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Riscos diversos

 

Diário de uma vida 2

  Diario de um economista de mercado 2 Falemos da minha experiência em Portugal. Teve prós e contras, como tudo na vida. Cheguei à Évora num dia ameno de outubro, e o primeiro local que me aloquei foi num monastério da Igreja Católica, ao lado da Universidade de Évora, num quartinho minúsculo, mas dentro das minhas posses. Lá fiquei uns 40 dias me acostumando com a cidadela. Évora está localizada no centro do Alentejo, meio caminho para Lisboa, a 129 km de distância e da fronteira com a Espanha, em Badajóz. Fica próximo também de Monsaráz, outra fortificação muito interessante. Aliás, a maioria das pequenas cidades naquela região, distritos, possuem um castelo num pequeno monte que seja. Talvez Évora seja a cidadela mais interessante, cercada por muralhas, com uma das universidades mais antigas da Europa. Lá vivi uma boa temporada, alocado na Universidade de Évora, depois, indo para Lisboa, onde meu filho iria cursar a "poli" de lá, no Instituto Superior Técnico da Universi...

Fernando Cavalcanti 1

 POR QUE A ESQUERDA SE TORNOU TÃO INSUPORTÁVEL No texto anterior comentei minha perplexidade por perder tantos amigos queridos de esquerda. Sempre por iniciativa DELES. Neste explicarei o que deu o "bug" no computador mental desse pessoal. Resumindo em uma frase, é que a esquerda "clássica" se transformou (talvez fosse mais adequado dizer que se DEGRADOU) em esquerda identitária. Eles mudaram de foco, de paradigma. Para Marx, a grande questão era a classe econômica: burguesia (isto é, os detentores dos meios de produção) "versus" proletariado (os que só contavam com a sua força de trabalho). Atualmente, a dicotomia "patrão contra empregado" foi substituída por "maioria contra minoria"; "Minoria", para esquerda, bem entendido, não é um conceito numérico. Aplica-se a grupos sociais que supostamente são oprimidos por outros. E "maioria" os que os oprimem. "Maioria" seriam os homens, os "brancos", os ...

Fernando Cavalcanti 2

 POR QUE A ESQUERDA SE TORNOU TÃO INSUPORTÁVEL (Parte II: ÉRAMOS TÃO FELIZES) Fiquei agradavelmente surpreso de ver o número de leituras e, mais significativo, de compartilhamentos do texto anterior. Provaram que o assunto é incômodo para muitos, não só para moi. E que explicações sobre ele geram interesse. Parênteses: Na verdade, em redes sociais percebo que o número dos que nos lêem, se se trata de temas polêmicos, é sempre muito superior ao dos que curtem ou comentam. Às vezes vc publica um texto, pensa que passou despercebido, e uns dez anos depois alguém te diz "Ah, mas vc diz que tal coisa é assim e assado...". E vc descobre que ela, SIM, leu aquele seu texto aparentemente obscuro. Apenas não denunciou sua presença com comments ou emojis. Geralmente é porque teve reservas ao que eu disse. Mas gostou de outros pontos. Então ficou indecisa, naquele dilema: "E agora? Boto like ou dislike? Gostei do que Fernando comentou sobre tal ponto, mas  aquelas outras opiniões de...

Captações externas

 *COLUNA DO BROADCAST: EMPRESAS BRASILEIRAS CAPTAM AO MENOR CUSTO HISTÓRICO NO EXTERIOR* Por Cynthia Decloedt  São Paulo, 27/06/2025 - As companhias brasileiras que buscam recursos no mercado de dívida externo estão sendo privilegiadas no movimento de rotação que os investidores estrangeiros estão fazendo em suas carteiras, diminuindo a exposição a ativos norte-americanos e alocando em outros países. O pano de fundo é a queda na frequência de muitas delas nesse mercado, dado que o mercado de dívida local ganhou musculatura e passou a concorrer em prazo e capacidade de absorção de ofertas de montantes elevados de papéis. *QUEM FOI*. Gerdau foi a primeira a cravar no início de junho um custo recorde de baixa em captação feita no exterior por uma empresa brasileira, quando levantou US$ 650 milhões. O feito foi renovado essa semana pela JBS USA, que emitiu US$ 3,5 bilhões em títulos garantidos pela matriz brasileira. Ambas são consideradas companhias de primeira linha e baixo risc...

Investimentos na B3

 *ESPECIAL: INVESTIMENTO ESTRANGEIRO NA B3 NO 1º SEMESTRE É O MAIOR DESDE 2022 E DEVE CRESCER* Por Caroline Aragaki e Maria Regina Silva  São Paulo, 27/6/2025 - O primeiro semestre de 2025 caminha para ser o melhor em termos de ingresso de capital estrangeiro na Bolsa brasileira em três anos. A expectativa é de que o fluxo positivo continue nos próximos meses. A perspectiva de corte dos juros dos Estados Unidos (EUA) a partir de setembro colabora para esse cenário, assim como a percepção de que a política fiscal pode ficar mais restritiva em 2027 com um novo governo.  Até a última quarta-feira (25), o fluxo estrangeiro à B3 de janeiro a junho somava R$ 25,2 bilhões. É o saldo mais positivo para o período desde 2022, quando houve ingresso de R$ 70,5 bilhões. De janeiro a junho do ano passado, o saldo foi negativo em R$ 40,1 bilhões, e em 2023 positivo em R$ 17,0 bilhões.  Embora falte quase um ano e meio para as eleições, a possibilidade de mudança na rota fiscal em u...

Diário de uma vida 1

  Sou "economista raiz", já uns 35 anos de mercado, dois Mestrados, um profissional (com dissertação), um acadêmico (créditos). Comecei um Doutorado em Évora, Portugal, mas bati na parede do excesso de modelos matemáticos. Para isso, era preciso o apoio, ou suporte da universidade, de modelos, q necessitam uma formação sólida prévia. Estou atrás disso, mas confesso q a minha formação acadêmica é mais "histórico descritiva". Tem modelos, mas mais focados em macrométrica. Vivi boa parte da minha carreira numa Consultoria de Mercado de Capitais ("research"), a Lopes Filho & Associados, q atuava de "fora para dentro" do mercado. Não cheguei a trabalhar em instituições financeiras, mas conheci de perto muitas estruturas. Peguei as mudanças do mercado de capitais, com a "desmutualização", em q as corretoras se desvincularam do Ibovespa, q se tornou empresa aberta, a B3, negociada em bolsa de ações. Foi um momento também que a LF tev...