quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Bco Master e a Rio previdência

 *Entre zumbis e mortos vivos*


A demora na solução da situação do Banco Master faz surgir no Brasil um tipo inédito de instituição financeira, o 'banco zumbi', com a companhia de mortos vivos como o Rio Previdência


Na última sexta-feira, o Valor noticiou que, entre maio e julho deste ano, quando os problemas do Banco Master já eram conhecidos, o Rio Previdência, autarquia estadual responsável pela aposentadoria dos servidores do Estado do Rio de Janeiro, alocou perto de R$ 1 bilhão em fundos de investimento administrados pelo Master.


O Tribunal de Contas do Estado (TCE) já havia alertado o Rio Previdência sobre os riscos assumidos em aplicações concentradas no Banco Master. E agora, segundo o mesmo TCE, essa concentração atingiu cerca de 25% dos recursos do fundo de pensão aplicados no mercado, ultrapassando R$ 2,6 bilhões.


O Rio Previdência sustenta que não é bem assim, pois o risco dos fundos administrados pelo Banco Master equivale ao dos ativos detidos pelos próprios fundos, e não se confunde com o risco do banco. Mas não explica o que havia de tão especial naqueles ativos dos fundos administrados pelo Banco Master, a ponto de fazê-lo investir por meio de um banco que enfrenta notória dificuldade.


Que o Rio Previdência é um morto vivo já se sabe há muito. Segundo sua avaliação atuarial em dezembro de 2024, a reserva matemática necessária para cobrir os benefícios por ele devidos era de R$ 453 bilhões, enquanto seu ativo financeiro era de apenas R$ 6,2 bilhões. Mas o seu investimento no Banco Master explicita um problema novo.


A demora na solução da situação do Banco Master faz surgir no Brasil um tipo inédito de instituição financeira. Trata-se do "banco zumbi”, incapaz de captar recursos de investidores sérios, que sobrevive diariamente à expectativa de sua iminente liquidação pelo Banco Central, mas segue perambulando pelo mercado.


Antigamente, as instituições financeiras eram liquidadas após boatos bem mais discretos – ainda que por vezes duradouros – de que estavam quebradas. No meio do caminho, muitos milhões de reais eram tomados em empréstimos de liquidez, injetados pelo supervisor bancário na esperança de evitar o pior – uma onda de quebras –, enquanto buscava um comprador.


A partir de 1995, nos governos de Fernando Henrique Cardoso, o sistema financeiro brasileiro foi saneado. O Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer) resultou na expressiva redução do número de bancos privados, com estabilização de sua situação de patrimônio e liquidez. E o Programa de Incentivo à Redução do Setor Público Estadual na Atividade Bancária (Proes), seu irmão menos famoso, mas igualmente importante, praticamente eliminou os bancos estaduais.


Como podemos ter regredido tanto, depois daqueles avanços, a ponto de conviver com bancos zumbis? Minha aposta é em um problema que mistura conjuntura e estrutura. Na conjuntura, a estabilidade do mercado bancário, sem grandes quebras, fez com que o supervisor estatal se preocupasse em aumentar a competição. Afinal, poucos bancos muito fortes competem menos, cobram mais caro pelos serviços e têm menos estímulo à inovação.

Isso não seria um problema se, estruturalmente, a organização dos reguladores brasileiros separasse a regulação prudencial (da solvência e liquidez das instituições) da supervisão de condutas (dos deveres no relacionamento com o consumidor de produtos e serviços financeiros), a preocupação com a competição caberia a este último, isoladamente ou em conjunto com um regulador concorrencial geral, como é o Cade.


Mas em nosso país o Banco Central é encarregado de, virtualmente, todos os aspectos da regulação bancária. E quando começou a se preocupar com a competição, pode ter se descuidado do aspecto prudencial. Os ganhos concorrenciais e de bancarização foram enormes, mas o risco de insolvência pode ter aumentado.


Foi por um fenômeno semelhante que o Reino Unido, depois da crise de 2008, que levou à insolvência de importantes instituições financeiras, migrou para o modelo de dois reguladores – o chamado Twin Peaks. Na visão do parlamento daquele país, o regulador único estava focado demais em competição, e terminou descuidando do risco de quebra.

Será que estamos passando por algo parecido no Brasil? Os reiterados desfalques de recursos depositados nos bancos, por meio de fraudes no PIX, e o abuso na captação de CDBs garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), sem que as instituições tenham ativos compatíveis com os passivos assumidos, podem indicar que sim.


Outro indício é a situação do Banco Master. Não se tem notícia anterior de instituições financeiras sofrendo, por tanto tempo, com a exposição pública de suas dificuldades de liquidez e patrimoniais, acrescida de reiteradas acusações de fraude e da rejeição, pelo órgão regulador, de uma proposta de compra por outra a instituição.


