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Mostrando postagens de abril 16, 2025

João Victor Dias Batista

  Lucro só no papel: o caso do Banco Master Nos últimos tempos, o Banco Master ganhou destaque no mercado, mas não exatamente por boas razões. Apesar de divulgar resultados expressivos e lucros em alta, a realidade por trás dos números parecia contar uma história bem diferente. O caso escancarou um velho problema do setor financeiro: quando o lucro registrado não vem acompanhado de dinheiro no caixa. O banco apresentava balanços com crescimento acelerado e bons indicadores operacionais, o que atraiu muitos investidores. Para quem olhava apenas os números, parecia o momento certo para investir. Mas, de repente, veio a notícia de que a instituição precisava ser vendida às pressas. Como isso pode acontecer? A resposta é simples: empresas podem mostrar lucro contabilizando receitas futuras, operações ainda não concluídas ou reavaliações de ativos. Isso gera um lucro “no papel”, mas que ainda não virou dinheiro de verdade. O perigo está justamente aí — se a empresa tiver obrigações a v...

Salário mínimo na América Latina

 

Um monstro sagrado

  Um monstro sagrado da literatura universal e latino americana. Supera Garcia Marques, por não ter se rendido às sinecuras e propostas de socialistas (forma de adesão e puxa saquismo). Sempre se manteve independente, defensor do valores da democracia liberal, em q o q vale é o empreendedorismo, a liberdade de ir e vir, de opinar, de desmontar frágeis teses do socialismo utópico. Vemos hje q o seu legado é gigante, no q se refere aos valores fundamentais com um humanismo com responsabilidades e deveres. Vivi em Lima, no Peru, e lá acompanhei sua luta por um País mais justo e amadurecido. As palavras são estas, amadurecido, justo e equilibrado. A social democracia europeia, por exemplo, vive uma crise permanente em fção disso. Muitos suportes aos mais "necesssitados", zero de contrapartida. Esta política do vitimismo, da "passação de pano", só gera distorções. Em Portugal, por exemplo, o sistema de saúde está colapsado, com áreas de emergência fechando nos hospita...

Market Maker 1604

 O fim da ordem global liderada pelos EUA está acontecendo diante dos nossos olhos? Neste episódio especial do Market Makers, destrinchamos o colapso da ordem econômica que sustentou o mundo desde o fim da Segunda Guerra Mundial. A partir do texto “The End of an Era”, escrito por Daniel Ades, vamos discutir como tarifas, dívidas públicas, a impotência da ONU e o papel da China estão redefinindo o futuro das relações internacionais e dos investimentos. Você vai entender: ✅Por que o sistema criado após a Guerra Fria se tornou insustentável ✅Como as instituições como ONU, OTAN e OMC falharam em se adaptar ao novo mundo ✅O impacto da supremacia da China e do declínio da hegemonia americana ✅O que a história da tarifa Smoot-Hawley ensina sobre o momento atual ✅Por que os investidores precisam esquecer os padrões antigos e repensar seus portfólios ✅Como a excecionalidade dos EUA era sustentada por um sistema que está ruindo Essa mudança não é apenas econômica — é geopolítica, estrutural ...

Matinal 1604

 🌐 Internacional: Mercados caem com impacto das tarifas sobre grandes empresas e tensão geopolítica | 16/04/2025 #morningcall   • Bolsas globais recuam com sinais crescentes de que as tarifas já afetam grandes empresas e que a guerra comercial vai além de impostos de importação. • Trump proibiu a Nvidia de vender seus chips H20 para a China; a empresa alertou que pode ter baixas contábeis de até US$ 5,5 bilhões. As ações da ASML também caíram após pedidos abaixo do esperado. • Futuros dos índices de NY e o petróleo reduziram perdas após reportagem da Bloomberg indicar que a China estaria disposta a negociar, caso os EUA mostrem respeito e designem um negociador com apoio direto de Trump. • Segundo o Wall Street Journal, Trump quer compromissos de aliados para isolar a China em troca da redução de tarifas e barreiras comerciais. • O índice dólar retoma queda e os rendimentos dos Treasuries de 10 anos operam estáveis. • Nos EUA, os dados de vendas no varejo de março saem às 9h3...

BDM Matinal Riscala 1604

 *Rosa Riscala: Trump cria nova frente de crise com a China* … Os índices futuros das bolsas de NY afundavam no início da madrugada com o tombo da Nvidia (-6,31%) no after market, após Trump proibir a empresa de vender seu chip H20 à China, na escalada da batalha de Washington contra Pequim, que custará bilhões (US$ 5,5 bi) à empresa. A notícia ofusca a reação positiva ao PIB da China, divulgado ontem à noite, com crescimento de 5,4% no 1Tri, acima do previsto (5,1%). Nos EUA, a agenda é importante, com as vendas no varejo (9h30), que já podem refletir o pessimismo do consumidor (ou um possível movimento de antecipação de compras), e um discurso de Powell (14h30), que deve reforçar as expectativas mais cautelosas para o juro, em meio à guerra tarifária. No CME, as apostas para o primeiro corte foram transferidas para junho. Maio mantém chances de 80% de estabilidade da taxa entre 4,25% e 4,50%. … Na última fala, Powell já corrigiu declarações da entrevista após o Fomc, quando defen...

Bankinter Portugal Matinal 1604

 Análise Bankinter Portugal SESSÃO: Depois de termos recebido ONTEM um péssimo índice ZEW de Sentimento Económico alemão (-14,0 vs 10,0 esperado vs 51,6 anterior) e, surpreendentemente, um Empire Manufacturing menos mau do que o esperado (-8,1 vs -13,5 esperado vs -20,0 anterior; embora a componente de expectativas a 6 meses tenha caído para mínimos desde 2001: -7,4 desde +12,7), arrancamos HOJE com ASML e Nvidia em baixa. A Nvidia estima um impacto negativo de 5.500M$ (5% do Lucro Líquido estimado para 2025) devido às restrições à exportação do seu chip H20 para a China, e caiu -6% no aftermarket (a AMD caiu -7% por contágio). A ASML apresentou bons resultados, mas a carteira de encomendas do 1º trimestre ficou nos 3.900M$ (+8%) vs 4.890M$ esperados, e está a cair cerca de -12% no pré-mercado europeu. Como ponto positivo, alguns dados macro… mas algo desactualizados, pois dizem respeito a março: o PIB do 1º trimestre da China manteve-se nos +5,4% vs +5,1% esperado (com fiabilidade...