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BOMBA DA CPI

Muito se comenta que o presidente Jair Bolsonaro já está "morto politicamente", um "pato manco", e assim deve permanecer até o fim do seu mandato. Consideram que é interesse dos esquerdistas, do lulo-petismo, e seus satélites, fazê-lo "sangrar" até o final do mandato. Não é uma boa o "impeachment" agora, porque senão assume o vice Hamilton Mourão, um personagem que pode se tornar uma pedra no sapato em 2022.  Muitos consideram que, para Mourão, não será difícil fazer um governo melhor, mais cordato, de união nacional, o que poderia lançá-lo como opção para 2022. Não que ele tivesse muita chance. Lembremos de outro vice, Michel Temer, pensado em 2018, mas logo descartado, pela fragilidade eleitoral nas pesquisas. Por outro lado, há de considerar que o general possui um "folha corrida" muito melhor do que Temer, é muito capacitado, além de um histórico ilibado, como dizem. Não tem casos de corrupção na sua ficha corrida, na sua história d...

FECHANDO A SEMANA

Quinta-feira foi dia de Relatório Trimestral de Inflação (RTI), mas também de avanços no Congresso em algumas decisões do Congresso. Na CPI da Covid tivemos dois médicos avaliando a situação da pandemia no Brasil.   No RTI o BACEN reforçou que deve manter na sua política de "normalização da política monetária" (não mais parcial), até algo em torno de 6,0% a 6,5%, próxima da neutra, talvez no ano que vem. Na próxima reunião do Copom, mais um ajuste de juro será sancionado, havendo dúvidas se em 0,75 ponto percentual ou 1,0. Atualmente, a taxa Selic se encontra em 4,25% ao ano. Disse  a instituição, no entanto, que uma deterioração das expectativas da inflação pode exigir um aperto maior. Aqui o receio maior se desloca para a inflação, mais pressioanda, pela elevação nos preços da energia elétrica.  Sobre as projeções, o BACEN elevou o crescimento do PIB em 2021 de 3,6% para 4,6%, ainda abaixo da Focus que projeta 5,0%. Esra  revisão da projeção acabou possível, p...

Ata do Copom

Terça-feira foi dia de ata do Copom e também de novas sinalizações do Fed sobre sua política de juros. Em ambas, o que se observou é que, enquanto o presidente Roberto Campos Neto, do BACEN brasileiro, se mostra bem atento, atrás da curva de juro e pronto para ser mais duro se possível, no Fed a leitura segue sendo de aguardar um pouco mais para começar a mudar o ritmo na compra de ativos e no balizamento de juro. Por lá, a leitura é de que a inflação mais elevada agora veio "puxada" pela reabertura da economia, o que gerou algum impacto nas cadeias produtivas, em desbalanceamento, com a escassez de insumos. No Brasil, no entanto, diante da crise hídrica e do receio de uma disseminação da inflação em novo patamar, não resta ao BACEN ser mais duro, ou hawkish como se fala no mercado. Depois da reunião da semana passada, quando o BACEN havia decidido por um ajuste de 0,75 ponto percentual, a 4,25%, muito se comentava que na próxima reunião de agosto o ajuste seria o mesmo, +0,7...

Como é trabalhar na Europa? Tem dicas?, de alguém da rede (Gustavo Miller)

"Se eu ganhasse R$ 1 a cada vez que escuto essa pergunta no inbox do meu LinkedIn, estaria rica (ok, talvez não considerando a cotação atual do Euro). Mas resolvi abrir a primeira edição de minha newsletter com o tema que é hors concours de interação por parte de vocês. E a inspiração é esta notícia da Folha de S. Paulo , que aponta "que se pudesse, quase a metade (47%) dos jovens brasileiros deixaria o país". Quando eu fiz meus primeiros seis meses de Portugal, em 2019, escrevi cá um artigo sobre minhas primeiras impressões . E agora, depois que fiquei mais 1 ano na Alemanha, posso fazer uns comparativos rápidos que talvez ajudem quem estiver lendo a prosseguir ou desistir do desejado sonho de um dia viver e morar no exterior. Família e amigos Sempre digo que virar imigrante é uma grande renúncia. Teus pais vão envelhecer mais rápido, teus amigos vão casar, divorciar-se e ter filhos... E você vai ver tudo isso de longe. É estar em uma festa (pelos Stories) sem ser convi...

DESASTRE: A VOLTA DO PT

Este governo se perdeu, simplesmente isso. Nada mais o q argumentar, nada a contestar.   Sua desastrosa condução na pandemia já resume tudo. Não há atenuantes, nem "nó na lingua". Nada resiste aos FATOS. E as mídias sociais, os jornais, os mostram aos montes. Só os mais fanatizados negam isso.   Claro q qdo assumiu havia uma carga contrária de muitos, que haviam perdido suas "mamatas" com os governos anteriores, muitos jornalistas da Organização GLOBO, por exemplo.   O PT, nunca, partiu para a política da confrontação, do bate-boca, sempre preferindo a "cooptação", de preferêncai dos melhores quadros da "prensa" tupiniquim. Nisso, o fez mto bem. Assumiu o capitão e começaram, gradualmente, as decisões de "cortar" estas mamatas. Fez mal? Claro que não, mas deveria haver critério e um certo cuidado. Deveria ser algo bem discreto.   Além disso, desde que assumiu ingressou numa "vibe" de que todos o queriam sabotar, estavam contra...

MP ELETROBRAS 2

Foi uma semana agitada. Vários eventos ocorreram, CPI da Covid, anuncio de reformulação do Bolsa Família, MP da Eletrobras aprovada no Senado, reuniões do Fomc e do Copom, na qual foram “sinalizadas” condutas mais duras no combate à inflação e no “tapering”, redução da compra de ativos pelo Fed, nos EUA, para os próximos meses. Falemos um pouco mais sobre a “acidentada privatização” da ELETROBRAS. A MP, enviada pela Câmara ao Senado, acabou aprovada em placar apertado, 42 votos a 37, o que demonstra não haver consenso sobre a forma como esta “privatização” foi sendo “conduzida”. Agora, a MP volta à Câmara, por ter sido alterada pelo Senado, lembrando que por ser Medida Provisória possui um prazo até o dia 22 de junho para não “caducar”. No cerne da MP a redução para menos de 50% do controle da estatal pelo governo, hoje dono de quase toda a empresa. Se a MP passar, a participação da União cai a 45%. Lembremos que esta MP nasceu no governo Temer e foi “reformatada” pela equipe do govern...

MP DA ELETROBRÁS

Foi uma quinta-feira agitada. Na CPI da Covid, Carlos Wizard, mesmo com Habeas Corpus, não compareceu, mas, meio que "coercitivamente", terá que comparecer em outra data. Em paralelo, Jair Bolsonaro já "anunciou" que o Bolsa Família sofrerá uma reformulação e o novo valor irá variar entre R$ 270 e R$ 300. A MP da Eletrobras foi aprovada no Senado, com placar apertado de 42 votos a 37, mas deve retornar à Câmara, para novas análises. No cerne desta MP, a redução para menos de 50% do controle da estatal pelo governo, hoje dono de quase toda a empresa. Se a MP passar, a participação da União passa a ser de 45%. O prazo para esta MP não caducar vai até o dia 22/junho. MP Eletrobrás. O senador Marcos Rogério apresentou um "substitutivo", alterando alguns pontos da MP, enviada da Câmara, mas não mexendo com os chamados "jabutis", medidas estranhas à proposta original do governo. Dentre estes pontos alterados: (1) ampliação e nova costura regional do vo...