pobres - e a Venezuela nem isso consegue mais -, e manter uma retórica de enfrentamento com as ˜elites"...claro q mantendo alguns empresários escolhidos no cabresto das "bolsas empresário"...

Será q a esquerda nunca vai ter um olhar mais crítico sobre isso?? A posição dos partidos de esquerda sobre a Venezuela é lamentável !! 

Sobre o evento TRUMPXMADURO....querem platéia? Ganharam...dois parlapatões paspalhos se exibindo para o mundo...Agora não duvidem! TRUMP está louco para arrumar uma guerrinha para desviar o foco dos seus problemas domésticos....E Maduro voltou a usar a retórica contra o imperialismo !! AGORA PODE TER MOTIVOS PARA TEMER OS YANKEES.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Conselhos

É O QUE NOS RESTA...

Está tudo bem, está tudo bom, mas o PT, nos seus 13 anos no poder, fez algo de concreto pela melhoria dos regimes econômicos, pela organização do setor público, pela previdência?? Doaram recursos como se não houvesse amanhã, realizaram várias maquiagens contábeis, manipularam dados, enganaram a população com uma política social paliativa ("distribuição de esmola), em muito, lembrando os coronéis populistas do Nordeste. Não discutindo a origem do Temer, nem sua honestidade, é nítido seu esforço em avançar nas reformas, na melhoria dos vários regimes do País, no regime previdenciário, na malha tributária, numa profunda reforma do Estado...em pouco mais de um ano fez muito mais do q o PT nos seus 13 anos de poder...E honestidade, por honestidade, não sobra um, nem no PMDB, no PSDB, no PT e nos partidos da base de apoio...vamos falar então dos avanços obtidos na economia...É o que nos resta...

Editorial do Estadão (17/02)

LULA PROMETE O ATRASO: A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem d...