quarta-feira, 16 de julho de 2025

José Fucs

 Finalmente um verdadeiro jornalista.


Nossa, a intelectualidade brasileira com a ajuda dos intelectuais tucanos do Estadão, que sempre são neutros, mas voltam a cena do crime passando pano para o PT, “como um perigo menor para a democracia que Bolsonaro”, vão carregar a vergonha histórica de culpar quem denuncia o assalto a democracia no país por parte do STF como traidor da pátria (os Bolsonaros), ao invés de condenarem a venezuelização da nação, que foi punida por sanções assim como em Cuba, Rússia, Nicarágua e Venezuela. 


Inversão de valores !


“*O lado bom do tarifaço e das investigações de Trump contra o Brasil*

José Fucs (no X)


Pensei, pensei e cheguei à conclusão de que, apesar dos efeitos nocivos no curto prazo para o Brasil e os brasileiros, que serão pesados, o tarifaço e as investigações de Trump contra as práticas comerciais do País, têm um lado positivo. Entenda por quê:


- Trazem para o debate as tarifas escandalosas e as barreiras não tarifárias impostas sobre os produtos americanos (e de outros países);


- Podem levar a uma maior abertura econômica do País, um dos mais fechados do mundo, com a redução de tarifas alfandegárias e outras barreiras que encarecem a importação de bens e serviços e limitam a concorrência, em prejuízo do consumidor;


-  Escancaram a política antiamericana praticada por Lula e Amorim e defendida pelo PT e por seus aliados;


- Reforçam a discussão sobre o alinhamento geopolítico do Brasil com a China e o Eixo do Mal pelo atual governo e sua tentativa de impulsionar o famigerado bloco do Sul Global, em detrimento da ligação histórica do País com o Ocidente, em especial com os Estados Unidos;


- Revelam a estupidez da proposta de "desdolarização" feita por Lula no âmbito do Brics;


-  Jogam os holofotes sobre as práticas autoritárias e a censura promovidas pelo STF, que colocam em risco a democracia no País, com apoio nada discreto de Lula, do PT e de seus parceiros; 


- Dão dimensão global aos questionamentos sobre o tal "inquérito do fim do mundo" e a perseguição aos desafetos políticos do consórcio Lula/STF/PGR;


- Colocam em xeque a legitimidade dos processos contra Bolsonaro e os atos de 8/1, bem como a narrativa imposta pelo consórcio Lula/STF/PGR a respeito dos acontecimentos.


Podem me chamar de "bolsonarista", "traidor da pátria", "judeu apátrida" e "sionista". Podem colocar os influencers do PT no meu cangote e me ameaçar de degredo e de perda de cidadania. Mas, na minha visão, não dá para negar que tudo isso representa uma contribuição e tanto para o debate sobre os rumos do País e o Brasil que queremos construir. Não é pouca coisa.”

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