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BDM Matinal Riscala

 *Rosa Riscala: Mercado espera detalhes do acordo EUA-China* … Os mercados financeiros abrem hoje na expectativa pelos detalhes do acordo que teria sido fechado no fim de semana entre os EUA e a China, após apenas dois dias de negociações na Suíça. Já nos primeiros negócios, os futuros de NY e os pregões asiáticos festejavam a informação anunciada pelos dois países. A notícia prevalece sobre a agenda importante de indicadores nesta semana em NY, com inflação (CPI e PPI), vendas no varejo, produção industrial e confiança do consumidor, e no Brasil. A ata do Copom amanhã é esperada com grande interesse para sinalizar junho, além do volume de serviços e dados do comércio, que, se vierem fortes depois do IPCA, deverão reforçar as chances de um ajuste final da Selic, para 15%. O calendário de balanços também é extenso, com Petrobras hoje, após o fechamento. … O aumento da produção de óleo e gás no 1Tri deve levar a Petrobras a registrar resultados melhores em relação ao 1Tri/24. Estimat...

Maurício Meirelles

 Maurício Meireles Nove de abril de 1964 foi um dia tumultuado, para dizer o mínimo. Os militares tinham acabado de tomar o poder e, naquela data, com o Ato Institucional Número 1, suspenderam inúmeras garantias democráticas. Na lista de cassados em seguida constavam nomes como João Goulart, Leonel Brizola e Rubens Paiva. Era o início de uma ditadura que duraria 21 anos. No mesmo dia, o escritor Rubem Fonseca —executivo da Light, mas nos primeiros passos de sua carreira literária— redigiu uma carta ao presidente do Ipês (Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais), organização empresarial que tinha participado da conspiração contra João Goulart. "Meu caro [Haroldo] Poland", bateu o autor à máquina, "venho pela presente solicitar minha demissão da Comissão Executiva do Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais. Levam-me a isso razões particulares a que não posso deixar de atender". No documento, o autor também defende que o Ipês continue se dedicando a uma agenda de ...

Silêncio comprado

 *Silêncio comprado?* Por Leonardo Corrêa Foi com dureza e precisão que Estadão e a Folha de S.Paulo reagiram à visita de Lula à Rússia. Em editoriais contundentes, os dois maiores vespertinos paulistas não pouparam o presidente brasileiro pelo gesto de confraternização com Vladimir Putin, no coração de Moscou, durante as comemorações do chamado “Dia da Vitória”. A Folha classificou a viagem como um "erro diplomático patente", denunciando a deferência a um autocrata que promove guerra e violações massivas aos direitos humanos. Já o Estadão foi além: evocou o peso da História e carimbou a cena com palavras que não se esquecem — “o dia da infâmia da política externa brasileira”. Ambos editoriais reconheceram o gesto como mais que simbólico: viram nele a falência de qualquer pretensão de neutralidade, e a submissão da diplomacia brasileira a uma lógica antiocidental. Lula, ladeado por ditadores latino-americanos, assistiu ao desfile de mísseis que hoje esmagam cidades ucranianas...

Lula em Moscou

 https://www.estadao.com.br/opiniao/lula-em-moscou-o-dia-da-infamia/ *A imagem de Lula na Praça Vermelha, ladeado por facínoras para ver o desfile de mísseis que vão massacrar inocentes na Ucrânia, marcará o dia da infâmia da política externa brasileira* Ao tomar parte nas celebrações do “Dia da Vitória” em Moscou – data em que a Rússia festeja a vitória na 2.ª Guerra contra o nazismo alemão e que o autocrata Vladimir Putin usa para fazer propaganda de seu regime tirano –, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva selou não um triunfo diplomático ou um gesto de realismo pragmático, mas um vexame moral e um fiasco geopolítico para o Brasil. Ao lado de autocratas de todos os cantos, Lula foi aquilo que os antigos agentes secretos soviéticos chamariam de “idiota útil”: um ocidental deslumbrado e voluntarioso – e descartável após servir às ambições do império russo. Em teoria, a participação de um presidente brasileiro nas comemorações do fim da 2.ª Guerra poderia significar a celebração ...

Luis Stuhlberger

 https://valor.globo.com/financas/noticia/2025/05/09/processo-estrutural-de-realocao-de-capital-est-s-comeando-diz-verde.ghtml *Processo estrutural de realocação de capital está só começando, diz Verde* _Para o fundo liderado por Luis Stuhlberger, o choque de tarifas imposto pelos EUA foi mais um passo que marca o início da redução da hegemonia do dólar sobre os mercados globais_ O multimercados Verde, liderado por Luis Stuhlberger, encerrou abril com valorização de 1,90% e no ano acumula 4,75%, acima dos 4,07% do CDI. Conforme explica em carta mensal aos investidores, o fundo capturou ganhos com moedas, ações locais, enquanto as perdas marginais vieram de prefixados, petróleo e crédito. O “Dia da Libertação”, com o choque de tarifas imposto pelo governo do presidente dos EUA, Donald Trump, foi mais um passo que marca o início da redução da hegemonia do dólar sobre os mercados globais, segundo escreve a equipe de gestão da Verde. “Os investidores de fora dos EUA passaram os últimos...

Lourival Santana

 LULA AO LADO DE PUTIN E LIDERES AUTORITÁRIOS  Ida ao Dia da Vitória em Moscou coloca Lula ao lado de líderes autoritários Único governante eleito democraticamente é o primeiro-ministro da Eslováquia, ultraconservador aliado de Putin Lourival Santana - CNN Brasil -  06/05/2025  A presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Moscou nessa sexta-feira (9), para a celebração dos 80 anos da vitória dos Aliados sobre a Alemanha nazista, coloca o Brasil ao lado de ditaduras e de governos ultraconservadores alinhados com o autocrata russo Vladimir Putin. As democracias da Europa, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Japão e Coreia do Sul, entre outras, ignoraram o convite, como têm feito desde a primeira invasão da Ucrânia ordenada por Putin, em 2014. Da América Latina, além de Lula, confirmaram presença até agora apenas os ditadores de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e da Venezuela, Nicolás Maduro. Da Europa, só o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, ultranacionalist...

Josue Leonel

 IPCA testa apostas pós-Copom; reação ao Itaú: Mercado Hoje 2025-05-09 10:33:34 GMT Por Josue Leonel (Bloomberg) -- Juros futuros reagem ao IPCA, que deve ter leve desaceleração na comparação mensal, um dia depois das apostas otimistas impulsionadas pela “porta aberta” do Copom, tanto para estender quanto pausar o aperto monetário. Visão de carry favorável ao fluxo derrubou o dólar e queda dos juros mais longos impulsionou a bolsa, também favorecida por balanços e alívio externo. Após resultado forte do Bradesco, lucro do Itaú também supera estimativa. Banco Master faz pedido formal ao FGC e Gleisi Hoffmann discute spread bancário com bancos, segundo jornais.  No exterior, mercados monitoram negociações entre EUA e China no fim de semana. Balança comercial chinesa supera expectativas, apesar das tarifas. Bolsas europeias estendem ganhos com alívio na guerra comercial e sinal de corte de juros por integrante do BCE. Petróleo e minério de ferro avançam. Agenda nos EUA destaca fa...