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Notas de uma crise

[16/3 20:50] Aloísio Vileth: Isso me lembra 2008, não pelos fatos em si, mas pelas circunstâncias, que espero não se repitam... Eu estava trabalhando há pouco tempo na Ágora Corretora e, no final de 2007, os economistas que nós ouvíamos tinham o seguinte discurso... "2008 vai ser difícil no primeiro semestre, mas depois virá uma recuperação..."
[16/3 20:54] Aloisio Vileth: Todo mundo se lembra o que aconteceu em setembro de 2008...
[16/3 20:58] Felipe: A diferença é que agora vai afetar o comércio local de forma direta e cruel... a padaria, o restaurante, o cabeleireiro,  a barbearia, o cara que vende bala no sinal, enfim, todo mundo, e aí vem os bancos não recebendo e quebrando. É recessão na veia de forma mais direta impossível,  desemprego instantâneo numa economia já cambaleante.
[16/3 21:04] Haroldo: Sim. Muito pior que em 2008
[16/3 21:04] Haroldo: Não vai haver dinheiro para pagar salario
[16/3 21:10] Helio Darwich: Boa tarde. Cenário complicado. E de difícil planejamento e escolha de prioridades e eventuais ajudas governamentais.
[16/3 21:10] Helio Darwich: 2008 era crédito e banco. Agora.  Tudo
[16/3 21:27] Fernando Viana: É torcer pra ter a menor duração possível, 30 ou 60 do no máximo. Se durar mais, vai ser uma quebradeira geral.
[16/3 21:27] Felipe: 2008 , no primeiro dia, eu estava voando para EUA,  chegando lá vi o estrago na bolsa.
Gastei 700 reais de roaming de dados pra zerar minhas posições porque os stops tinham pulado... melhor coisa que fiz... dos males o menor...
[16/3 21:32] Alvaro Antonio do Cabo Notaroberto Barbosa: Pra não falar nas companhias aéreas.
[16/3 21:33] Fernando Viana: A Alitalia foi nacionalizada hoje.
[16/3 21:33]Júlio Hegedus. Importante observar q esta crise foi gerada por um fenômeno imprevisível, uma pandemia, atingindo a todos de forma quase q linear. Na outra, de 2008, era crise de crédito, q secou diante do risco de uma quebradeira bancária. Uma foi econômica, essa, não se sabe a extensão, é de saúde. Acaba logo? Tem ciclo de 3 a 4 meses? Esperemos q sim. Mas não se tem este diagnóstico com certeza. Em 2008 era risco elevado, mas quantificável. E agora? Predomina a incerteza.

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