Mas já há uma certeza: aquela sucessão de eventos, sem que se alcance uma solução de mercado que permita a continuidade da instituição ou leve à sua liquidação, pariu a nova e perigosa categoria dos bancos zumbis. E não surpreende que, como em muitos filmes de terror, eles tenham a companhia de mortos vivos como o Rio Previdência.




https://valorinveste.globo.com/blogs/marcelo-trindade/coluna/entre-zumbis-e-mortos-vivos.ghtml

A bem da verdade

 🇧🇷 *Roberto Reis: Falta exatamente um ano para as eleições de 2026.*


*Sabe qual o real tamanho da esquerda no Brasil SEM LULA?*


*Ínfimo, ridículo, de nicho e cada vez menor.*


*Vamos olhar só para o PT primeiro.*


•   3.130 vereadores = 5,4%


•  252 prefeitos = 4,5%


•  1 prefeito de capital (sim, UM prefeito de capital)


•  67 deputados federais = 13%


•  9 senadores = 11%


•  4 governadores = 14,8%


*Uma média simples = 9% do poder político no Brasil*.


De forma simples, é correto dizer que o PT (que as pessoas acham poderoso) é um partido de nicho, específico de um público.


O PT não é nada sem o Lula.


*Agora vamos somar tudo da “dita” ESQUERDA*


PT, PSB, PCdoB, PDT, REDE, PSOL, PSTU, PCO.


•  9.832 vereadores = 17%


•  738 prefeitos = 13%


•  DOIS, só DOIS prefeitos de capitais.


•  123 deputados federais = 24%


•  16 senadores = 20%


•  Por isso, não tem base para aprovar nada.


•  *Soma simples = 17,9%*


Vamos arredondar para não ficar feio.


*a esquerda tem 18% do poder no Brasil.*


*Lula tem 80 anos e já vai aposentar.*


*A melhor safra de governadores da história (em aprovação e capacidade) é de DIREITA.*


Meus caros, opós Lula reserva para o Brasil


4, 8, 12, quiçá 16 anos ou mais de governos de direita.


*Esqueça esse papo de que a esquerda é forte.*


*A esquerda já foi.*


O ciclo mudou, está em hora extra.


Saia de 2008, tire isso da sua cabeça.


A esquerda é barulhenta e xexelenta e assusta você, que é inocente.


Ela não é nada. Ela já era.


Até a esquerda está cansada da esquerda.


Volte aqui neste post em 26 de outubro de 2026, daqui a exatos 12 meses.


Você vai ver qual terá sido o “desempenho” da esquerda.


*Vai diminuir ainda mais.*


https://x.com/RobertoReis/status/1980691255949447480

BDM Matinal Riscala

 *Bom Dia Mercado*


Quarta Feira, 22 de Outubro de 2.025.


*Haddad faz nova tentativa para agenda fiscal*


Fazenda começa a enviar ao Congresso as medidas em substituição à MP do IOF


… Mais um dia sem indicadores relevantes para os mercados, mas de calendário forte de balanços em Nova York, com AT&T (antes da abertura), Tesla e IBM (após o fechamento). No after hours, Netflix levou um tombo de mais de 6% após frustrar o lucro no 3Tri, enquanto os ADRs de Vale tiveram alta, em reação ao relatório de produção e vendas. No cenário de fundo, Trump sinalizou que o encontro com Xi pode não acontecer, mas continua dizendo que quer um “bom acordo com a China”. A reunião com Putin foi descartada. Já Lula espera conversar com o presidente dos Estados Unidos no domingo, enquanto a Fazenda começa a enviar ao Congresso as medidas em substituição à MP do IOF.


NOVA TENTATIVA – Em entrevista à GloboNews, Haddad confirmou o fatiamento da MP 1303 derrotada pela Câmara, antecipou o envio de dois projetos de lei ao Legislativo e deu uma informação bomba aos parlamentares: o corte nas emendas será maior do que R$ 7 bilhões.


… Um dos projetos reedita medidas de revisão de despesas, com impacto estimado de mais de R$ 15 bilhões, “podendo chegar a R$ 20 bilhões”, enquanto o outro será focado no aumento de arrecadação, incluindo a volta do IOF, “pelo menos em parte”, segundo o ministro.


… A taxação das bets, com potencial de receita de R$ 1,7 bilhão em 2026, e a elevação da CSLL para as fintechs, com impacto de R$ 1,58 bilhão, estão confirmadas, assim como a limitação das compensações tributárias, que devem arrecadar R$ 20 bilhões entre 2025 e 2026.


… No Valor, a equipe econômica decidiu manter a isenção das letras de crédito (as LCAs e LCIs) e das debêntures, avaliando que essas medidas dificilmente avançariam no Congresso, sobretudo diante da resistência da bancada do agronegócio.


… Haddad elogiou os parlamentares, dizendo que eles tiveram sensibilidade em aprovar leis retirando privilégios do “andar de cima”, mas que seria preciso agora dar a “última volta nesse parafuso” para se ter um Orçamento primário positivo em 2026.


