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Política cambial depois de 2014

Segundo o blog do Vicente, o BACEN está convencido de que terá de estender, para além de 31 de dezembro de 2014, as intervenções no mercado de câmbio por meio de contratos de swap. Fontes do governo garantem que a atual diretoria do BC vê com "perigoso" um desmonte das operações que somam quase US$ 100 bilhões da "noite para o dia". Ou seja, se Dilma Rousseff vencer as eleições e Alexandre Tombini continuar à frente do BACEN, as operações de swap cambial serão desmontadas gradualmente, de forma a não provocar fortes oscilações no mercado nem pressionar a inflação. "Um desmonte dos swaps da noite para o dia, como defendem alguns, provocará um estrago no mercado e na inflação. O céu seria o limite para os preços do dólar. Estamos dispostos a pagar esse preço?", indaga um dos mais influentes assessores da presidência da República. Na avaliação do governo, mesmo que a oposição venha a vencer as eleições, dificilmente os contratos de swap serão resgatados da noite para o dia, devido ao impacto que tal decisão teria tanto sobre a economia brasileira e a mundial. "Não podemos esquecer que o Brasil tem um dos maiores mercados de derivativos do mundo. O que acontece aqui tem repercussões da cidade do México a Mumbai, na Índia, passando por Jacarta, na Indonésia", ressalta a mesma fonte.


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