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Direto do Alentejo, by Julio Hegedus

Iniciamos um projeto nesta semana de comentar diversos temas em pauta na agenda do Brasil e do Mundo. Estarei aqui assumindo um papel que sempre gostei. Escrever sobre todos os temas, principalmente, economia. 

Nesta semana falaremos, claro do "Coronavirus" (Covid 19) e seus efeitos devastadores no Brasil e no mundo e sobre a economia. Como o governo brasileiro responde a isso?

Covid 19 e o Brasil. O Ministério da Saúde vem se mostrando prudente, cauteloso, mas as movimentações do presidente, nas manifestações de domingo (dia 15), meio que desautorizaram a postura do ministro Mandetta. A impressão q se tem é que quando um ministro "decola", o presidente "mete o pé", numa crise de ciúme. Campanhas antecipadas em São Paulo e no Rio já foram implantadas, buscando cessar a velocidade do virus. 

Estrutura da Saúde é problema. Um dos "nós" deste espalhamento perigoso do Corona é como atender os doentes, já que há limitações claras na oferta de leitos, principalmente, nas UTIs. Estas não possuem como responder a esta pandemia. Faltam inclusive a oferta de equipamentos à nível mundial. Neste momento, todas as UTIs se encontram ocupadas no RJ. 

"Pico" do Coronavirus. Comenta-se que o "pico" deve acontecer entre abril e maio, sendo explosivo na opinião da área de saúde. São 234 casos confirmados no momento (até segunda-feira). No domingo chegavam a 200. A liberação de recursos segue acontecendo. São R$ 400 milhões direcionados para Estados e Municípios. Mais de 2000 casos estão em observação.    

No mercado, segunda-feira foi de sell-off. Investidores saíram vendendo meio que numa onda de pânico. Tivemos o circuit breaker logo no início da manhã no Brasil. Tudo porque era percepção que a crise seria pior do que o esperado, depois das ações coordenadas dos bancos centrais, reduzindo suas taxas de juros. O Fed, por exemplo, zerou sua taxa de curto prazo no fim de semana

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