Pular para o conteúdo principal

Captações externas

 *COLUNA DO BROADCAST: EMPRESAS BRASILEIRAS CAPTAM AO MENOR CUSTO HISTÓRICO NO EXTERIOR*


Por Cynthia Decloedt


 São Paulo, 27/06/2025 - As companhias brasileiras que buscam recursos no mercado de dívida externo estão sendo privilegiadas no movimento de rotação que os investidores estrangeiros estão fazendo em suas carteiras, diminuindo a exposição a ativos norte-americanos e alocando em outros países. O pano de fundo é a queda na frequência de muitas delas nesse mercado, dado que o mercado de dívida local ganhou musculatura e passou a concorrer em prazo e capacidade de absorção de ofertas de montantes elevados de papéis.


*QUEM FOI*. Gerdau foi a primeira a cravar no início de junho um custo recorde de baixa em captação feita no exterior por uma empresa brasileira, quando levantou US$ 650 milhões. O feito foi renovado essa semana pela JBS USA, que emitiu US$ 3,5 bilhões em títulos garantidos pela matriz brasileira. Ambas são consideradas companhias de primeira linha e baixo risco. Mesmo o Tesouro Nacional captou US$ 2,750 bilhões, também no início de junho, com prêmio próximo as mínimas históricas e a maior demanda por seus papéis registrada em sete anos.


*VALE A PENA*. De acordo com um banqueiro que preferiu não se identificar, o prêmio médio exigido pelos investidores para comprar bonds de empresas brasileiras de primeira linha está em território negativo dado o apetite dos estrangeiros em alocar no País. "Diria que mais empresas poderão captar com prêmios recorde de baixa", afirma.


*CONCORRÊNCIA*. Muitos desses grandes emissores que eram frequentes têm feito parte de suas captações no mercado de dívida local, como Vale e Petrobras, entre várias outras. "O investidor estrangeiro vê a operação e faz ordens grandes, porque não sabe mais quando a companhia vai voltar", afirma outro banqueiro.


*VOLUME*. De janeiro até agora, as empresas captaram US$ 20,250 bilhões no mercado de dívida externa e há possibilidade de outras companhias aproveitarem o apetite externo antes das férias do Hemisfério Norte, em agosto. O volume emitido de janeiro a julho de 2024 foi de US$ 11,8 bilhões. Além da JBS USA, emitiram Raízen (US$ 750 milhões) e Latam (US$ 800 milhões) esta semana.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Já deu...

  Fernando Haddad, mais um poste criado pelo Deus Lula, disse que o cidadão é o "maestro da Orquestra". Estamos fufu. Lula não tem mais a mínima condição de ser maestro de nada, nem da sua casa, em quem manda é a Janja. É o ocaso de um projeto de poder, do lulo-petismo, que foi se transformando num culto fajuto à personalidade, nas piores personificações das ditaduras corruptas de esquerda. Lula já não consegue concatenar ideias, está cansado e sim, mto velho. Já deu.

Abertura 2901

 Abertura: Brasil olha Vale e Petrobras antes de Copom; exterior fica misto à espera de Fed São Paulo, 29/01/2025 Por Silvana Rocha e Luciana Xavier* OVERVIEW.  As decisões de juros no Brasil e nos EUA, bem como os comentários de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), estão no centro das atenções dos mercados nesta super quarta. As sinalizações sobre o aumento de tarifas pelo governo de Donald Trump devem guiar também os negócios antes da divulgação de balanços de grandes empresas de tecnologia americanas, como Meta, Microsoft e Tesla. Internamente, serão acompanhados um leilão de linha de até US$ 2 bilhões no mercado de câmbio e reunião do Conselho de Administração da Petrobras para discutir preços de combustíveis. NO EXTERIOR.   Os mercados operam sem direção definida, com investidores atentos a balanços corporativos e esperando a decisão do Fed. A holandesa ASML, fabricante de equipamentos para a produção de semicondutores, superou expectativas em enc...

Matinal 0201

  Vai rolar: Dia tem PMIs e auxílio-desemprego nos EUA e fluxo cambial aqui [02/01/25] Indicadores de atividade industrial em dezembro abrem hoje a agenda internacional, no ano que terá como foco a disposição de Trump em cumprir as ameaças protecionistas. As promessas de campanha do republicano de corte de impostos e imposição de tarifas a países vistos como desleais no comércio internacional contratam potencial inflacionário e serão observadas muito de perto não só pela China, como pelo Brasil, já com o dólar e juros futuros na lua. Além da pressão externa, que tem detonado uma fuga em massa de capital por aqui, o ambiente doméstico continuará sendo testado pela frustração com a dinâmica fiscal e pela crise das emendas parlamentares. O impasse com o Congresso ameaça inviabilizar, no pior dos mundos, a governabilidade de Lula em ano pré-eleitoral. ( Rosa Riscala ) 👉 Confira abaixo a agenda de hoje Indicadores ▪️ 05h55 – Alemanha/S&P Global: PMI industrial dezembro ▪️ 06h00 –...