… O ministro admitiu, no entanto, que o governo está com uma “certa dificuldade” de aprovar a agenda econômica no Congresso este ano, dizendo que “não é justo” que os parlamentares de oposição atrapalhem as contas públicas mirando as eleições de 2026.


… Para ele, houve uma coalizão do Centrão e de apoiadores de Jair Bolsonaro para prejudicar Lula, por ser o favorito para a disputa presidencial do ano que vem. “É uma visão muito arcaica. O Brasil não pode se comportar como uma republiqueta.”


… Confiante, Haddad disse que cumpriu a meta fiscal em 2024 e que cumprirá também este ano e em 2026.


REVISÕES TRIBUTÁRIAS – O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, disse que o governo tentará votar na próxima semana o projeto de revisão de incentivos fiscais, que será trabalhado em cima do projeto apresentado pelo deputado Mauro Benevides (PDT-CE).


… Aos jornalistas, ele disse que “há disposição” do presidente da Câmara, Hugo Motta, de encarar esse tema, que é fundamental para a LDO.


… “A gente sabe das dificuldades, mas queremos ir pra luta”, afirmou Lindbergh, comentando que, no caso da tributação das bets, o governo conta com maioria no plenário das duas Casas do Congresso para aprovar o aumento dos impostos.


… O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), quer discutir as medidas na próxima semana para buscar um consenso.


ISENÇÃO DO IR – Renan Calheiros disse que o Senado vai propor emendas ao projeto aprovado pela unanimidade dos deputados, porque, segundo ele, houve “pegadinhas” nas mudanças introduzidas por Arthur Lira e o texto não seria mais “fiscalmente neutro”.


… Os dois relatores são adversários políticos em Alagoas e já era esperado que Renan tentasse conseguir algum protagonismo na matéria, de forte apelo popular. Mas garantiu que os ajustes que serão feitos no Senado não obrigarão o texto a voltar para a Câmara.


… Em nota, Lira reagiu às acusações, dizendo que “é lamentável que, por pura politicagem e oportunismo, sejam divulgados supostos fatos sem a devida fundamentação e transparência, com o único objetivo de confundir a opinião pública e tumultuar a tramitação do projeto”.


… Ainda segundo o deputado, a neutralidade fiscal foi o “princípio absoluto para a elaboração do texto, que foi fruto de um intenso e produtivo diálogo com a equipe técnica da Fazenda, proporcionando um projeto que alia justiça fiscal, rigor técnico e responsabilidade fiscal”.


… Na entrevista à GloboNews, Haddad disse desconhecer a “pegadinha”, mas admitiu que podem ser feitos reparos, se necessário. Ele colocou o secretário Marcos Pinto e o secretário Barreirinhas, que são os arquitetos do projeto, à disposição de Renan.


DESONERAÇÃO DA FOLHA – No STF, o ministro Alexandre de Moraes pediu vista e suspendeu o julgamento da ação movida pelo governo contra a desoneração da folha de pagamentos e tem até 90 dias para devolver o processo ao plenário virtual.


… Até o momento, há três votos para a reoneração gradual entre 2025 e 2027, proposta pela equipe econômica: do relator Cristiano Zanin, que derrubou a lei da desoneração por prever medidas insuficientes de compensação; de Edson Fachin e de Gilmar Mendes.


… A AGU estima que o prejuízo da desoneração este ano para os cofres públicos será de R$ 20,23 bilhões, após impacto de R$ 30,5 bilhões em 2024, quando as medidas arrecadatórias totalizaram apenas R$ 9,38 bilhões – um déficit de R$ 21,12 bilhões.


EM STAND-BY – Ainda sobre o STF, o presidente Lula adiou a indicação do substituto de Barroso, esperada para antes de sua viagem à Indonésia e à Malásia, após ter ouvido de Alcolumbre que o AGU, Jorge Messias, pode enfrentar problemas para ser aprovado pelos senadores.


… O ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco é o nome defendido por Davi Alcolumbre, que considera a sua indicação um possível contraponto dentro do Supremo Tribunal ao que ele classifica de “invasão do Supremo nas competências do Legislativo”.


… Em outra frente na Corte, repercute o pedido do ministro Luís Fux para deixar a Primeira Turma, que julga as ações da trama golpista, e ocupar a vaga aberta por Barroso na Segunda Turma. A decisão ocorre em um momento de tensão entre Fux e os demais colegas.


… O voto do ministro absolvendo o ex-presidente Bolsonaro gerou incômodo entre os magistrados, menos pela divergência e mais pelo conteúdo de sua manifestação, por exemplo, quando explicou os ataques à urna eletrônica como “mera tentativa de buscar a verdade dos fatos”.


LULA & TRUMP – O presidente embarcou nesta terça-feira à Indonésia e à Malásia com a expectativa de que poderá se encontrar com Donald Trump em Kuala Lumpur, no próximo domingo, onde os dois estarão na Cúpula do bloco econômico do Sudeste Asiático (Asean).


