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"Brasília em chamas"

Incrível!  A que ponto de degradação chegou a vida pública nacional. Já usando um título de antanho..realmente Brasília está em chamas.  Não há uma semana em que escândalos não explodam, afetando vários personagens da política do País lá no Planalto Central.  Nos últimos dias Rodrigo Janot voltou a carga autorizando a prisão dos irmão Batista e disferiu novas flechadas contra o presidente Temer, acusado de ser o líder do "quadrilhão".  Delações e depoimentos de Lúcio Funaro e de Palocci também jogaram mais lenha nesta fogueira, o primeiro envolvendo toda a cúpula dos partidos da base de apoio do governo Temer, o segundo, conhecido como "italiano", expondo as relações escusas de Lula com as empreiteiras, destaque especial para a Odebrech.

MILTON FRIEDMAN

"A Economia, enquanto ciência positiva, é um corpo de generalizações, provisoriamente acolhidas, referentes a fenômenos econômicos, passíveis de se verem utilizadas para prever as consequências de alterações das circunstâncias". Milton Friedman

Warren compra estrutura da Pilla Corretora

O mercado segue se transmutando. Ganha cada vez mais espaço o surgimento de gestoras ou corretoras virtuais, veiculadas apenas pela internet, perdendo espaço as físicas. Busca-se ao cliente mais funcionalidade e agilidade na tomada de decisões.  A gestora Warren , uma ferramenta 100% on line , anunciou nesta semana a compra da corretora gaúcha Pilla. Deve investir R$ 10 milhões e chegar a 50 mil clientes. Segundo o comunicado, a carteira de clientes não entrou no pacote, sendo incorporada apenas a estrutura da corretora para o aumento do portfólio de produtos, aumentando os de renda fixa e fundos exclusivos. É objetivo da gestora se tornar uma plataforma simples e intuitiva, onde os clientes, pelo seu perfil, investem nos portfólios sugeridos pela Warren.

Balanço Semanal

Fechamos esta semana repercutindo boas novas, como a aprovação da TLP em votação simbólica na Câmara dos Deputados, o bom encaminhamento da Reforma Tributária em Comissão Especial e o anúncio de um pacote ambicioso de 57 projetos, o que deve gerar um ganho de receita para o governo em torno de R$ 44 bilhões. No front inflacionário, de novidade tivemos um IPCA ainda comportado (0,35%), mas "repicando" em relação ao mês anterior (-0,18%). Em 12 meses o índice do IBGE, no entanto, continuou em boa trajetória de queda, passando de 2,78% para 2,68% . Falando da TLP , acabou aprovada na Câmara uma taxa já considerada um tiro com bala de prata sobre os chamados "subsídios implícitos" do BNDES. Será parametrizada pela NTN-B de cinco anos passando a valer a partir de janeiro de 2018. Cálculos do mercado indicam, por enquanto, uma taxa em torno de 8% ao ano em 2018, maior do que a projetada pela Selic, em 7%. Sobre a Reforma Tributária , apresentada em comissão es...

APERTE O BOLSO: O CALOTE VEM AÍ, artigo do Luiz Cezar Fernandes, citado acima

O próximo governo se sentirá seduzido, inevitavelmente, por um calote na dívida pública. O crescimento da dívida pública interna atingirá 100% do Produto Interno Bruto – PIB do Brasil, já na posse do próximo governo. A situação será insustentável, gerando uma completa ingovernabilidade. Os bancos, hoje cartelizados em 5 grandes organizações, têm diminuído assustadoramente os empréstimos ao setor privado e vêm aumentando, em proporção inversa, a aplicação em títulos da dívida pública. Os países que recentemente entraram em default, como a Grécia, não causaram grandes impactos internos, pois sua dívida era sobretudo externa e em grande parte pulverizada, inclusive em bancos centrais, fundos mútuos e de pensão. O caso do Brasil é essencialmente diverso. Um default nossa dívida interna implicará na falência do sistema, atingindo de grandes bancos a pessoas físicas, passando por family offices e afins. Para evitarem uma corrida bancária, as grandes instituições bancárias terão, ob...