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MACRO MERCADOS DIÁRIO 26/04/2021 - VAMOS EM FRENTE

Iniciamos esta semana mais focados na agenda de reformas e querendo saber como deve evoluir a CPI da Covid, a se iniciar nesta terça-feira. Será uma semana também de temporada de balanços, a se iniciar com Santander (SA: SANB11 ), VALE (SA: VALE3 ) e WEGE. Nos EUA, estaremos de olho nos pacotes de Infraestrutura e de impostos de Joe Biden, “ventilados” no mercado, a serem melhor esclarecidos. Teremos também a reunião do Fomc, quando o presidente da instituição, Jerome Powell, deve nos dar novas pistas sobre quais os próximos passos do Fed no balizamento da política monetária. Sobre o que foi decidido no Orçamento de 2021, este acabou com algumas despesas obrigatórias cortadas, algumas emendas retiradas, e a certeza de que o governo terá que negociar mais com o Centrão daqui para frente, ainda mais com a CPI da Covid dando início aos seus trabalhos nesta terça-feira. Num orçamento muito engessado, 94% das despesas são obrigatórias, o que tira muito espaço de manobra do governo nas ações...

BALANÇO SEMANAL - AGORA VAI

Foi uma semana carregada, tanto de eventos, como no astral, que ficou ainda mais pesado depois da decisão do STF ao colocar o juiz Sergio Moro em suspeição, para não esquecer a Covid, ainda no radar de todos. O Orçamento, finalmente, foi sancionado, e Jair Bolsonaro tentou passar boa impressão, participando online da Cúpula do Clima nos EUA . No STF, os ministros "garantistas" aprontaram mais uma, praticamente, inacreditável, colocando o ex-juiz Sergio Moro, verdadeiro herói nacional, como suspeito (ou parcial) na LAVA JATO! Claro! Tinha que ser sobre o Lula, já que muitos destes ministros são o que são, capangas do "sapo barbudo".  Lula, um CORRUPTO, um escroque, praticamente, saiu desta história como injustiçado e Sergio Moro como parcial sobre as decisões da LAVA JATO, em especial, no episódio do triplex do Guarujá. Foi uma tremenda "passação de pano" sobre a atuação do PT na LAVA JATO, a ponto do "ministro" Lewandowski considerar a operação ...

MACRO MERCADOS DIÁRIO 23/04/2021 - SEXTA-FEIRA INDEFINIDA

Deu uma desafogada nos mercados de ativos domésticos nesta quinta-feira (dia 22). O dólar recuou abaixo de R$ 5,50, as curvas de juros perderam a inclinação, cedendo de forma considerável, e o Ibovespa, acima dos 120 mil pontos nos últimos dias, perdeu força ao fim de mais um dia, depois que o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que poderá aumentar a taxação sobre “ganhos de capital para os mais ricos". No alívio do dólar e do juro, o sancionar do Orçamento de 2021, considerando R$ 125 bilhões em despesas fora do teto dos gastos, além do veto de R$ 20 bilhões em despesas outras, acabou repercutindo favoravelmente.  Ao fim, optou-se por um veto parcial das emendas e no uso de recursos extras para o pagamento dos programas emergenciais, decorrentes da pandemia, além do auxílio emergencial no limite dos R$ 44 bilhões. Nada contra. Na verdade, ao ser criada em 2016 a "lei do teto" tinha que considerar situações limites, como a que vivemos atualmente.  A agência Moody’s, ...

MACRO MERCADOS DIÁRIO 20/04/2021 - AINDA SOBRE O ORÇAMENTO

Continuamos “gravitando” em torno do Orçamento, a ser sancionado nesta quinta-feira, dia 22, pelo presidente Bolsonaro, e a preocupação com o ritmo da pandemia. Em novos capítulos o Congresso aprovou nesta segunda-feira Projeto de Lei que torna possível ao governo cortar despesas discricionárias, como investimentos e manutenção da máqiina pública, por decreto e não mais por lei. Busca-se neste contexto, agilizar os ajustes (ganhar em flexibilidade) e preservar as despesas obrigatórias, focadas em encargos sociais e pessoal. Uma boa notícia para o imbróglio do Orçamento. Tudo ia bem neste front, nos parecendo plausível a “costura” de um acordo sobre o veto parcial das emendas, quando veio a articuladora política do governo, chefe da Casa Civil, Vera Arruda, ligada ao Centrão, anunciando que o veto parcial ficaria em R$ 10,5 bilhões, e não R$ 16,5 bilhões como esperava o mercado e o próprio ministro Paulo Guedes. Lembremos que esta era a proposta inicial de Marcio Bittar, relator do ...