… Em entrevista à Record News, ontem à noite, o vice, Geraldo Alckmin, disse que a suspensão da tarifa de 40% imposta pelos Estados Unidos ao Brasil poderá ocorrer depois dessa conversa. “Acho que é uma hipótese, suspender os 40% ou acelerar as negociações.”


EUA-CHINA – O presidente Trump colocou em dúvida nesta terça-feira a realização do encontro com o presidente da China, Xi Jinping, afirmando que, embora espere fechar um bom acordo comercial com o país asiático, “talvez a reunião não aconteça”.


… A frase toda foi: “Acho que teremos uma reunião muito bem sucedida, muitas pessoas esperando por isso, mas talvez não aconteça. Pode acontecer, por exemplo, de alguém dizer: Não quero me encontrar, está muito tenso, mas não está realmente tenso. É só negócio.”


… Em almoço com parlamentares republicanos na Casa Branca, o presidente manteve o tom conciliatório: “Eu tenho um bom relacionamento com o presidente Xi e espero fazer um bom acordo com ele. Eu quero que ele faça um bom acordo para a China, mas ele tem que ser justo.”


… Até a véspera, o encontro dos dois líderes estava programado para o fim do mês, durante a cúpula da Apec, na Coreia do Sul.


EUA-RÚSSIA – Assim como o encontro de Trump com Xi Jinping já não parece tão certo, também a reunião que o presidente dos Estados Unidos disse que teria com Vladimir Putin “num futuro próximo” foi descartada nesta terça-feira.


… Segundo a Reuters, na conversa entre Rubio e Lavrov, Moscou rejeitou um cessar-fogo na guerra com a Ucrânia e esse foi o motivo alegado por um alto funcionário da Casa Branca para dizer que os planos foram adiados.


SHUTDOWN – Em entrevista coletiva, o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, revelou que pediu uma reunião com o presidente Trump para “negociar” e encerrar a paralisação do governo americano, que entra no vigésimo segundo dia, entre as mais longas da história.


… A principal demanda dos democratas para encerrar o shutdown é o financiamento de subsídios na saúde. A medida, valendo desde 2021, diminui o custo dos planos de saúde para os norte-americanos, mas está prestes a chegar ao fim.


AGENDA ESVAZIADA – Por aqui, só estão previstos para hoje os dados semanais do fluxo cambial, que o Banco Central divulga às 14h30, e o terceiro leilão da ANP de áreas do pré-sal da Oferta Permanente de Partilha (OPP), às 10h.


… Dia fraco também lá fora. Único destaque nos Estados Unidos são os estoques de petróleo do DoE, às 11h30, que devem registrar crescimento de 1 milhão de barris. Lagarde (BCE) fala às 9h25 e a Coreia do Sul decide juro às 22h.


BALANÇOS – O banco britânico Barclays e o grupo varejista francês Carrefour são destaques entre balanços corporativos da Europa nesta quarta, enquanto, nos Estados Unidos, a AT&T – que sai daqui a pouco – tem previsão de lucro por ação de US$ 0,54.


… Após o fechamento, a estimativa para a IBM é de US$ 2,45/ação; Tesla, de US$ 0,55/ação; e Alcoa, de US$ 0,01/ação.


AFTER HOURS – O lucro por ação da Netflix, de US$ 5,87, ficou bem abaixo do previsto por analistas consultados pela FactSet (US$ 6,96/ação), após a empresa divulgar lucro líquido de US$ 2,55 bilhões no 3Tri, correspondendo a aumento de 8% sobre o 3Tri/24.


… Para o 4Tri, a streaming projeta lucro líquido de US$ 2,4 bilhões (US$ 5,45/por ação). No after, fechou a US$ 1.160,70, queda de 6,50%.


… Já o Western Alliance informou lucro líquido de US$ 260,5 milhões no 3Tri, com lucro de US$ 2,28/ação, acima do esperado (US$ 2,08) e do resultado de 2024 (US$ 2,07). Nas negociações do after hours, fechou com alta de 2,37%, a US$ 78,06.


VALE – Os ADRs reagiram com alta de 0,71% (US$ 11,35) no after hours de Nova York, após divulgar relatório de produção e vendas, ontem à noite, com aumento de 3,8% (base anual) na produção de minério de ferro no 3Tri, alcançando 94,403 milhões de toneladas.


… Na comparação com o trimestre anterior, a produção de minério avançou 12,9%.


… Em nota à CVM, a Vale afirmou que, no minério de ferro, a produção atingiu seu maior nível desde 2018 e a realização de preços melhorou, refletindo a execução bem-sucedida da estratégia de portfólio de produtos.


… Já a produção de pelotas caiu 22,8% na comparação com o 3Tri/24, com alta de 1,9% ante o 2Tri/25, alcançando 7.997 milhões de toneladas. Sobre essa queda, a Vale explicou que o movimento reflete ajustes nos níveis de produção em resposta às condições atuais de mercado.


