Pular para o conteúdo principal

Postagens

Reflexões Pessoais

"Sergio Moro chega ao Brasil para trabalhar sua pré-candidatura".  Sergio Moro como candidato à presidente.  Eu só vejo ele para acabar com esta farra populista no Brasil. Pensemos em alguém que entregue resultado e só se guie pela meritocracia.  Torçamos para que seja ele, Sergio Moro. "A elite tem que parar de apostar contra o Brasil."  Este conceito de elite se perdeu um pouco nos últimos anos. Isso porque, tanto o PT, como o Bolso, o Temer, jogam e jogaram direto para obter apoio dos empresários, das empreiteiras, das tais elites.  Quanto o PT amealhou com os variados esquemas de propinagem junto às empreiteiras? Na Africa, em Cuba, na Venezuela???  Isso não é elite?  Fica parecendo q o problema está nas elites, e não na classe política deste país, em estreita simbiose. Elite, PT, Centrão, baixo clero,...e tudo a mesma coisa.... Uma perversa simbiose para extrair recursos do setor público. Não consigo separar.  "Mas estamos comentando sobre el...

Mansueto Almeida

 A surpreendente melhora das contas públicas e o aumento do risco fiscal Mansueto Almeida -  30 de outubro de 2021 Economista-Chefe BTG Pactual Nesta semana, o Tesouro Nacional e Banco Central publicaram os dados fiscais de setembro. Os dados mostram um resultado muito melhor do que qualquer um poderia esperar há poucos meses. Os números chegam a ser surpreendentes.  Primeiro, os estados e municípios do Brasil tiveram nos primeiros nove meses deste ano um resultado primário positivo de R$ 92 bilhões (1,5% do PIB). Não escrevi errado e vou repetir. Os estados e município acumularam no ano até setembro um superávit primário de 1,5% do PIB, o maior para o mesmo período em 30 anos, ou seja, o melhor resultado para o período desde 1991!  Segundo, os números fiscais do governo central (governo federal, BACEN e INSS) também apresentaram uma melhora significativa. Nos primeiros nove meses de 2020, o déficit primário do governo central havia sido de R$ 677 bilhões (-12,4% do...

ONDE ALOCAR SEUS RECURSOS PENSANDO NA APOSENTADORIA?

Pensando num plano de investimento a complementar a renda na aposentadoria, qual sua composição (renda variável/renda fixa), durante o período de acúmulo de riqueza e, depois, durante a aposentadoria?  Sei que a resposta varia caso à caso, mas seria importante uma referência:   Em geral, recomenda-se a redução da exposição ao risco durante a aposentadoria. Um investidor aposentado precisa se preocupar em ser mais conservador do que foi na fase de construção do patrimônio.  Investimentos que permitem acelerar a construção de patrimônio durante a fase ativa, como ações, devem ser fortemente evitados durante a aposentadoria. São muito arriscados, ainda mais num país em que os riscos fiscal e político são uma rotina.  O segredo é trabalhar a qualidade da carteira de ativos, substituindo, por exemplo, small caps por blue chips, que costumam pagar bons dividendos. Dentre eles, podemos destacar Petrobras, as elétricas, grandes bancos, a Vale, etc.  Olhando para renda f...

Gustavo Franco

Coluna de Gustavo H.B. Franco ex-presidente do Banco Central no Estadão, 301021 O teto de gastos e o precipício Sempre se soube que o teto de gastos (conforme definido na Emenda Constitucional n.º 95 – EC95 de 2016) era uma solução imperfeita e temporária para o problema fiscal brasileiro, e que se destinava principalmente a ganhar tempo para reformas que pudessem consolidar o equilíbrio fiscal. Era uma espécie de congelamento, pelo qual os gastos do governo, por 20 anos, permaneceriam onde estavam em 2016 e cresceriam nos anos a seguir apenas no ritmo da inflação. Era uma resposta emergencial ao furacão fiscal provocado por Dilma Rousseff. Durante alguns anos, o teto não restringiria coisa alguma, pois os gastos orçados iam demorar a chegar no teto, que funcionaria como um precipício, ou uma cerca eletrificada, dos quais não se podia chegar muito perto. O teto em si, esclareça-se, não fazia encolher um único e solitário real da despesa, nem afetava outras obrigações constitucionais. O...

Falando de finanças públicas

O debate em torno das contas do setor público continua a suscitar variadas polêmicas e contraditórios.  Muitos acham que "gasto é vida", num viés mais heterodoxo, havendo espaço para se gastar a vonrade, pois sempre haverá como financiar, bastando emitir títulos, ou mais dívida, ou mesmo moeda; outros, mais cautelosos ou precavidos, acham que é importante que novas despesas "caibam no Orçamento", com cada gasto tendo fonte de recursos como contra parte.  Numa leitura resumida do livro de Fábio Giambiagi, "Tudo sobre o déficit público: o Brasil na encruzilhada fiscal", podemos dizer que o "fio condutor deste tema" é fazer o ajuste fiscal, através do corte de gastos, aumento de impostos, redução de benefícios e incentivos fiscais, além de muita mobilização, informação e educação à sociedade Manter a disciplina fiscal, realizar ajustes, seria um processo de conscientização e educativo. O risco de não fazê-lo seria ver a dívida pública explodir, ver ...

Crônicas lusitanas

Mais sobre os jornalistas. Jornalista tem q ser uma "esfíngie". Não pode mostrar para que lado "pende a biruta". Assim tem que ser. Tem que apurar com o mesmo empenho "situação" e "oposição". Este papo do Millôr, de que "jornalista é sempre oposição, o resto é armazém de secos e molhados"...eu concordo e discordo. Jornalista tem que ser oposição ao questionar, querer saber, mas não fazer oposição ideológica. Não está em pauta, mas sim o evento em análise. Mas isso não rola. Ou se é uma oposição sistemática ou um aderente cego. Para calar esta "oposição", o negócio é agradar, se é q me entendem. Uma breve cronologia do governo Bolsonaro No início, o ministério formado - com algumas exceções, como as desastrosas escolhas na Educação, política externa, etc - até que era razoável. A área econômica, com Guedes, em super poderes, era promissora, assim como a Justiça, com Sergio Moro. O problema é que as "nóias" do presiden...

Reflexões pessoais 3

Um bom jornalista deve ver sempre os dois lados da moeda, investigar a fundo o fato em destaque, e sempre ser o mais rigoroso possível na sua interpretação. Não pode ter lado, no exercídio do jornalismo. Pode ser como pessoa física, nunca como jurídica. E isso se aplica também aos economistas. Quem não se por nesta "metodologia", pode esquecer, não presta para investigar nada. Só ler economistas "desenvolvimentistas", heterodoxos, de esquerda?? Não acho legal. Sobre os programas sociais. Não estou relativizando. CONDENO da mesma forma, os que usam mecanismos de transferência de renda emergenciais, tanto pelo lado da turba petista, como agora por Bolsonaro. Não pode ser um fim em sim mesmo. Deve ser algo emergencial e transitório.  Ambos se fartam de "comprar votos", oferecendo agrados aos "miseráveis" deste pais. Tiro e queda. No petismo foi isso a ser usado, no que mtos "argumentavam" ser um governo preocupado com o "social"....