Pular para o conteúdo principal

Crônicas lusitanas

Mais sobre os jornalistas. Jornalista tem q ser uma "esfíngie". Não pode mostrar para que lado "pende a biruta". Assim tem que ser. Tem que apurar com o mesmo empenho "situação" e "oposição".

Este papo do Millôr, de que "jornalista é sempre oposição, o resto é armazém de secos e molhados"...eu concordo e discordo.

Jornalista tem que ser oposição ao questionar, querer saber, mas não fazer oposição ideológica. Não está em pauta, mas sim o evento em análise. Mas isso não rola. Ou se é uma oposição sistemática ou um aderente cego.

Para calar esta "oposição", o negócio é agradar, se é q me entendem.

Uma breve cronologia do governo Bolsonaro

No início, o ministério formado - com algumas exceções, como as desastrosas escolhas na Educação, política externa, etc - até que era razoável. A área econômica, com Guedes, em super poderes, era promissora, assim como a Justiça, com Sergio Moro.

O problema é que as "nóias" do presidente, as cismas mesmo, foram desestabilizando o seu governo. Vários quadros mto bons, como o assessor Gustavo Bebbiano, o gen Santos Cruz, o gen Rêgo Barros, não aguentaram as neuras da dupla Bolso-Carluxo. Um desastre.

Realmente. O Governo Bolso é um desastre, mas não cabem tolas comparações.

TEMOS QUE NOS LIVRAR DOS DOIS: BOLSO E LULA.

Bolso foi "queimando pontes", nos seus três anos. Impressionante a falta de maturidade e ignorância. E esse papo de "chamamento de Deus" e "facada"? Não dá! Acham que todos os brasileiros são habituês de igrejas neopentecostais.

Ele foi desconfiando e "esvaziando" todos os bons quadros, que pudessem ter "vôo próprio". Moro foi um deles. Seu objetivo era o STF. Apenas isso. Bastava não fazer marola. Mas aí vieram as "rachadinhas" e pronto: Bolso começou a aparelhar a PF, à revelia do ministro Moro. Foi o seu primeiro impulso. E dane-se o ministro. Isso, aliás, era fato. Ele não respeita e não respeitava ninguém.

E há os bolsomions que argumentam que o Moro saiu porque quis. Errado, mto errado. Ele vinha sendo esvaziado, sabotado, "fritado". Era constrangedor até vê-lo se movimentar. Aquela reunião ministerial fatídica foi o estopim. Muita grosseria sempre. Para bom entendor, um ponto é vírgula.

E observemos! Sempre assessorado por este filho siderado, Carluxo, naquela cara de "cachorro raivoso". Tudo era (e é) confrontação e desgate. Assim se foram vários bons quadros: gen Santos Cruz, Henrique Mandetta, Gustavo Bebbiano, gen Rêgo Bastos (Com), todos por cismas e "facadas pelas costas".

E veio a pandemia. Sua conduta foi absolutamente criminosa e negacionista. Esta tese furada de "imunidade de rebanho", incorporada e assim mantida, mesmo com todos negando sua eficácia, foi seu grande erro. Comprou lotes e lotes de kloroquina, invermetcina. Remédios de malária e mata mosquito? Um caos.

Até chegarmos às 605 mil mortes, e seguidos pedidos de impeachment. A oposição se serviu !

Encurralado, como tantos outros no passado, Bolso acabou abrindo espaço para o Centrão, mafiosos e bandidos. André Esteves falou que eles eram o centro. Só se for na cabeça dele.

Vamos conversando.



 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Livros

  " O livro de Marshall B. Reinsdorf e Louise Sheiner oferecem, em The Measure of Economies: Measuring Productivity in an Age of Technological Change, uma análise pertinente e necessária ao panorama económico contemporâneo. Este trabalho, publicado em 2024, desafia os métodos tradicionais de medição do PIB, argumentando que as práticas do século XX são inadequadas para avaliar a produtividade no contexto do século XXI, marcado pela transformação tecnológica. Com capítulos assinados por peritos em economia, a obra não se limita a apresentar os problemas inerentes às práticas actuais, mas propõe alternativas inovadoras que abrangem áreas como a economia digital, os cuidados de saúde e o ambiente. A estrutura é equilibrada, alternando entre a crítica aos métodos estabelecidos e as propostas de solução, o que proporciona uma leitura informativa e dinâmica. Um dos pontos fortes deste livro é a sua capacidade de abordar questões complexas de forma acessível, sem sacrificar a profundidad...

Já deu...

  Fernando Haddad, mais um poste criado pelo Deus Lula, disse que o cidadão é o "maestro da Orquestra". Estamos fufu. Lula não tem mais a mínima condição de ser maestro de nada, nem da sua casa, em quem manda é a Janja. É o ocaso de um projeto de poder, do lulo-petismo, que foi se transformando num culto fajuto à personalidade, nas piores personificações das ditaduras corruptas de esquerda. Lula já não consegue concatenar ideias, está cansado e sim, mto velho. Já deu.

Guerra comercial pesada