… Na visão do Citi, os dados deixam a Vale no “caminho certo” para a entrega do ponto médio do guidance.


AS DUAS METADES DO LARANJA – Os novos sinais trocados de Trump, de que talvez a reunião com Xi Jinping não aconteça, confundiram os investidores, que preferiram assumir alguma dose de cautela no câmbio aqui e lá fora.


… Na dúvida, o dólar à vista se defendeu contra uma surpresa negativa, parou de cair depois de acumular queda de quase 2% nos quatro pregões anteriores e fechou em alta de 0,37%, a R$ 5,3906, ainda abaixo da marca de R$ 5,40.


… A máxima intraday de R$ 5,4050 indica que o patamar de R$ 5,40 se estabeleceu ontem como uma barreira aos compradores. Às vésperas do Fed dovish, a atratividade do carry trade impõe limites de resistência no câmbio.


… Mas nada impede que este nível volte a ser desafiado pelas ondas de estresse e volatilidade. O Rabobank antecipa pressão e diz que o dólar, hoje aliviado pelo fluxo da Selic a 15%, pode escalar para R$ 5,55 até o fim do ano.


… Em relatório, o banco cita as “fortes dúvidas” quanto à sustentabilidade do marco fiscal, os riscos geopolíticos e a potencial alta de juros no Japão, que poderia roubar parte do apetite do investidor estrangeiro pelos emergentes.


… Rolou ontem uma fuga do iene, após Sanae Takaichi ter sido confirmada como primeira-ministra. Sua fama de expansionista na política fiscal assustou a moeda japonesa, que afundou 0,81%, a 151/91 por dólar no fechamento.


… O tombo acabou equilibrando a balança a favor do dólar e o índice DXY fechou em alta de 0,35%, a 98,934 pontos.


… Também a confusão armada por Trump, que vive se contradizendo sobre a China, levou a posições defensivas na moeda americana, derrubando ontem o euro (-0,39%), a US$ 1,1607, e a libra esterlina (-0,30%), para US$ 1,3374.


… O rolo sobre o encontro com Xi Jinping, que ninguém sabe direito se vai acontecer, também despertou algum apelo pelos Treasuries. Já o ouro entrou em um espiral de queda de quase 6%, em correção dos recordes históricos.


… O juro da Note de 2 anos ficou estável em 3,457%, mas o rendimento do título do Tesouro de 10 anos cedeu para  3,962%, contra 3,980% no pregão da véspera, e o retorno do T-Bond de 30 anos recuou a 4,546%, de 4,571%.


… Alinhada às taxas dos Treasuries, a curva do DI operou com viés de queda, apesar da apreciação do dólar.


… O contrato de juro para Jan/27 fechou a 13,940% (contra 13,967% no pregão anterior); Jan/29 caiu para 13,220% (de 13,239% na véspera); Jan/31 recuou para 13,480% (de 13,522%); e Jan/33, a 13,640 (contra 13,700%).


… Um dia depois da redução do preço da gasolina pela Petrobras, o Itaú projetou alívio de 0,10 ponto porcentual no IPCA deste ano, para 4,6%, com efeito dividido entre outubro (-0,02 ponto) e concentrado em novembro (-0,08pp).


… O combustível mais barato contrata uma melhora nas expectativas de inflação, mas não sensibiliza o Copom a pensar em corte antecipado da Selic. O ciclo de relaxamento só deve começar em março ou janeiro do ano que vem.


NÃO LARGOU O OSSO – Disposto a defender os 144 mil pontos, o Ibovespa limitou a queda a 0,29%, para os 144.085,15 pontos, no pregão marcado pelo volume financeiro inexpressivo na bolsa, abaixo dos R$ 16 bilhões.


… O pregão morno reproduziu o ambiente observado em NY, onde o S&P 500 ficou estável, aos 6.735,35 pontos, e o Nasdaq teve leve queda de 0,16%, aos 22.953,67 pontos. Descolado, o índice Dow Jones bateu marca inédita.


… Encerrou em alta de 0,47%, aos 46.924,74 pontos, impulsionado pelos balanços da Coca-Cola (+4,06%), que superou a expectativa dos analistas, e da 3M, que saltou 7,66% com a revisão para cima da projeção anual de lucro.


… Aqui, os papéis da Vale não quiseram se arriscar antes do relatório trimestral de produção e vendas e registraram queda de leve, de só 0,13%, preservando a cotação de fechamento acima do patamar dos R$ 60, em R$ 60,80.


… No day after do reajuste da gasolina e do aval do Ibama para explorar a Margem Equatorial, Petrobras operou na contramão da alta do petróleo. As ações ON recuaram 1,05% (R$ 31,23) e as PN perderam 0,81% (R$ 29,51).