MACRO MERCADOS ESPECIAL 21/04/21 - ORÇAMENTO: FIM DO IMPASSE

Hoje é feriado no Brasil, Dia de Tiradentes, não havendo mercado, o que nos dá alguma “folga” para discorrer sobre determinado tema, sem se preocupar com o tempo exíguo do início da manhã. Falemos então hoje sobre o que que se decidiu nas negociações em torno do Orçamento de 2021, atrasado em quase cinco meses. Lembremos que este foi decidido nesta semana, depois de três debates, atropelando o do ano que vem, o PLDO de 2022, enviado desde o dia 15 de abril. Ao fim, chegou-se a um acordo, na qual, mais de R$ 125 bilhões ficaram de fora do “teto de gastos”, permitindo ao governo mais liberdade para remanejar suas despesas. Pelo PLN2, o governo poderá ajustar algumas das despesas emergenciais, com a pandemia, sem se preocupar com as regras.  Deve incluir despesas com o Pronampe, programa de crédito para pequenas empresas, R$ 10 bilhões, com o programa do BEm, na qual é possível reduzir salários e licenciar trabalhadores, sem ter que demití-los, R$ 10 bilhões, e despesas emergencia...

MACRO MERCADOS DIÁRIO 19/04/2021 - MAIS UMA SEMANA DE INSTABILIDADE

Depois de mais uma semana de muita instabilidade, mais uma, agora mais curta, pelo feriado de Tiradentes, se inicia. No foco das atenções o sancionar do Orçamento de 2021, pelo presidente Bolsonaro, havendo dúvidas se será bem sucedido, e, claro, a pandemia, ainda causando estragos. Sobre o Orçamento, não sabemos para onde o presidente deve correr, ou agindo como um populista, agradando ao Centrão, ou com a “mão pesada do Tesouro”, não cedendo às tentações, como quer Paulo Guedes. Dia 22 saberemos. Sobre a pademia, São Paulo, em fase vermelha, deve começar a flexibilizar as restrições nesta segunda-feira, muito mais por pressões externas, havendo alguma quedas nas internações pela Covid 19. São quase 14 milhões de casos desde o início, com 373.335 óbitos acumulados, 1.657 em 24 horas no domingo passado, e 42.980 novos casos. Duas boas novidades são a de que a Astrazeneca está produzindo uma vacina para combater as variantes do virus e de que a Jansen deve retomar a produção de doses n...

MACRO MERCADOS DIÁRIO: BALANÇO SEMANAL 16/04/21 - INSTABILIDADE DOMÉSTICA E CRESCIMENTO FORTE LÁ FORA

Mais uma semana intensa. No Brasil, alguns temas nortearam os mercados: crise política permanente, impasse no Orçamento e pandemia; nos EUA, a economia segue mostrando bom dinamismo, mesmo com algum risco inflacionário no “meio do caminho”. O presidente do Fed, Jerome Powell, meio que “apostando”, acha que a inflação só deve preocupar mesmo entre meados de 2022 e 2024. Isso nos parece uma leitura por demais otimista. Na Europa, também há novidades, com a economia esboçando reação, depois de superado o problema da oferta de vacinas. Retornando ao Brasil, o desenrolar do Orçamento de 2021 segue complicado. A equipe econômica quer o veto total das emendas “elaboradas” no Congresso, quase R$ 31 bilhões, e uma insustentável redução das despesas obrigatórias. O problema é que estas não podem ser “cortados”, para acomodar as emendas. Pela “lei do teto”, a cada despesa criada, algo tem que ser readequado ou cortado. A idéia do Congresso era ir “administrando” estas despesas obrigatórias e man...