No Brasil, a CPI da Covid no centro das atenções, com o bombástico depoimento de Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação. O que ele dirá? Comprometerá o governo, mais ainda, o ex-ministro Pazuello, chamando-o de incompetente pelas negociações com a Pfizer? Nos EUA, atenção para o CPI, importante para o balizamento de juro do Fed.
Estimativas de mercado apontavam alta de 0,2% em abril e 3,6% na taxa anualizada, contra a base fraca do ano anterior. No núcleo, 0,3% no mês e 2,3% na comparação anual.
Ainda sobre o Brasil, outro fato a chamar atenção é a discussão do tal "orçamento paralelo", denunciado pelo Estadão, mas ainda a comprovar. O que se comenta é que variados "projetos" da estatal Eletrobras deveriam ser usados no Norte e Nordeste, como "moeda de troca" com o Centrão.
Sobre a CPI da Covid, foi surpreendente nesta terça-feira o desempenho do presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, elogiado por todos, até por membros da oposição.
Enquanto isso, o ex-ministro Pazuello garantiu junto a AGU habeas corpus para permanecer em silêncio na CPI da Covid, não respondendo a ninguém no seu depoimento do dia 19.
Na agenda deste dia, destaque para os dados do volume de serviços, do IBGE, previsto para recuo de 3,1% na margem. De tarde, temos o fluxo cambial, a derrubar ainda mais a moeda norte-americana.
Nos balanços, Eletrobras, depois do fechamento, junto com BRF, JBS, Cia. Hering, Eneva, Hapvida, MRV Engenharia, Natura & Co, Suzano, Via Varejo e Yduqs.
Nos EUA, atenção para o CPI de abril, também a ser divulgado na Alemanha (3h). A AIE solta seu relatório mensal de petróleo (5h). A commodity poderá ser influenciada também pelo estoques semanais do DoE (11h30).