… Com a tensão comercial entre os americanos e chineses de volta ao radar, o Brent subiu 0,5%, cotado a US$ 61,32.


… Ao colocar em dúvida a reunião que vinha sendo tratada como símbolo de trégua comercial entre as duas potências, Trump provocou volatilidade global e minou o apetite por risco na reta final do pregão.


… Bradesco PN caiu 1,33% e fechou na mínima de R$ 17,77; Santander também terminou na menor cotação do dia, em R$ 28,76, queda de 0,48%; Itaú registrou desvalorização de 0,94% (R$ 37,80) e BB perdeu 1,11% (R$ 20,54).


COMPANHIAS ABERTAS – PETROBRAS iniciou perfuração do poço exploratório na Bacia da Foz do Amazonas na última segunda-feira, mesmo dia em que o Ibama concedeu licença para a atividade, segundo documento ao qual o Valor teve acesso…


… Foresea, fornecedora do navio-sonda designado para perfuração na Bacia da Foz do Amazonas para a estatal, anunciou a renovação do contrato com a petroleira.


BRASKEM informou que tomou conhecimento sobre denúncia feita pelo Ministério Público Federal de Alagoas sobre crime de exploração de sal-gema em Alagoas por meio de release publicado pelo órgão no último dia 16…


… A companhia disse que até o presente momento não teve acesso ao conteúdo da denúncia, que tramita em segredo de justiça, para avaliação de materialidade e eventual pertinência para divulgação de fato relevante…


… Os esclarecimentos foram apresentados em resposta a ofício enviado pela CVM.


BRAVA ENERGIA. Cobas Asset Management atingiu participação de 5,10% do capital social, passando a deter 23.726.625 de ações ordinárias…


… Conforme dados públicos mais recentes, de 29 de setembro, a Cobas não detinha participação relevante.


GPA comunicou que Décio Chaves Rodrigues renunciou ao cargo de membro suplente do conselho fiscal. A saída não afetará o funcionamento do colegiado, que seguirá operando normalmente, já que o titular permanece em exercício.


GAFISA. O conselho de administração aprovou a 19ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real, com garantia adicional fidejussória, em duas séries, no valor de R$ 50 milhões.

Varejo XP

 *🛍️ Varejo XP: Pesquisa de Posicionamento: Outubro de 2025*


_XP: "Realizamos uma pesquisa de consenso sobre o posicionamento de investidores institucionais no setor, com mais de 50 respondentes. Os principais pontos foram: (i) um trimestre de tendências mistas, com VIVA / SMFT / RADL como destaques e AZZA / ASAI como pontos negativos; (ii) o posicionamento se deteriorou em relação à nossa última pesquisa, provavelmente devido a um 3T mais fraco; e (iii) SMFT / VIVA novamente como as maiores convicções, enquanto AZZA é o principal alvo dos investidores para um ponto de entrada. Os insights específicos por empresa foram: 1) Não há consenso claro para o EBIT da MELI, mas o GMV do Brasil deve crescer mais de 30%; 2) Receita e capital de giro são os KPIs da VIVA a serem observados; 3) Investidores estão otimistas com o 3T da RD; 4) Visões dispersas sobre a dinâmica da margem EBITDA da AZZA no 3T; 5) Baixas expectativas para o 3T do ASAI; e 6) Na NATU, a maioria não possui modelo, enquanto o momentum dos resultados é o principal gatilho para olhar novamente para a ação, seguido por FCF/dividend yield."_


🔗 *Leia o conteúdo*: https://nomos.to/ogkD0e5fG


#Análises #XPI #TradeNews

Fatiamento da MP

 O fatiamento da MP 1303

XP Política



O governo está debruçado sobre a estratégia legislativa de fatiamento da MP 1303, com o objetivo de recuperar parte do potencial arrecadatório e de revisão de gastos do texto. Como já havíamos sinalizado, os trechos que tratam da limitação às compensações tributárias e da reestruturação de despesas são tidos como prioritários e de maior consenso dentro do Congresso. Um PL que tem permeado as discussões e que deve acoplar parte desse conteúdo é o que aumenta a pena para falsificação de bebidas (PL 2307/2007), cuja relatoria está com o deputado Kiko Celeguim (PT-SP). O texto, que já tramita em regime de urgência, é uma prioridade do presidente da Câmara, Hugo Motta. 


A incorporação das medidas de arrecadação ainda depende do aval das lideranças da Casa, mas a equipe econômica busca celeridade nessa definição. A pressa deve-se não apenas ao impasse envolvendo as leis orçamentárias de 2026 (LDO e LOA), mas também porque o governo gostaria de manter parte das medidas no próximo relatório bimestral de 2025, previsto para novembro. Em relação ao seguro-defeso, por exemplo, o governo previa economizar R$ 1,6 bilhão neste ano com as alterações propostas na MP 1303 – cifra que nos cálculos do time XP Macro seria bem inferior: da ordem de R$ 300 milhões.   


