Sou "economista raiz", já uns 35 anos de mercado, dois Mestrados, um profissional (com dissertação), um acadêmico (créditos).
Comecei um Doutorado em Évora, Portugal, mas bati na parede do excesso de modelos matemáticos.
Para isso, era preciso o apoio, ou suporte da universidade, de modelos, q necessitam uma formação sólida prévia.
Estou atrás disso, mas confesso q a minha formação acadêmica é mais "histórico descritiva". Tem modelos, mas mais focados em macrométrica.
Vivi boa parte da minha carreira numa Consultoria de Mercado de Capitais ("research"), a Lopes Filho & Associados, q atuava de "fora para dentro" do mercado.
Não cheguei a trabalhar em instituições financeiras, mas conheci de perto muitas estruturas. Peguei as mudanças do mercado de capitais, com a "desmutualização", em q as corretoras se desvincularam do Ibovespa, q se tornou empresa aberta, a B3, negociada em bolsa de ações.
Foi um momento também que a LF teve que se readaptar. Seu universo de clientes, antes muitas corretoras, se ajustou, ingressando também fundos de pensão e algumas gestoras.
Foi um período também q o mercado financeiro muito se concentrou. Isso não foi bom. Tivemos um forte crescimento de gestoras e AAI, decorrente desta "concentração". Os profissionais tiveram que se adaptar à uma nova realidade.
Em realidade, esta profusão de novas gestoras e escritórios acabou passando por um processo "darwinista", de depuração, que ainda acontece.
Em 2017/18, observando este processo, tomei uma decisão importante na minha carreira. Com filho em plenitude, prestes a ingressar na universidade, e já de saco cheio destes governos populistas de sempre (demagógicos e visando o próximo ciclo eleitoral), fui a Portugal conhecer a realidade de um país no apogeu do seu "marco civilizatório".
Fui e me apaixonei. Em out2018 vendi tudo q pude e me bandeei para lá. Primeiro em Évora, no coração do Alentejo, depois em Almada, a Niterói dos "alfacinhas" em Lisboa.
Foram 4 a 6 anos de intensidade.
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