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Jairo José da Silva. Sobre os intelectuais

  Jairo é cirúrgico, contundente, nesta análise. Segundo ele, lendo Samuel Fitoussi, "o intelecto humano não foi preferencialmente selecionado na história evolutiva da humanidade como instrumento de busca da verdade, mas de adequação aos mitos da tribo e aceitação social." Bela sacada de Samuel Fitoussi, ao justificar o fato de intelectuais, pessoas brlhantes entre as suas áreas de atuação, em especial, os artistas, não conseguirem sair dos dogmas ideológicos, não se libertarem de fracassos como o de Fidel Castro e Lula, embora muito sedutores e "convincentes". Eles tendem a ser acomodatícios e presos a amizades e tradições pessoais. Não amadurecem ideológicamente. Pq a dita inteligentsia brasileira, os grandes centros de pensamento, em tese, as universidades públicas (deveriam ser), são tão reacionárias, tão reativas para enxergar a realidade? Este debate não se resume a gostar de A ou de B. É mto mais profundo e exige uma explicação. Talvez, Samuel, fugindo das pa...

Merval Pereira

 Merval Pereira Haddad foi atropelado pelas necessidades eleitorais de Lula A ideia de Lula de cada vez mais tirar o foco de Haddad e colocar no que ele acha que precisa fazer para se eleger: investimentos, aumento dos gastos públicos e dos benefícios sociais. Por  Merval Pereira O fato de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estar sendo citado para vários cargos, como candidato a presidente da República, governador de São Paulo ou Senador sinaliza que o presidente Lula já está encostando seu ministro da Fazenda. Fernando Haddad nem foi à China. Poderia ter ido, porque a agenda internacional não impediria. Mas é uma ideia de Lula de cada vez mais tirar o foco de Haddad e colocar no que ele acha que precisa fazer para se eleger: investimentos, aumento dos gastos públicos e dos benefícios sociais. Até a eleição, será uma política que nada tem a ver com Haddad. A ideia é afastar o ministro da Fazenda tanto da disputa para a presidência, evidentemente, quanto pela possibilidade...

Pepe Mujica (1935 - 2025)

 

Anderson Correia

  Não, isso não é uma fake news. Esse é o novo mapa-múndi publicado pelo IBGE. O Brasil agora aparece no topo do mundo — e o Sul virou Norte. Literalmente. Quem nasceu no Rio Grande do Sul agora mora no extremo Norte do país. A Argentina e o Chile ocupam o topo, e a África do Sul… talvez precise repensar o nome? Brincadeiras à parte, o mapa foi criado com o Brasil no centro — mas para isso, o restante do mundo precisou ser empurrado para as bordas. O que mais me chamou atenção não foi a inversão. Foi o isolamento. Ao destacar o Brasil no centro, o mapa escancara nossa distância geográfica dos principais polos econômicos e tecnológicos do planeta. Japão, Coréia do Sul, Cingapura, Austrália, Reino Unido, China, Rússia e Estados Unidos aparecem agora como coadjuvantes — o que pode funcionar bem em um mapa ilustrativo, mas não muda a geopolítica, os acordos comerciais nem o desafio de competir globalmente. Se já era difícil ensinar geografia para nossas crianças com o mapa tradicional,...

Josue Leonel

 *Diretores BC e serviço em foco; dólar amplia queda: Mercado Hoje* Por Josue Leonel (Bloomberg) -- Mercado monitora falas de diretores do BC Guillen, Picchetti e David após ata do Copom que combinou elementos hawkish e dovish. Curva reduziu aposta em alta da Selic, mas mercado seguiu dividido entre elevação final e estabilidade em junho. IBGE divulga dado de serviços, que tem estimativa de desaceleração. Ata do Copom indicou que juro contracionista levaria à moderação da atividade. Na cena política, caso INSS reverte melhora da popularidade de Lula, segundo Folha, e Câmara recorre contra decisão do STF sobre Ramagem.  No corporativo, resultados da JBS e Nubank superam estimativas e FGC avalia empréstimo ao Banco Master, diz jornal. Dólar estende queda no exterior pós-CPI e won sul-coreano se destaca entre moedas com notícia sobre discussão cambial com EUA. Bolsas fazem pausa um dia depois da forte recuperação de Nova York, na esteira da trégua comercial e salto das tecnológic...

Jonathan Fortun

 Mesmo com o recuo do dólar, países da América Latina seguem enfrentando dificuldades para acessar crédito externo em boas condições. Segundo Jonathan Fortun, macroeconomista do Institute of International Finance (IIF), em entrevista à Bloomberg Línea, “a percepção de risco nos Estados Unidos gerou alguma derrapagem do dólar, mas isso não foi acompanhado por taxas de longo prazo mais baixas ou por uma clara melhora na liquidez global”. Com o rendimento dos Treasuries de 10 anos em torno de 4,31%, o ambiente continua restritivo para emissores soberanos da região. Clique no link para saber mais. https://tinyurl.com/yc8dk6rf

Bankinter Portugal Matinal 1405

 Análise Bankinter Portugal SESSÃO: Bastante estupendo nas últimas 2 sessões graças à “mudança de modo” (provisória) de impostos alfandegários EUA/CH 10%/30% vs. 145%/125% anterior e ao macro acordo fechado por Trump na Arábia Saudita. Mas convém confiar pouco nestas subidas mais baseadas em mensagens grandiloquentes do que em resultados objetivos (exceto para as empresas de defesa americanas, muito beneficiadas por isto). Porque mais do que algumas empresas continuam a quantificar o impacto negativo dos impostos alfandegários – sejam estes quais forem – nos seus resultados futuros. Esta manhã, Sony: EBITDA’25e apenas +0,3%, com impacto negativo de 680M $. A inflação americana saiu +2,3% vs. +2,4% esperado e anterior, mas a Subjacente continua a ser muito pegajosa em +2,8%, indício de que no 2.º semestre a inflação provavelmente irá piorar em todo o mundo, não apenas nos EUA. Elevando um pouco a perspetiva, teremos menos PIB, mais inflação, taxas de juros menos baixas (a Fed irá ba...