O governo também avalia insistir na retomada de outros pontos da MP 1303, como a majoração da CSLL para fintechs e do Imposto de Renda pago na distribuição de JCP. Já o aumento da tributação de bets é visto como um tema de difícil consenso no Congresso, sobretudo na Câmara, e deve servir, num primeiro momento, mais como retórica no discurso eleitoral dos BBBs (bancos, bets e bilionários) do que como via confiável e efetiva de arrecadação adicional. Se o plano A, da via legislativa, não surtir efeito, o governo não descarta outras alternativas que busquem a recomposição das receitas e evita falar em mudança de meta fiscal. Uma ala do governo não descarta, inclusive, a edição de nova Medida Provisória com temas correlatos ao da antiga 1303, mas prevendo pequenos ajustes, para que não se configure um texto idêntico – a viabilidade jurídica desse caminho, porém, ainda está em análise.


Já a opção de um novo decreto majorando o IOF, por exemplo para LCI e LCA, não encontra grande amparo no Palácio do Planalto e no Congresso, com líderes governistas alertando para a repetição de uma estratégia já desgastada. Com o cenário em aberto, no entanto, nenhuma possibilidade está 100% fora da mesa. Por esse motivo, o governo vem buscando postergar ao máximo a análise da LDO, até que se consiga ter um horizonte mais claro para 2026. Em caso de não recuperação ou de retomada insuficiente das medidas, o Planalto não descarta um corte entre R$ 5 bilhões e R$ 9 bilhões nas emendas parlamentares previstas para o próximo ano – argumento que também vem sendo usado nas negociações com o Congresso.

terça-feira, 21 de outubro de 2025

Q blza! Titoteio na Faria Lima

 ⛔*Tiroteio em Frente ao Bradesco na Faria Lima: Superintendentes Envolvidos em Dívidas com Agiotas do PCC*


_Por Equipe de Reportagem da GY News_  

São Paulo, 20 de outubro de 2025


Um tiroteio chocou o coração financeiro de São Paulo nesta manhã, quando disparos foram efetuados em direção ao prédio do Bradesco na Avenida Brigadeiro Faria Lima, esquina com a Avenida Juscelino Kubitschek. Fontes próximas à investigação afirmam que o incidente está ligado a dívidas contraídas por altos executivos do banco com agiotas associados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções criminosas do país.


De acordo com testemunhas oculares, o ataque ocorreu por volta das 9h, quando um homem não identificado, vestindo roupas escuras e capacete de motociclista, parou uma moto em frente ao edifício e disparou cinco tiros contra as janelas de vidro. Os projéteis atingiram os andares 1º, 5º e 6º, aparentemente direcionados à sala de um superintendente. "Foi pânico total. As pessoas no saguão se jogaram no chão, e o vidro estilhaçou como em um filme de ação", relatou um funcionário do prédio vizinho, que preferiu não se identificar por medo de represálias.


A Polícia Militar foi acionada imediatamente, isolando a área e iniciando buscas pelo atirador, que fugiu em direção à Marginal Pinheiros. Até o momento, não há relatos de feridos graves, mas fragmentos de vidro causaram cortes leves em pedestres e funcionários. 


Investigações preliminares, baseadas em fontes anônimas dentro do banco e da polícia, apontam para um acerto de contas relacionado a dívidas de jogos de azar. Dois superintendentes estariam envolvidos: um do setor corporate, responsável por grandes contas empresariais, e outro do Bradesco BBI, o braço de investimento do banco. "Eles acumularam perdas milionárias em cassinos clandestinos e apostas online, recorrendo a agiotas do PCC para cobrir os rombos. O superintendente do corporate seria o principal devedor, com valores que ultrapassam R$ 500 mil", revelou uma fonte ligada ao setor financeiro, sob condição de anonimato.


Especialistas em segurança urbana alertam que incidentes como esse destacam a infiltração do crime organizado em esferas de alto poder econômico. "A Faria Lima é vista como intocável, mas dívidas pessoais podem transformar executivos em alvos vulneráveis", comentou o criminologista Dr. João Silva, professor da USP.


A GY News tentou contato com os superintendentes citados, mas o Bradesco não respondeu a pedidos de esclarecimento sobre seus nomes ou status. A Polícia Civil assumiu o caso, prometendo uma coletiva de imprensa ainda hoje. Enquanto isso, o tráfego na Faria Lima permanece congestionado, e o prédio do Bradesco opera com segurança reforçada.


Fique ligado na GY News para atualizações sobre este caso que abala o mundo corporativo paulistano.

Especial

 *ESPECIAL: PANE NA AWS ESCANCARA DEPENDÊNCIA DA ECONOMIA GLOBAL NOS SERVIÇOS EM NUVEM*


Por Circe Bonatelli e Aramis Merki II


 São Paulo, 20/10/2025 - A pane no serviço de nuvem da Amazon, a AWS (Amazon Web Services), causou problemas em diversas empresas ao redor do mundo nesta segunda-feira, 20, e escancarou o tamanho da dependência que a economia global tem em relação a esse tipo de atividade.


