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Algumas reflexões

Segunda semana de governo reeleito. O mercado esperava o anúncio da equipe econômica e medidas com destaque para a área fiscal. Frustração total por enquanto. Dilma preferiu ignorar a ansiedade dos investidores e articular outras decisões, como refazer a base de apoio no Congresso. Na verdade, ela pretende anunciar algo depois do encontro do G-20 no dia 17/11. Enquanto isto, deve manter Mantega para absorver as várias notícias econômicas negativas: Déficit fiscal de setembro, de R$ 25,5 bilhões, recorde desde o Real; elevação tempestiva do juro básico a 11,25%, segundo o Copom, talvez para servir de contraponto à péssima notícia no setor público; crédito se expandido além do previsto, 1,7% em setembro; e ainda muitos escândalos respingando na Petrobras, como a negativa de uma empresa de auditoria em auditar o balanço da empresa. O diretor da Petroflex, indicado em 2004, no governo Lula, acabou saindo. De novidade nesta reunião a decisão de reajustar o preço da gasolina, em torno de 5%...

Mais Lisa

"Não é o nome do ministro da Fazenda per se. É a sinalização e execução de política pelo governo. Esta é   a fotografia que a agência de classificação de risco vai avaliar, junto com que medidas econômicas o Congresso vai aprovar. Mudança do ministro não indica mudança de política econômica", avalia a S&P.

Mais Lisa

"O País, porém, tem o risco de ter a avaliação de crédito piorada pela S&P. Se acreditarmos que houve um passo atrás no   comprometimento com a política econômica, se houver deterioração em indicadores importantes, podemos pensar em ações negativas no rating", afirmou Lisa.

S&Poor`s

"A sinalização de mudanças do novo governo e a execução da política econômica de Dilma Rousseff serão   fatores-chaves para determinar a trajetória da classificação de risco da economia brasileira". Esta é a opinião da diretora-gerente de ratings   soberanos da Standard & Poor's (S&P), Lisa Schineller .