Deu uma desafogada nos mercados de ativos domésticos nesta quinta-feira (dia 22). O dólar recuou abaixo de R$ 5,50, as curvas de juros perderam a inclinação, cedendo de forma considerável, e o Ibovespa, acima dos 120 mil pontos nos últimos dias, perdeu força ao fim de mais um dia, depois que o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que poderá aumentar a taxação sobre “ganhos de capital para os mais ricos". No alívio do dólar e do juro, o sancionar do Orçamento de 2021, considerando R$ 125 bilhões em despesas fora do teto dos gastos, além do veto de R$ 20 bilhões em despesas outras, acabou repercutindo favoravelmente. Ao fim, optou-se por um veto parcial das emendas e no uso de recursos extras para o pagamento dos programas emergenciais, decorrentes da pandemia, além do auxílio emergencial no limite dos R$ 44 bilhões. Nada contra. Na verdade, ao ser criada em 2016 a "lei do teto" tinha que considerar situações limites, como a que vivemos atualmente. A agência Moody’s, ...
Sou Economista com dois mestrados, cursos de especialização e em Doutoramento. Meu objetivo é analisar a economia, no Brasil e no Mundo, tentar opinar sobre os principais debates da atualidade e manter sempre, na minha opinião essencial, a independência. Não pretendo me esconder em nenhum grupo teórico específico. Meu objetivo é discorrer sobre varios temas, buscando sempre ser realista.