Pular para o conteúdo principal

Algumas reflexões

Segunda semana de governo reeleito. O mercado esperava o anúncio da equipe econômica e medidas com destaque para a área fiscal. Frustração total por enquanto. Dilma preferiu ignorar a ansiedade dos investidores e articular outras decisões, como refazer a base de apoio no Congresso. Na verdade, ela pretende anunciar algo depois do encontro do G-20 no dia 17/11. Enquanto isto, deve manter Mantega para absorver as várias notícias econômicas negativas: Déficit fiscal de setembro, de R$ 25,5 bilhões, recorde desde o Real; elevação tempestiva do juro básico a 11,25%, segundo o Copom, talvez para servir de contraponto à péssima notícia no setor público; crédito se expandido além do previsto, 1,7% em setembro; e ainda muitos escândalos respingando na Petrobras, como a negativa de uma empresa de auditoria em auditar o balanço da empresa. O diretor da Petroflex, indicado em 2004, no governo Lula, acabou saindo. De novidade nesta reunião a decisão de reajustar o preço da gasolina, em torno de 5%, devendo ocorrer em dezembro, para reduzir o impacto sobre os índices de inflação neste ano, já no limite do teto do sistema de metas. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

BDM 181024

 China e Netflix contratam otimismo Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato* [18/10/24] … Após a frustração com os estímulos chineses para o setor imobiliário, Pequim anunciou hoje uma expansão de 4,6% do PIB/3Tri, abaixo do trimestre anterior (4,7%), mas acima da estimativa de 4,5%. Vendas no varejo e produção industrial, divulgados também nesta 6ªF, bombaram, sinalizando para uma melhora do humor. Já nos EUA, os dados confirmam o soft landing, ampliando as incertezas sobre os juros, em meio à eleição presidencial indefinida. Na temporada de balanços, Netflix brilhou no after hours, enquanto a ação de Western Alliance levou um tombo. Antes da abertura, saem Amex e Procter & Gamble. Aqui, o cenário externo mais adverso influencia os ativos domésticos, tendo como pano de fundo os riscos fiscais que não saem do radar. … “O fiscal continua sentado no banco do motorista”, ilustrou o economista-chefe da Porto Asset, Felipe Sichel, à jornalista Denise Abarca (Broadcast) para explicar o pa...

NEWS 0201

 NEWS - 02.01 Agora é com ele: Galípolo assume o BC com desafios amplificados / Novo presidente do Banco Central (BC) agrada em ‘test drive’, mas terá que lidar com orçamento apertado e avanço da agenda de inovação financeira, em meio a disparada no câmbio e questionamentos sobre independência do governo- O Globo 2/1 Thaís Barcellos Ajudar a reverter o pessimismo com a economia, administrar a política de juros, domar o dólar e a inflação — que segundo as estimativas atuais do mercado deverá estourar a meta também este ano —, além de se provar independente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, são os maiores desafios de Gabriel Galípolo à frente do Banco Central (BC). Mas não são os únicos. Com o orçamento do BC cada vez mais apertado, o novo presidente do órgão tem a missão de dar continuidade à grande marca de seu antecessor, Roberto Campos Neto: a agenda de inovação financeira. Também estão pendentes o regramento para as criptomoedas e um aperto na fiscalização de instituições...

Várias contribuições