 "Há alguns provedores muito grandes que dominam o mercado de nuvem. E todo mundo está sujeito a incidentes", afirmou Henrique Cecci, diretor sênior de pesquisa da consultoria Gartner. A AWS é a maior empresa de armazenamento e processamento de dados na nuvem no mundo, concentrando em torno de 35% de participação de mercado. Na sequência estão Microsoft (25%), Google (10%), Alibaba (7,5%) e Huawei (4%), de acordo com estimativas da Gartner.


 O representante da consultoria observou que cerca de 35% de todos os serviços digitais realizados ao redor do mundo - de internet banking a streaming de vídeo, de sistemas de vendas a folhas de pagamento, entre outros - dependem de armazenamento e processamento de dados na nuvem que ocorrem em servidores de terceiros, como a AWS.


 O problema da ASW teve raiz no US-East-1, um centro de data centers localizado na Virgínia do Norte, nos Estados Unidos. O complexo é um dos mais importantes do mundo e responde por cerca de um terço da capacidade operacional da AWS. A causa da falha ainda não foi esclarecida. Informações preliminares apontam para os servidores DNS, que, essencialmente, traduzem os dados da internet para endereços de IP.


 "Incidentes globais como esse são um lembrete claro de como nosso mundo se tornou dependente de softwares e sistemas digitais que funcionem conforme o esperado", declarou Rob van Lubek, vice-presidente da Dynatrace, empresa de monitoramento de infraestrutura e serviços digitais. "Os ambientes de TI atuais são muito mais complexos e interconectados do que muitos imaginam, portanto, quando ocorre uma interrupção, os efeitos em cadeia podem se espalhar rapidamente por todos os setores e afetar o dia a dia das pessoas."


 Quando uma dessas grandes provedoras sofre com panes, os principais afetados são as empresas de países onde as economias são mais desenvolvidas e digitalizadas. Entram aí gigantes como Estados Unidos e China, até emergentes como Brasil, Índia e África do Sul, além de países maduros, como França e Inglaterra.


 A plataforma DownDetector, que contabiliza falhas em sites e aplicativos, acumulou 11 milhões de registros, sendo 3 milhões nos Estados Unidos. Globalmente, foram mais de 2,5 mil empresas com alta nas reclamações de instabilidade até o início da tarde. No Brasil, houve falhas e lentidão nas operações do PicPay, do Mercado Pago e do Mercado Livre, entre outros.


 A AWS reconheceu o problema pela primeira vez às 03h11 (de Brasília) em seu blog de atualizações de serviço. No comunicado mais recente, às 17h03 (de Brasília), a informação era que a recuperação em todos os serviços "continua a evoluir". A página indica que 101 serviços da empresa foram afetados pela pane.


Riscos e soluções


 Para o consultor Bruno Diniz, da Spiralem, o armazenamento de dados na indústria financeira é um tema crítico, que precisa estar contemplado em planos de recuperação de desastres. Na visão do especialista, os principais agentes do mercado no Brasil já abordam a questão com a devida importância. Estratégias para resiliência da infraestrutura tecnológica, como o uso de múltiplos serviços de nuvem, são importantes, aponta Diniz.


 O presidente da Associação Brasileira de Fintechs, Diego Perez, afirmou que a blindagem para empresas mitigarem riscos em relação aos servidores está na forma de redundância. Ou seja, ter mais de um fornecedor de armazenamento em nuvem. O problema, sobretudo para startups e empresas de menor porte, é que esta estratégia acarreta em mais custos. Outra dificuldade é que são poucas empresas neste ramo, as conhecidas big techs. Perez aponta que existem prestadores de serviços alternativos, mas que não têm estrutura suficiente para dar suporte eficiente.


 Para Cecci, da Gartner, a tendência é que aumente a cobrança por regulamentação do setor, que hoje é inexistente. Isso, porém, esbarra na resistência das big techs e, principalmente, do governo norte-americano, favoráveis a um mercado desregulamentado. "Sou cético de que a regulamentação seja capaz de evoluir muito", disse. Outra tendência, em sua visão, é que muitas empresas devem pensar em contratar diferentes fornecedores, para garantir a redundância dos sistemas. "Não é rápido, nem barato, mas pode ser uma solução."


 Em um comunicado, a organização de direitos humanos Artigo 19 apontou que o incidente de hoje é sinal de como a concentração no setor de tecnologia pode trazer impactos negativos para a economia. "Precisamos urgentemente de diversificação na computação em nuvem. A infraestrutura que sustenta o discurso democrático, o jornalismo independente e as comunicações seguras não pode depender de um punhado de empresas", diz o texto assinado por Corinne Cath-Speth, responsável pela área de tecnologia na instituição.

BDM Matinal Riscala

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